Eu escrevi teu nome em cada solidão
Ah, como eu precisava entender.
Que cada desejo era ilusão mais crua
Em cada rua meus sonhos matei
Em carne viva meu riso contido
Teu nome eu não poderia dizer
Mas meu corpo pede e sangra e é só tua
Minha alma que hoje cala e me faz ver
Que o amor nem sempre é o que se espera
Que na felicidade há muito o que temer
Em prisões gritei minhas dores para os ventos
Calado vi a morte rir ao entardecer
Mas não me julgue ainda antes do final
Sob esta ponte tanto sangue irá correr
Não sou o mesmo nem os rios de lágrimas
Quem sabe ainda haja um novo amanhecer
Bruno Siebra
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