quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Padre Cícero previu a ganância do Bispo do Crato: "


O testamento deixado pelo padre diz tudo
Santo e sábio visionário, com capacidade incrível de antecipar o futuro, qualidade que lhe deu projeção mística nacional, Padre Cícero(foto) previu e preveniu seu povo contra os atuais ataques de ganância do Bispo de Crato, Fernando Panico, que agora está tentando se apossar de terreno de 746 mil metros quadrados ou levar indenização de R$ 18 milhões, sem ter direito a absolutamente nada do patrimônio religioso do Juazeiro do Norte.. Quem fizer uma leitura cuidadosa do Testamento do Padre Cícero, como fez o Juanorte nessa semana, vai identificar uma sutileza reveladora dessa previsão dele há quase 88 anos quando distribuiu seus bens sem contemplar a Diocese de Crato, que lhe massacrou em vida e após a morte, além de inimiga histórica do Juazeiro.Mais uma marca do dom profético do venerável Patriarca do Juazeiro.

Como o Juanorte mostrou na sua edição passada, conforme o Testamento Cerrado e Definitivo do Padre Cícero, a Diocese de Crato não é legatária nem herdeira dos seus bens. Primeiro, porque não merecia e não merece por tudo de ruim que praticou contra o Padre Cícero, massacrando-o, vilipendiando-o, injuriando-o, caluniando-o e colocando-o em verdadeiro inferno junto ao Vaticano. Segundo, porque, quando fez seu Testamento, já não sendo mais sacerdote e até já ex-comungado, não tinha qualquer obrigação com a Igreja. Mas, consciente da agressividade dos bispos de Crato contra Juazeiro, inimigos históricos do Juazeiro, Padre Cícero adotou uma medida cautelar em seu Testamento em forma de filigrama tal a surpreendente e inteligente sutileza. Ao lavrar o documento registrado no Cartório Machado do Juazeiro, Padre Cícero diz, claramente, que deixa para Nossa Senhora das Dores vários de seus bens, inclusive o sitio Porteiras, hoje bairro de São José, onde está o terreno vendido pelo saudoso e querido Padre Murilo Barreto ao empresário da construção civil. Francisco Pereira, e que está sendo reivindicado na Justiça, descabidamente, pelo bispo Fernando Panico. E ao destinar sua herança, Padre Cícero ressalta que esses bens deverão ficar sob os cuidados do vigário que estiver na direção da paróquia e mais ninguém. Vejam a sutileza: Padre Cícero não diz que deixa seus bens para a paróquia de Nossa Senhora das Dores, mas para Nossa Senhora das Dores. Faz uma grande diferença. Exatamente para evitar dar espaço de razão ao bispo de Crato, que aparecesse ganancioso como estáacontecendo agora, querendo dilapidar o patrimônio religioso do Juazeiro, sob a alegação mentirosa de que o patrimônio pertence à Diocese. Não. Prevendo a possibilidade dos ataques de ganância atuais do Bispado de Crato, Padre Cícero foi incisivo: deixou seus bens para Nossa Senhora das Dores para serem cuidados exclusivamente pelo vigário da paróquia, ficando, portanto, o bispo diocesano totalmente excluído dessa missão. Por isso, a ação judicial do bispo Fernando Panico, além de
agressão à memória do Padre Murilo Barreto, apontado como desonesto, e afronta ao Testamento do Padre Cícero, que não nomeou a Diocese nem Legatária nem Herdeira de nada, fica ainda mais complicada e extremamente vulnerável diante dessa sábia e sutil cautela visionária do Levita do Juazeiro. Santo e sábio,. Padre Cícero previu e preveniu Juazeiro sobre isso certamente porque tinha real noção do perigo e da ameaça representados pela Diocese de Crato para o patrimônio religioso de sua amada cidade. Antes mesmo de fazer seu Testamento ele já sentia o apetite de ganância que dominaria a Diocese quando legalizasse a distribuição de seus bens. Sabia que os bispos de Crato, os mesmos que fizeram tudo de pressão e opressão, inclusive censura canônica, para que ele devolvesse os bens aos seus devotos alegando que eram fruto de embustes ou falsos milagres, seriam os primeiros a brigar ferozmente para pegar o melhor da partilha. Ele próprio sentiu na pele a confirmação dessa previsão, ao final de sua vida, doente, abatido, quando foi forçado, na pressão e na marra, a fazer uma “doação” à Diocese de Crato, insatisfeita e reclamante por ter ficado fora do Testamento. E está documentando para a história que não foi uma “doação” qualquer. Só Deus sabe sob quais terríveis ameaças isso se deu. Por mais incrível que pareça, o Bispado de Crato conseguiu tirar do Padre Cícero bens em valor muito superior aos mais beneficiados em Testamento, os Salesianos. De acordo com relatório do escritor e historiador Paulo Machado, em seu livro “Padre Cícero entre os rumores e a verdade”, a |Diocese de Crato, que tanto condenou Padre |Cícero por ter acumulado tantos bens doados pelos seus devotos e amigos de todo o Nordeste ainda conseguiu ficar com patrimônio de valor maior ao valor do conjunto de todos os legítimos herdeiros. Ao final de sua vida em 1934, o patrimônio do Padre Cícero já tinha passado por significativas alterações desde o Testamento feito mm 1923, acrescido de muitos bens recebidos como doações nesse período. Sob pressão máxima e autoritária da Diocese de Crato,, que se aproveitou de sua condição física
