segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A QUESTÃO DA CONSCIÊNCIA


Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada (1 Coríntios 8.7).
A questão da consciência é algo sério. Nessa passagem, Paulo estava falando aos coríntios sobre comer aquilo que é sacrificado a ídolos, que nada são. Uma pessoa de consciência fraca, ao comer essas coisas, poderá ficar contaminada, e outra, vendo um servo do Senhor alimentando-se delas, também poderá escandalizar-se. Nada ganharemos nem perderemos se provarmos ou deixarmos de provar tais oferendas. O problema é que o inimigo trabalha na consciência e, desse modo, faz com que os menos fortes sofram. Fuja de tudo o que possa repercutir mal, porém, faça aquilo que poderá ajudar alguém a se livrar da condenação.
O prejuízo de um mau ensinamento – Há muitos sofrendo por causa de uma voz que os acusa, dia e noite, de terem feito algo que desagradou a Deus. Certo amigo pastor tratou de um homem e sua esposa, cuja igreja ensinava que eles teriam de pedir perdão ao Senhor sempre que se recebessem como marido e mulher. Eles, quando já não agüentavam mais, oravam, choravam diante de Deus e agiam como casal. Depois, a culpa quase os matava. Quando o pastor lhes mostrou que a Bíblia não só permitia a vida íntima deles, mas também a recomendava, sentiram-se livres daquilo que julgavam erro. Quem recebe o ensinamento de que o certo é errado e o errado é certo, se praticar o mal que aprendeu, ficará com uma dor interior que irá esmagá-lo dia a dia.
O mau caminho deve ser evitado – O culto a deuses era muito popular nos dias do apóstolo Paulo. Como hoje, as pessoas adeptas desses rituais fazem festas para aqueles que consideram deuses. Sabemos que há um só Deus e Senhor (1 Tm 2.5a), e existem seres que não passam de espíritos maus, os quais enganam os incautos. Então, por que nos deveríamos assentar à mesa dedicada a eles?
Da mesma forma, por que casais cristãos hospedam-se em motéis? Ora, em nosso país, esses são locais para encontros pecaminosos. É claro que marido e mulher, tementes ao Senhor, podem viajar para ficarem a sós e, assim, melhorarem o relacionamento íntimo, mas, se forem a um estabelecimento desses, um fraco que os vir poderá ficar confuso, escandalizar-se e abandonar o Caminho. O melhor é evitar aquilo que faça alguém se desviar da fé. Não é o local que fará um casal se amar mais, mas, sim, a disposição mental. Então, nada ganha quem vai a motéis e nada perde quem lá não põe os pés.
Devemos evitar que a nossa liberdade atrapalhe algum irmão imaturo. O certo é fugir das coisas que trarão má repercussão. Que todo filho de Deus faça somente aquilo que ajudará o próximo a se livrar da condenação. Ademais, um mau exemplo jamais será esquecido.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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