sexta-feira, 29 de abril de 2011

O ENGANADO E O ENGANADOR


No meu tempo de criança
Me enganaram muitas vezes
Ainda tenho a lembrança
Menino toma a CHUPETA

Porque o teu cansa
Chupeta tem outro nome
É remédio e cura dor
Criança chora com fome
Se cala com ENGANADOR

Já dizia o meu avô
Quando o meu pai chorava
Pega meu filho o DODÔ
E ele logo se calava

A melhor coisa é ser tolo
Fácil de ser enganado
É com banana é com bolo
Dizia o velho ditado
Mas CONSOLO é quem deixa
O bebê acalentado

Agora que estou crescido
Me engano com qualquer coisa
E penso que estou sabido
DODÔ, CHUPETA, não quero
Porque vai me envergonhar
ENGANADOR também não
Meu CONSOLO é só chorar.

Paulo Jesser Ferreira lima
Poeta filho de Miguel Alves de Lima

*E dia 21 de maio ocorrerá a reunião da implantação da academia de letras de Várzea Alegre. Participe desse evento lítero cultural do município

Um comentário:

  1. Gostei do poema!
    Torço que tudo dê certo e
    que Várzea Alegre e seu
    povo seja vencedor.

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