Para trás, para trás
Deus, me faça criança novamente
Nem que seja só por está noite!
E eu brincarei de cabra-cega,
Desenharei coisas irreias,
Cantarei canção que aprendi no colégio
E dormirei no colo de minha avó.
De manhãzinha atravessarei o corredor
Irei ver as plantas no quintal.
Depois, abrirei o portão
E verei o mar o mangue,
esbranquiçados de chuva.
Eu voltaria a minha infância,
Para recuperar a pureza perdida,
A inocência perdida,
Mas, a inocência é uma ilusão!
Lá longe, o suave e nostálgico
Barulho do mar.
Margarida Alencar
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