Romanos 5:1-5
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. —Romanos 8:25
Jó 14–16
Atos 9:22-43
Em seu livro Through the Valley of the Kwai (Através do Vale do Kwai), o oficial escocês Ernest Gordon escreveu sobre os anos em que foi prisioneiro de guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Esse homem de alta estatura sofreu malária, difteria, febre tifoide, beribéri, disenteria, úlceras da selva, e, o trabalho forçado e a escassez de alimentos reduziram rapidamente o seu peso a menos de 45 quilos.
A miséria do hospital da prisão impeliu o desesperado Ernest a solicitar sua remoção para um lugar mais limpo — o necrotério. Deitado no pó da casa mortuária, ele esperou pela morte. Mas, todos os dias, outro prisioneiro vinha lavar seus ferimentos e encorajá-lo a comer uma parte da sua própria ração. Enquanto o calmo e modesto Dusty Miller buscava restaurar a saúde de Ernest, também conversava com o agnóstico escocês sobre a sua inabalável fé em Deus e lhe mostrava que — mesmo em meio ao sofrimento — há esperança.
A esperança sobre a qual lemos nas Escrituras não é um otimismo vago e insosso. Em vez disso, a esperança bíblica se reflete na forte e confiante expectativa daquilo que Deus disse, em Sua Palavra e que Ele cumprirá. A tribulação é, frequentemente, o catalisador que produz perseverança, caráter e, finalmente, esperança (Romanos 5:3,4).
Setenta anos atrás, num brutal campo de prisioneiros de guerra, Ernest Gordon aprendeu essa verdade e disse: “A fé prospera quando não há outra esperança além de Deus” (ver Romanos 8:24-25).
Cristo, a Rocha, é a nossa firme esperança.
29 de junho de 2011
Cindy Hess Kasper
publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 2º trimestre de 2011
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