O canto do sabiá
Disputa os sons do tempo
Com a chuva que hora há
Cinco da manhã.
Os sons penetram na mata,
Seguem nas águas em afã.
Juntos seguimos o rumo
Da força da natureza,
No movimento noturno.
Meu sangue corre tranqüilo,
Numa energia vibrante
Sem pensar isso ou aquilo.
E o canto sobe a montanha,
A chuva penetra o chão.
Meu coração é quem ganha.
Marilene Anacleto
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