domingo, 31 de março de 2013
Faleceu cantor Osvaldo Nascimento
OSVALDO NASCIMENTO 1946 – 2013
CANTOR OSVALDO NASCIMENTO PROMOVIDO ÀS MANSÕES CELESTIAIS
Lamentavelmente o povo de Deus perdeu no último sábado, 23.03.2013, um de seus maiores e pioneiros interpretes, Osvaldo Nascimento.
O cantor começou sua carreira nos anos 70, tendo gravado 42 trabalhos, Lançou canções que marcaram as Igrejas nos anos 70/80 tais como; Passa por aqui Senhor, Mãos Ensaguentadas de Jesus, Eu quero ver, Sofrer por Jesus, Sua Majestade, Fogo do Senhor e outras dezenas de canções.
Passou pelas gravadoras mais respeitadas da época: Crow, Bandeira branca, Bom Pastor, Doce Harmonia, Louvores do Coração, Som Evangélico e outras. Abriu sua própria gravadora, primeiro na Avenida Liberdade, transferindo-a depois para a conhecida Rua Conde de Sarzedas em São Paulo,
OSVALDO NASCIMENTO fez uma linda parceria com os maestros Alirio Misael e Melk Carvalhedo, com os quais gravou mais de 250 cantores, Lançou nomes que gravaram por ele pela primeira vez, tais como Vanilda Bordiere, Eduardo Silva, Wagner Roberto e tantos outros, Produziu também Joel e Jonas,(Deus dos campeões / Estou Contigo / Palavras / Maior Alegria) Nicolete (A Fonte), Ozeias De Paula (Paz e Comunhão), Jorge Biná, Ziran Araújo, Niltinho, Moisé Borguete,Triunfo, Saulo Nogueira e outras centenas.
Osvaldo também investiu na carreira musical de suas três filhas; Adriana Nascimento, Andrea Nascimento e Alessandra Nascimento, Todas tiveram boa aceitação vendendo milhares de lps e cds na época.
Osvaldo Nascimento,depois entrou num período difícil, tendo passado por turbulências financeiras, Sua gravadora fechou, vendeu seus bons títulos a outras gravadoras e começou a comercializar Bíblias, harpas e reproduzir alguns materiais,
A partir de então passou a ser visto em alguns eventos pelas portas das Igrejas e ginásios com seu material, Seus últimos dias foi como pastor e relançando seus trabalhos.
Fica nossa gratidão a Deus por essa vida, Registrmaos nosso sentimento à família. Foi um grande colaborador da obra de Deus em Cubatão, mormente da Assembleia de Deus.
Osvaldo Nascimento faleceu na noite deste sábado, aos 67 anos, vitima de uma parada cardíaca. Seu velório foi neste domingo e o enterro nesta segunda. Estiveram presentes à cerimônia importantes nomes da música evangélica amigos e familiares. Seu corpo foi sepultado em Osasco-SP.
Fonte: Blog do Pr. Israel Gonçalves
terça-feira, 26 de março de 2013
A TURMA DO BALÃO MÁGICO
Turma do Balão Mágico foi uma banda infantil brasileira dos anos 80. Originou o programa infantil Balão Mágico na Rede Globo (1983-1986). Seus álbuns venderam mais de 10 milhões de cópias no Brasil.
O grupo lançou 5 álbuns, sendo uma das maiores bandas infantis da história do Brasil. Emplacou muitas músicas de sucesso, sendo as mais famosas Amigos do Peito, Superfantástico e Ursinho Pimpão. Outras músicas que ficaram na lembrança foram Baile dos Passarinhos, É Tão Lindo, Se Enamora, Tia Josefina, Barato Bom é da Barata e Tic-Tac.