debilitada, Padre Cícero acabou fazendo uma “doação” ao Bispado de bens que ele gostaria de ter deixado para os Salesianos. Entre esses bens estão Sítio Faustino e Sítio Fernando(município de Crato), Sítio Baixa Grande(município de Santana do Cariri) e Sítio São Gonçalo e Sítio São Lourenço (município de Caririaçu),, certamente, exigidos pela Diocese. Curiosamente, o valor dessa “doação” ao Bispado de Crato(calculado em 340 mil contos de réis) supera em muito o valor total dos bens destinados aos verdadeiros legatários e herdeiros do Testamento de 1923 (calculado em 250 mil contos de réis). Ou seja, sem ser legatária nem herdeira de nada, a Diocese de Crato arranjou um jeito de ficar como a maior beneficiária do espólio do Padre Cícero. Essa “doação” aconteceu em 17 de janeiro de 1934, dois meses antes dele completar 90 anos e seis meses antes de sua morte. Ao lavrar essa “doação”, Padre Cícero assinalou, porém, que a Diocese deveria aplicá-la em favor de estabelecimentos ou congregações especiais voltadas para a educação da mocidade do Juazeiro. Mas a Diocese de Crato ficou mais de 60 anos em silêncio escondendo essa “doação” e até hoje não prestou contas ao povo do Juazeiro sobre o destino do dinheiro, que deve ter sido usado todo para enriquecer o patrimônio de Crato. Portanto, vem de longe esse espírito ganancioso da Diocese de Crato sobre a riqueza do patrimônio religioso do Juazeiro. Ganância que se evidencia mais uma vez agora pelas investidas do Bispo Fernando Panico. Sua afronta ao Testamento do Padre Cícero não se refere apenas à tentativa de se apossar de terreno vendido pelo saudoso Padre Murilo ao empresário Francisco Pereira. Como já denunciou o Juanorte, antes disso, o bispo Fernando Panico assumiu o controle total do dinheiro doado pelos católicos do Juazeiro e devotos do Padre Cícero, para Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Nossa Senhora das Dores, levando tudo para Crato. É uma apropriação indébita porque os católicos do Juazeiro e devotos do Padre Cícero fazem exatamente o que ele pediu e recomendou: “Continuem a visitar o Juazeiro em romaria à Santíssima Virgem, como sempre fizeram, auxiliando a manutenção do seu culto e das instituições religiosas que aqui forem criadas e com especial menção, repito, à dos Beneméritos Padres Salesianos”. Ou seja, o dinheiro doado pelos católicos do Juazeiro e devotos do Padre Cícero é para manutenção e valorização do culto de Nossa Senhora das Dores e de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e não para a Paróquia de Nossa Senhora das Dores, como imagina o bispo levando gananciosamente todo o dinheiro da Capela do Socorro e da Basílica das Dores para Crato. Digam aos fiéis e devotos do Juazeiro: “O Bispo está levando para Crato o dinheiro que vocês doam para Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que, imediatamente, reagirão todos indignados e não doarão mais nenhum centavo”. É uma apropriação indébita e um agressão à vontade e ao espírito religioso do povo do Juazeiro e do Nordeste. Quando ao caso especifico da demanda judicial atual, onde o bispo de Crato é, claramente, barrado pelo Testamento do Padre Cícero e ainda pela sutileza de sua previsão cautelar, que tem enorme efeito jurídico, tudo caminha para sua fragorosa e merecida derrota. Já na última sexta-feira(6), a Justiça derrubou a liminar do bispo que proibia ao empresário Francisco Pereira continuar vendendo seu loteamento. Ele já está livre e desimpedido para continuar seu negócio normalmente, porque a Justiça considerou que o principal documento questionado pelo bispo, a Procuração do Padre Murilo para o empresário, é plenamente valido. Já o bispo de Crato, que começa a ser chamado de Dom Ganâncio, o melhor que tem a fazer a esta altura é desistir de sua iniciativa estapafúrdia que crescente indignação tem causado ao povo do Juazeiro, ecolocar seu olho grande de cobiça sobre outra cidade porque, como já demonstrado e do conhecimento da Justiça, o previdente Padre Cícero já deixou o patrimônio religioso do Juazeiro devidamente protegido contra esse mau olhado diocesano.


F - Juanorte
por Blog da Boa

http://catadoradeversos.blogspot.com/

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