segunda-feira, 14 de junho de 2010

POEMA DISSOLUTO


eu sempre quis fazer um poema na areia do mar!
desses que sempre se dissolvem.
Bastaria um céu limpo,
uma brisa fresca,
um beijo da lua!

Depois, o mar já poderia levá-lo.
- Este mar que carrega pudores...
pois eu lavaria as desventuras
contidas, num poema desfeito
por um mar de esperanças!

Cândido Rolim

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