Integrantes * Simony (1982-1986) - Simony foi a única integrante a ser considerada "líder" do Balão. Começou com apenas 5 anos, fazendo par no primeiro LP com Tob. Em 1986, o Balão acabou, e em 1987 fez par com Jairzinho. Simony iniciou a carreira aos 3 anos, quando começou a cantar no Raul Gil. Alguns anos depois, a CBS a chamou para participar do grupo e apresentou-a Tob. Após o 1° LP quase pronto, a dupla conheceu MIKE, o novo integrante da banda para fechar a trupe. * Tob (1982-1985) - Iniciou o grupo em 1982 junto com Simony e Mike, fazendo estrondoso sucesso; em 1985, saiu ao completar 14 anos. Tob e Simony formavam uma dupla inicialmente, e, com várias músicas românticas ao longo dos 3 LPS em que ele participou, os 2 ficaram sendo o casal do grupo. Quando o Tob saiu, a responsabilidade pelo par romântico ficou com Jairzinho, e esse par durou 2 LPS (Mais tarde formaram uma dupla). Tob entrou no Balão graças a seus dotes musicais, que desenvolvera desde pequeno. Para entrar na banda, ele fez um teste e conseguiu. Em 1985, gravou junto com a Turma uma música para o LP Grandes Nomes da MPB Especial. * Mike (1982-1986) - filho de Ronald Biggs.Iniciou o grupo em 1982 junto com Simony e Tob, e continuou até o final do grupo, apesar de sua pouca participação no último LP. Mike entrou para o Balão graças a uma grande aventura, já que seu pai fora sequestrado e Mike fez um apelo pela Tv para que libertassem Ronald Biggs. O plano deu certo e o final feliz da história fez Mike entrar para o grupo. * Jairzinho (1984-1986) - filho do cantor Jair Rodrigues, iniciou em 1984 e continuou até 1986. Com a saída de Tob, Jairzinho ficou com o vocal principal. Jairzinho ficou famoso após um show no Maracanã, que iria fazer com Pelé, mas acabou fazendo-o sozinho. E conquistou o público. * Ricardinho (1985 - 1986) - substituiu Tob, mas teve pouca participação efetiva no grupo. Na maioria das músicas do quarto disco, Ricardinho faz apenas pontas: Tic Tac, Trem Mineiro, entre outras. Existe também uma música extra com Fábio Júnior que Ricardinho e a Turma gravaram, sendo esta uma das poucas canções em que a presença dele é significativa.
segunda-feira, 25 de março de 2013
BIOGRAFIA DE JOÃO DO VALE
João Batista do Vale nasceu em Pedreiras MA em 11 de Outubro de 1934. Desde pequeno gostava muito de música, mas logo teve de trabalhar, para ajudar a família. Aos 13 anos foi para São Luís MA, onde participou de um grupo de bumba-meu-boi, o Linda Noite, como "amo" (pessoa que faz os versos). Dois anos depois, começou sua viagem para o Sul, sempre em boléias de caminhões: em Fortaleza CE, foi ajudante de caminhão; em Teófilo Otoni MG, trabalhou no garimpo; e no Rio de Janeiro RJ, onde chegou em dezembro de 1950, empregou- se como ajudante de pedreiro numa obra no bairro de Ipanema. Passou a freqüentar programas de rádio, para conhecer os artistas e apresentar suas composições, em maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por Zé Gonzaga, Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste. Em 1953, Marlene lançou em disco Estrela miúda, que também teve êxito; outros cantores, como Luís Vieira e Dolores Duran, gravaram então músicas de sua autoria. Em 1964 estreou como cantor no restaurante Zicartola, onde nasceu a idéia do show Opinião, dirigido por Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Armando Costa, que foi apresentado no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro. Dele participou, ao lado de Zé Kéti e Nara Leão, tornando-se conhecido principalmente pelo sucesso de sua música Carcará (com José Cândido), a mais marcante do espetáculo, que lançou Maria Bethânia como cantora. Como compositor, em 1969 fez a trilha sonora de Meu nome é Lampião (Mozael Silveira). Depois de se afastar do meio musical por quase dez anos, lançou em 1973 Se eu tivesse o meu mundo (com Paulinho Guimarães) e em 1975 participou da remontagem do show Opinião, no Rio de Janeiro. Tem dezenas de músicas gravadas e algumas delas deram popularidade a muitos cantores: Peba na pimenta (com João Batista e Adelino Rivera), gravada por Ari Toledo, e Pisa na fulo (com Ernesto Pires e Silveira Júnior), baião de 1957, gravado por ele mesmo. Em 1982 gravou seu segundo disco, ao lado de Chico Buarque, que, no ano anterior, havia produzido o LP João do Vale convida, com participações de Nara Leão, Tom Jobim, Gonzaguinha e Zé Ramalho, entre outros. Em 1994, Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco João Batista do Vale, prêmio Sharp de melhor disco regional. Faleceu em São Luís MA no dia 06 de Dezembro de 1996, sendo sepultado em sua cidade natal, Pedreiras.
Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha
domingo, 24 de março de 2013
ELAS POR ELAS
Hoje senti que é bem melhor
Não haver nada entre nós
Daqui pra frente
Pois você nunca percebeu
Tudo que eu quis lhe dar de meu
Sinceramente
Você tentou dizer da paz
Com tantas frases tão banais
E eu te faria feliz
Enquanto eu me enganei
Dizendo ao mundo que te amei
Você nem quis ouvir.
