
Sem conforto, sem defesa,
Vivo, mas quase morrendo;
Semimorto, mas vivendo
Por mercê da natureza,
Nesta vida de incerteza
A recordar o passado;
Lamentando meu estado,
Quem já fui, hoje quem sou:
A natureza tomou
Tudo quanto tinha dado.
Antonio Marinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário