terça-feira, 3 de maio de 2011

A MÃO DE DEUS


Alentado por doces ilusões
Quem não gosta de ser e não se cansa
De ter alguém consigo entre foliões
No lirismo invulgar da contra dança?

Logo mais, entre sombras e clarões
Em pelo de cordeiro sem tardança
Já tarde, marginais, aos encontrões
Chegam das cercanias à festança

A alta roda não com plebeus
Mistura traz, por vez centopéia
Diz o anfitrião: " Mateus, primeiro, os teus".

Mas na festança ninguém teve a idéia
De entrar em rixa, pois a mão de Deus
Fez sustar o clamor de uma odisséia.

Sinésio Cabral

Poeta varzealegrense e dia 21 de maio não perca a reunião de implantação da academia varzealegrense de letras participem

Nenhum comentário:

Postar um comentário