Hoje sentí que é bem melhor
Darmos as costas pro pior
Que está bem perto
Você vai ter que compreender
É assim mesmo que vai ser
Errado ou certo
Assim como você
Vai abrir mão do que passou
Tudo o que houve vai esquecer
Nem vai lembrar sequer
Quem sou
Elas por elas decidi
Vai ser preciso te esquecer
Para viver em paz.
MILTON CARLOS!... Deve estar cantando no Céu, entre os anjos, as estrelas, inspirando, talvez, algum poeta vivo. Saudades? Não, mais que isso: MILTON CARLOS faz falta a este mundo frívolo e imediatista de hoje. O amor que cantava era o amor que hoje já não se encontra pelas ruas deste mundo. Esse foi o poeta-sentimento do Brasil. Abençoe-nos, ó, menino, MILTON CARLOS, tão precocemente levado desta vida!... Mas Deus é quem sabe. Obrigada, MILTON CARLOS, por tua herança de amor e música.
Marisa Guria
quinta-feira, 21 de março de 2013
Canção da Terra
Letra
Tudo aconteceu num certo dia
Hora de Ave Maria
O Universo viu gerar
No princípio, o verbo se fez fogo
Nem Atlas tinha o Globo
Mas tinha nome o lugar
Era Terra,
E fez o criador a Natureza
Fez os campos e florestas
Fez os bichos, fez o mar
Fez por fim, então, a rebeldia
Que nos dá a garantia
Que nos leva a lutar
Pela Terra,
Madre Terra, nossa esperança
Onde a vida dá seus frutos
O teu filho vem cantar
Ser e ter o sonho por inteiro
Sou Sem Terra, sou guerreiro
Co'a missão de semear
A Terra, Terra,
Mas, apesar de tudo isso
O latifúndio é feito um inço
Que precisa acabar
Romper as cercas da ignorância
Que produz a intolerância
Terra é de quem plantar
A Terra, Terra,
Terra, Terra...
Pedro Munhoz
canta
O Teatro Mágico
essa letra e essa música é muito linda, tema da novela Flor do Caribe da Globoquarta-feira, 20 de março de 2013
Morre o cantor Emílio Santiago no Rio de Janeiro
O cantor Emílio Santiago, 66 anos, morreu nesta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Samaritano, no bairro de Botafogo.
Emílio Santiago morreu às 06h30, no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital, por conta das complicações causadas pelo AVC (Acidente Vascular Cerebral).
O cantor havia sido internado no hospital no dia 7 de março, com um quadro de AVC isquêmico.
A assessoria de imprensa do cantor não soube informar quando e onde será realizado o velório e enterro.
O último disco de Emílio Santiago foi Só Danço Samba (Ao Vivo), lançado em 2012.
História
Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No ínicio, foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e violão do ícone João Gilberto.
Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No ínicio, foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e violão do ícone João Gilberto.
Ainda na faculdade, começou a cantar em festivais e participou do programa de calouros A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti, que o levou a gravar o primeiro compacto: Transas de Amor. Em 1975, gravou seu primeiro disco, intitulado Emílio Santiago, que o levou a ser conhecido nacionalmente. Em 1982, venceu o festival MPB Shell, da TV Globo, cantandoPelo Amor de Deus.
Chegou em cantar em diversos bares e casas noturnas no Rio de Janeiro e em São Paulo e, em 1985, foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo. Três anos depois, recebeu o convite de Roberto Menescal e Heleno Oliveira para fazer o primeiro disco da série Aquarela Brasileira, releitura de músicas clássicas da cultura brasileira. O projeto de sete discos foi um sucesso imediato e a série ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias vendidas.
Apresentou-se na Europa e nos Estados Unidos e chegou a ser comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times, que o viu certa vez en um show no Ballroom, em Nova York. Em 2000, assinou com a Sony Music e gravou Bossa Nova, uma grande regravação de clássicos do gênero.
No ano seguinte, gravou Um sorriso nos lábios, tributo a Gonzaguinha e João Donato. O último disco de Emílio Santiago foi Só Danço Samba (Ao Vivo), lançado em 2012, o primeiro pelo selo de sua propriedade, a Santiago Music. Ao longo de sua carreira, Emílio Santiago lançou mais de 25 álbuns e quatro DVDs. Em 2013, ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode, por seu último trabalho.
http://musica.terra.com.br/morre-o-cantor-emilio-santiago-no-rio-de-janeiro,9057e7c35378d310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html
Paulo Leivas Macalão - um líder e vários olhares
Todo crente assembleiano ao participar dos cultos e dos cânticos congregacionais, e ao manusear seu hinário, logo fica familiarizado com as iniciais do seguinte autor P. L. M. As iniciais do pastor Paulo Leivas Macalão (1903-1982) estão presentes em 54 composições de sua autoria e em outras 190 versões que totalizam 244 hinos, ou seja, 38% dos 640 da atual Harpa Cristã.
