Das coisas que eu sei
Nem todas me fazem saber.
Do que eu acredito,
Pouco eu consigo compreender...
Eu faço minhas leis
Só para desfazer o que rotulei.
Não quero que a vida me leve
Quero eu romper a neve
Abraçar o sol...
O céu é perto da minha janela,
Deixem que eu tire a tramela!
Talvez eu tropece em báratros
- Cactos humanos,
Explícitos, arcanos...
Meus pés não se prendem a estilhaços!
Os próximos passos firmar-se-ão
Nos traços que ora refaço.
Das coisas que eu fiz,
Todas eu quis!
Depois de fazê-las nem sempre gostei
- Ninguém é somente feliz,
Nem o amor nasce só uma vez!
Ivone Alves SOL
Publicado no Recanto das Letras
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