quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O GALÃ DAS NOVELAS


Amor, por vezes, à primeira vista,
Quase não passa de atração carnal
Na caverna, o homem foi primitivista.
E antropófago, porém racional.

Assim feito por Deus. Ninguém persista.
Em praticar as cenas que, em geral,
Entram pela tevê exibicionista,
Em permissão, no LAR. Ato ilegal.

Na tevê e em manchetes de jornais,
Mulheres violentadas quanto horror!
Será fala de espaço para o amor?

Se há licenciosidade entre os mortais
Egresso da caverna, em passarelas,
Na tevê de hoje, o galã das novelas.

Sinésio Cabral

*É um grande poeta varzealegrense

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