Ao pesquisar sua história de vida, logo o curioso assembleiano verificará que esse senhor falecido a mais de um quarto de século foi um dos grandes líderes da Assembléia de Deus no Brasil e fundador de uma das maiores ramificações ministeriais da denominação nesse país: o Ministério de Madureira.
Os dados biográficos sobre Paulo Macalão se encontram com fartura na literatura da denominação. Após a sua morte ocorrida em 26 de agosto de 1982, dois livros sobre sua vida e obra foram lançados. O primeiro de autoria de Jefferson Magno "Paulo Macalão - A chamada que Deus confirmou" foi lançado um ano depois de seu falecimento. Três anos depois sua viúva Zélia Brito Macalão (1907-1988) publicou outro livro biográfico intitulado "Traços da vida de Paulo Leivas Macalão". Ambos os livros foram publicados pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), editora que Macalão ajudou a fundar.
Várias outras publicações da CPAD que trazem biografias de seus pioneiros e grandes líderes sempre mencionam Paulo Macalão, pois afinal seu ministério e a trajetória da denominação se entrelaçam por mais de 50 anos. Como já foi citado, o hinário oficial da igreja carrega até hoje sua marcas. A Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) tem na sua pessoa um dos responsáveis pelo estatuto feito em 1946, e a CPAD encontrou nele um dos seus principais entusiastas (se bem que a principio Macalão foi contra o projeto de fundação de uma editora própria para a denominação).
É importante lembrar quase todas as publicações oficiais predominam a narrativa romântica, heróica e edificante para relatar a vida desse pioneiro, e de outros também. Ao ler a biografia (ou hagiografia) de P. L. M. o leitor na verdade, em alguns momentos tem a impressão de estar conhecendo um homem superior, imune às paixões e vaidades que caracterizam todos os mortais.
A memória de Macalão é entre os assembleianos (principalmente os de Madureira) venerada, e os predicados para enaltecê-lo são evidentes. Basta uma rápida leitura em qualquer site das igrejas filiadas ao Ministério de Madureira para se chegar a essa conclusão. Um exemplo claro dessa constatação se verá no site da Assembléia de Deus de Volta Redonda, cujo pastor David Cabral é o autor do livro intitulado "Assembléia de Deus - A outra face da História". Neste site, cujo texto foi adaptado da obra já citada, Macalão é chamado de patriarca e "Apóstolo do século XX" e sua carreira ministerial enaltecida, sendo reverenciado pelo seu pioneirismo e visão do trabalho evangelistíco.
Certamente Paulo Leivas não foi o primeiro líder assembleiano, e nem será o último a receber páginas e tintas de menções honrosas e elogios variados. Gunnar Vingren, um dos fundadores da Assembléia de Deus mesmo sendo contrariado e derrotado nas decisões eclesiásticas da cúpula assembleiana, tem sua memória exaltada e seu pioneirismo destacado nas múltiplas publicações dos ministérios da denominação.
Mas o que importa nessas publicações sem dúvida alguma, é a utilização da biografia de determinado pioneiro para a edificação dos fiéis e conservação da unidade eclesiástica. O líder retratado é o exemplo a ser seguido, é o herói cujo sacrifício não se pode esquecer; e é em torno dessas histórias de vida engrandecidas, que os atuais líderes procuram ganhar legitimidade e manter unidos seus rebanhos de fiéis para seguir em seus projetos de poder denominacional.
Dessa forma uma riqueza de detalhes do biografado se perde, as características mais marcantes de sua personalidade se esquecem, e fica-se longe de mostrar o lado humano e social de uma vida; rica em histórias e fatos, os quais ajudam a compreender a própria formação da igreja e a sociedade na qual ela esta inserida. Para se extrair algo a mais como diz Freston "é preciso ler, entre as linhas extraordinárias, as entrelinhas comuns; ou seja, colocar os pés dos heróis docéticos novamente no chão".
Assim milhares de crentes conhecem Paulo Macalão apenas pelo viés oficial, onde a vida desse grande líder é filtrada de todas as formas, chegando até nós somente algumas particularidades que de maneira alguma satisfazem a todos aqueles que procuram se aprofundar na história da denominação.
Fontes:
ARAÚJO, Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
DANIEL, Silas. História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
www.cadevr.com.br/historicoFundacao
terça-feira, 19 de março de 2013
COMO EVITAR SER UM VIZINHO BARULHENTO
*Leve em conta seus vizinhos quando fizer algo barulhento, e avise-os com antecedência.
