Correm os dias, passam meses, anos,
o Tempo, cruel Tempo, não descansa;
as pétalas quase secas da esperança
murcham e caem ao sopro dos enganos.
E nós ingénuos sonhadores – humanos –
fechamos nossos olhos à mudança;
esquecemos que também a Vida cansa
e perdemos os dias, meses, anos.
De Ontem, que ficou? Uma Saudade!
O Amanhã... quem sabe o que lá mora?
E enquanto pensas, o minuto foge...
Não pares nem tem pressa, na verdade,
suavemente o teu jardim enflora,
lembra-te que viver é gritar: Hoje!
Rui Nascimento
Agosto 2009
http://oquintaldomeupai.blogspot.com/
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