* Coopere caso um vizinho lhe peça para reduzir o barulho.
* Entenda que seu prazer não deve levar à aflição de seu vizinho.
*Lembre-se de que o barulho e as vibrações passam facilmente por corredores e pisos.
* Use abafadores nos aparelhos domésticos barulhentos.
*Tenha alguém que possa chamar em casos de alarmes falsos da casa ou do carro.
* Não execute trabalhos barulhentos nem use aparelhos tarde da noite.
* Não toque música tão alta que incomode os vizinhos.
*Não deixe cães sozinhos por longos períodos.
*Não permita que crianças pulem no chão, perturbando os vizinhos de baixo.
* Não buzine, não bata portas nem acelere motores à noite.
Revista Despertai! de 08/11/1997 Pag. 6
segunda-feira, 18 de março de 2013
ACRÓSTICO DOMINGUINHOS
DOMINGUINHOS nasceu em 1941
O precoce prodígio do Sertão
Mensageiro da sanfona e do baião
Indomável como o chão dos Inhamuns
Natural do Sertão de Garanhuns
Glória viva e referência brasileira
Um guerreiro nordestino na trincheira
Implacável tem a música por doutrina
Na garganta canta as glórias nordestinas
Hino vivo de louvor à nossa terra
Operário padrão do ¨pé de serra¨
Soberano no fole da concertina
DOMINGUINHOS é a vida do Sertão
O cantador do Nordeste por ofício
Muito jovem partiu para sacrifício
Impetuoso na puxada do baião
Na alma, no sangue, DNA e coração
Geneticamente dotado em sua saga
Um belo dia topou com Luiz Gonzaga
Iluminado cantador dos queixumes nordestinos
No lugar e hora certos cruzava com seu destino
Homem da terra, sua emoção veio à tona
Observando um garoto menor do que a sanfona
Sua mão e seu amor estendeu para o menino.
DOMINGUINOS aceitou o seu padrinho
O procurando uns sete anos depois
Mistura fina pra fazer baião de dois
Imortais do planeta nordestino
Nunca mais seu LUIZ lutou sozinho
Guia certa para os rumos do forró
União pra fazê-lo bem melhor
Intravenaram-no, com a urbanização
Num momento difícil do baião
Hostilizado, andarilho e peregrino
O forró retomava o seu destino
Sacerdócio do menino de Chicão.
DOMINGUINHOS nas suas horas vagas
Ostentava com amor seu instrumento
Misturava outros ritmos do momento
Influências oriundas de outras plagas
No entanto sem trair Luiz Gonzaga
Garanhuns, uma saudade insistente
Uma prova de amor forte e pungente
Induzida pela força da paixão
Na cabeça; esperança, fantasia e ilusão
Homem forte, como forte é sua crença
O destino decretou justa sentença
Sanfoneiro nordestino, nasceu pra tocar baião
DOMINGUINHOS, foi simbora do Sertão
Oprimido como quem não tem vez
Motivado por excesso de escassez
Imbuído dos projetos do baião
Na coragem arrumou seu matulão
Gargarejando soluços de saudade
Ultrajado por deixar sua cidade
Indeciso na hora da despedida
Na história foi um ponto de partida
Hospedeiro da cultura nordestina
Os seus sonhos na alma cristalina
Seu sorriso era uma lição de vida
DOMINGUINHOS foi pro Rio de Janeiro
Onde começou o seu trabalho
Muitas vezes, sem caminho e sem atalho
Intimidado como qualquer forasteiro
Nessa época só se falava em roqueiro
Guitarrista, bossa nova, tropicália e festivais
Ufanista Jovem Guarda, sem tradições culturais
Implantava o modismo no País do apagão
Nem de mal se falava do baião
Haja saco, intestino e paciência
Os movimentos vieram com tanta resistência
Sanfoneiro tocava roque nas tertúlias do Sertão
DOMINGUINHOS,é nordestinamente tinindo
Ousadia, resistência e competência no trabalho
Menestrel de Pernambuco na cidade de S. Paulo
Importantíssimo reduto para tantos nordestinos
No trajeto tortuoso do seu destino
Gotejavam acordes da sanfona
Um alento para alma, pro pensamento carona
Inexoravelmente um cantador do Sertão
Na puxada do seu fole, sucessor do Gonzagão
Herdeiro do território do Maranhão a Bahia
O filho de Garanhuns, segundo na dinastia
Subiu ao trono por mérito, no reinado do baião
DOMINGUINHOS, fez de sua discografia
Ofertório de verdade e sentimento
Misturando na sanfona uns condimentos
Insinuantemente para espalhar alegria
Nas suas tantas e memoráveis parcerias
Garimpava num cascalho de emoções
Uma penca interminável de canções
Injetando no Brasil de ponta a ponta
Na medida em que seu fole chora e ronca
Hoje os sonhos, as estradas e as ladeiras.......
O sucesso, os percalços, o cansaço e a poeira.
São detalhes das historias que ele conta
Tibúrcio Bezerra
domingo, 17 de março de 2013
Olhos-de-Mãos-dadas
A luz dos meus olhos
Fugiu da janela,
Saberei se a luz
Fora minha ou se dela?
Vago vulto se vê:
Faltam jatos nos raios.
Toda flama acabou
No festejo de ensaios.
Quão brilhantes quanto tristes
Mudas lágrimas que se cruzam
A rir dos olhos que assistem.
Um querer-de-mãos-dadas
Diluiu-se num olhar
Sem valavras veladas.
Assis Costa
sábado, 16 de março de 2013
Recife, Cidade Lendária
Eu ando pelo recife, noites sem fim
Percorro bairros distantes sempre a escutar
Luanda, luanda, onde está?
É alma de preto a penar
Recife, cidade lendária
De pretas de engenho cheirando a banguê
Recife de velhos sobrados, compridos, escuros
Faz gosto se ver
Recife teus lindos jardins
Recebem a brisa que vem do alto mar
Recife teu céu tão bonito
Tem noites de lua pra gente cantar
Recife de cantadores
Vivendo da glória, em pleno terreiro
Recife dos maracatus
Dos tempos distantes de pedro primeiro
Responde ao que eu vou perguntar:
Que é feito dos teus lampiões?
Onde outrora os boêmios cantavam
Suas lindas canções
Percorro bairros distantes sempre a escutar
Luanda, luanda, onde está?
É alma de preto a penar
Recife, cidade lendária
De pretas de engenho cheirando a banguê
Recife de velhos sobrados, compridos, escuros
Faz gosto se ver
Recife teus lindos jardins
Recebem a brisa que vem do alto mar
Recife teu céu tão bonito
Tem noites de lua pra gente cantar
Recife de cantadores
Vivendo da glória, em pleno terreiro
Recife dos maracatus
Dos tempos distantes de pedro primeiro
Responde ao que eu vou perguntar:
Que é feito dos teus lampiões?
Onde outrora os boêmios cantavam
Suas lindas canções
Capiba
sexta-feira, 15 de março de 2013
A poesia concreta de Joaquim Cardozo
Homem de formação renascentista, o calculista
de Niemeyer transgrediu todas as normas
da engenharia. Morreu triste e só
de Niemeyer transgrediu todas as normas
da engenharia. Morreu triste e só
A Brasília modernista não existiria sem Joaquim Maria Moreira Cardozo, o pernambucano que calculou os edifícios de Oscar Niemeyer. Cardozo era um intelectual da Renascença no Recife da primeira metade do século XX. Poeta (parceiro modernista de Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto), chargista, professor universitário, editor e filósofo diletante, entrou para a história da capital como o engenheiro civil que transformou possibilidades em certezas. Para Niemeyer, com quem trabalhara na Pampulha, era o brasileiro mais culto que existia.
Cardozo buscava na matemática a esbelteza, os vãos audaciosos e as curvas rabiscadas por Niemeyer. Como conseguir, nas colunas do Alvorada, que elas tocassem o chão e o teto muito delicadamente, parecendo flutuar, "leves como pena", na definição do arquiteto – e ainda assim sustentar o edifício? Cardozo desrespeitou as normas técnicas corriqueiras e chegou a uma solução. Para o arquiteto e urbanista Jeferson Tavares, da USP de São Carlos, ele alimentava "um protesto silencioso contra a obviedade".
No fim dos anos 50, as regras de engenharia estabeleciam o uso de no máximo 6% de barras de ferro nas estruturas de concreto. Cardozo pôs 20% de ferro na trama das colunas, rompendo com os modelos de cálculo em voga. Hoje, com o avanço da tecnologia e da resistência dos materiais, é possível conseguir o mesmo efeito com apenas 3% de metal.
"Cardozo foi um transgressor", diz José Carlos Sussekind, o mais recente calculista de Niemeyer, quarenta anos ao lado do arquiteto. O que era concreto armado, sorri Sussekind, virou uma trama de "aço à milanesa" na concepção de Cardozo. Não fosse ele, o ministro francês da Cultura André Malraux, em visita a Brasília, não poderia ter dito que "as colunas do Alvorada são o elemento arquitetônico mais importante desde as colunas gregas".
Cardozo inovou também nas delgadas lajes. O italiano Pier Luigi Nervi (1891-1979), o grande mestre das estruturas, capaz de pôr tudo em pé, espantou-se ao ver o Palácio Itamaraty. Ao se deter diante do mezanino do Ministério das Relações Exteriores, confessou: "Projetei uma ponte com 3 quilômetros de extensão, mas conseguir esta espessura de laje me parece bem difícil". Antes, o próprio Nervi criticara o trabalho de Cardozo, atávico rompedor de normas, por considerar que ele desrespeitava padrões estabelecidos, e essa postura era arriscada. "Mas, ao contrário do que estabelece o senso comum, a engenharia só avança quando rompe as normas", afirma o engenheiro Yopanan Rebello, diretor técnico da Ycon, de São Paulo, estudioso da obra de Cardozo. Rebello lembra uma máxima do engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, prefeito de São Paulo entre 1971 e 1973, para quem os ditames cartesianos, rigorosos, davam conta "apenas dos abismos, esquecendo-se dos buracos corriqueiros". Por isso, muitas vezes, é preciso desafiá-los.
Intuição. Na cúpula invertida da Câmara dos Deputados, Cardozo criou uma rede de anéis de aço embutidos no concreto. Niemeyer se lembra da euforia do discreto parceiro, que lhe telefonou para dizer: "Encontrei a tangente que vai permitir que a cúpula pareça apenas pousada na laje".
Até hoje não se sabe de que maneira Cardozo fazia os cálculos – a inexistência de arquivos é empecilho. "Ele intuía as estruturas e somente depois as calculava", afirma Rebello. "Os atuais programas de computador, apesar de 100% precisos, parecem ter matado a intuição." No caso de Cardozo, imaginação e engenharia andavam juntas. "As estruturas planejadas pelos arquitetos modernos são verdadeiras poesias", dizia. "Trabalhar para que se realizem esses projetos é concretizar uma poesia."
O homem que calculava morreu triste e praticamente só (era solteiro, sem filhos) em 1978, aos 81 anos. Em fevereiro de 1971, uma obra desenhada por Niemeyer e calculada por ele, o Pavilhão da Gameleira, em Belo Horizonte, desabou, provocando a morte de 68 operários. Cardozo foi inicialmente condenado, em 1974, a dois anos e dez meses de prisão. Um recurso de apelação do jurista Evandro Lins e Silva o absolveu, mas já era tarde. Chorava muito, diariamente. Nos últimos anos de vida, deprimido, sumia no corpo magro. Um ano antes de morrer foi convidado por Niemeyer, generoso, a passar um tempo com ele no Rio. Hospedado num hotel em Copacabana, ia diariamente ao escritório do arquiteto para conversar. Mas já tinha perdido parte da lucidez, num processo que se acelerara. Joaquim Cardozo é o pilar mais injustiçado da história da construção de Brasília.
A invenção de ferro
As técnicas de Cardozo
As técnicas de Cardozo
6% de ferro nas estruturas de concreto era o patamar estabelecido pelas normas internacionais nos anos 50
20% de ferro foi a quantidade usada por Joaquim Cardozo nas tramas do Alvorada
O recurso permitiu que as colunas fossem esbeltas mas fortes o suficiente para sustentar a laje do palácio.
http://veja.abril.com.br
quinta-feira, 14 de março de 2013
O BICHO
VI ONTEM um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira
quarta-feira, 13 de março de 2013
Para Sempre
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
terça-feira, 12 de março de 2013
A Macieira
"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."
Machado de Assis
segunda-feira, 11 de março de 2013
MEU AMOR
Seu sorriso doce
muito me encanta
a tua presença
A solidão espanta
Quando não te vejo
A saudade é tanta
Quando não vejo você
Fico triste a chorar
Não vejo a hora
De te encontrar
Pois você é a razão
Do meu cantar
Israel Batista
domingo, 10 de março de 2013
Frango ao Molho de Mostarda Escura
Ingredientes:
1 Kg de peito de frango
Suco de 1 limão
6 colheres (sopa) de mostarda Dijon
2 dentes de alho amassados
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de manteiga
Pimenta a gosto
1 cebola picada
2 cubos de caldo de frango
2 xícaras (chá) de vinho branco seco
1 colher (sopa) de farinha de trigo
½ xícara (chá) de água
Salsinha a gosto
1 Kg de peito de frango
Suco de 1 limão
6 colheres (sopa) de mostarda Dijon
2 dentes de alho amassados
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de manteiga
Pimenta a gosto
1 cebola picada
2 cubos de caldo de frango
2 xícaras (chá) de vinho branco seco
1 colher (sopa) de farinha de trigo
½ xícara (chá) de água
Salsinha a gosto
Lave bem o peito de frango e corte-o em pedaços pequenos (iscas), coloque-o em um recipiente e junte o suco de limão. Deixe por 10 min. Lave bem e escorra-o.
Passe a mostarda pelo frango e deixe marinar por 1 hr, na geladeira. Leve ao fogo para fritar na manteiga e azeite.
Após bem frito, o alho, a cebola, o caldo de frango, o vinho, mexa bem e tampe. Deixe cozinhar por aproximadamente 15 min, em fogo brando.
Dissolva a farinha na água e junte ao frango, mexendo até engrossar. Desligue o fogo e salpique salsinha.
Sirva a seguir.
Passe a mostarda pelo frango e deixe marinar por 1 hr, na geladeira. Leve ao fogo para fritar na manteiga e azeite.
Após bem frito, o alho, a cebola, o caldo de frango, o vinho, mexa bem e tampe. Deixe cozinhar por aproximadamente 15 min, em fogo brando.
Dissolva a farinha na água e junte ao frango, mexendo até engrossar. Desligue o fogo e salpique salsinha.
Sirva a seguir.
Rendimento: 6 porções
Tempo de preparo: 30 min + tempo de espera
Grau de dificuldade: fácil
Custo estimado em Março/2013: R$ 11,70 (variável de acordo com a região)
Tempo de preparo: 30 min + tempo de espera
Grau de dificuldade: fácil
Custo estimado em Março/2013: R$ 11,70 (variável de acordo com a região)
http://blognossasreceitas.blogspot.com.br/
sábado, 9 de março de 2013
PEDINTE
Indo para o meu trabalho, sentado no ônibus,
entrou um jovem e começou entregar uns papeizinhos, recebi e ao ler, vi que ele
pedia ajuda, que aqueles passageiros se tocassem pelo estado que ele estava
passando, no que tinha escrito naquele papel.
E eu fiquei a imagina, o que levou para que
ele chegasse aquele ponto de pedinte? Será que foi falta de oportunidade no
mercado de trabalho? Ou se foi vadiagem dele mesmo, sem coragem de trabalhar?
Não sei qual foi o motivo, mas vi quão constrangedor é para ele, viver de
ônibus e ônibus pedindo migalhas para seu sustento, não sei se para alimentos
ou para suprir algum vício. E ter que ouvir alguns passageiros comentando entre
si: “isso é um vagabundo, porque ele não vai trabalhar? Tão novo”. É eu fico
calado, pois ele sabe onde o sapato lhe aperta, e quem sou eu para julgar? Se
não quero ajudar, fico calado e não ajudo, mas não comento nada.
Trazendo essa realidade para a minha vida, eu
vivo lutando sempre, para que a vida não me derrube, e me obrigue a passar por
esse momento constrangedor. Chegou à hora de ele descer daquele ônibus, alguém
lhes deu umas medinhas, ele desceu, então ia esperar outro ônibus... Para
continuar a sua labuta. E para terminar eu espero que Deus abençoe aquele rapaz
e dê um rumo para que ele consiga sair dessa vida vexatória, mas sei que pra
sair dessa também depende dele é isso que eu penso.
Israel Batista
sexta-feira, 8 de março de 2013
COMPARE O SABÃO
Sabão em pó – Embora seja mais
utilizado para a lavagem de roupas na máquina, também pode ser usado na lavagem
manual. Contém ingredientes como branqueadores e enzimas, que agem para
aumentar o poder de limpeza e amaciar o tecido.
Sabão
líquido – A solução aquosa, além dos mesmos ingredientes e usos do sabão em
pó, pode conter outros princípios ativos para lavagens específicas: roupas
delicadas, remoção de manchas difíceis, pré-lavagem, etc. dependendo da fórmula
do produto.
Sabão
em barra – É usado na lavagem manual de roupas e permite a esfregação
mecânica em áreas específicas. Em sua composição entram óleos, gorduras e,
normalmente, soda cáustica.
Folha
Equilíbrio, Folha de São Paulo, 05/06/2008
História do Dia Internacional da Mulher
História do Dia Internacional da Mulher, significado do dia 8 de março, lutas femininas, importância da data e comemoração, conquistas das mulheres brasileiras, história da mulher no Brasil, participação política das mulheres, o papel da mulher na sociedade
História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
Marcos das Conquistas das Mulheres na História
- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
- 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres
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