domingo, 31 de julho de 2011

Jesus: duas naturezas, uma personalidade.


Um fato que chama minha atenção é a forma como algumas pessoas, e até Igrejas, estão encarando o sacrifício de Jesus Cristo, me parece, pelo menos é a impressão que tenho, que estão fazendo uma certa relativização do sacrifício que Jesus.
É comum, infelizmente, lermos textos em Revistas, Jornais, Livros, escutarmos hinos, pregações que sugerem, outros são bem mais diretos, uma certa relativização do sacrifício de Jesus Cristo, o que, para mim, é lamentável.
Não tenho a pretensão, é bom destacar desde já, de apontar do dedo para ninguém ou tentar refutar os argumentos contrários. O objetivo deste post é, tão somente, trazer algumas considerações que entendo necessárias, principalmente de um material que acho bem interessante, para ao final cada leitor formar sua opinião e poder interagir através dos comentários.
Primeiramente, destaco que Jesus Cristo quando veio a este mundo possuía duas naturezas distintas, uma divina, herdade de seu Pai, através da operação do Espírito Santo, pela concepção sobrenatural de Maria e outra natureza, humana, que herdou de Maria.
Não posso fugir deste eixo, pois, só assim, poderei entender a extensão do significado do sacrifício de Jesus Cristo por todos nós.
Para corroborar com a compreensão, trago aos amigos leitores o seguinte texto:

“Jesus teve, no seu nascimento, duas naturezas distintas.
Pela concepção sobrenatural de Maria, Jesus herdou do seu Pai, pela operação do Espírito Santo (cf. Lc 1.35), a natureza divina com todas as suas características. De Maria Ele recebeu a natureza humana. As suas naturezas divina e humana se uniram na constituição de sua pessoa de modo perfeito. As duas naturezas não se misturaram, isto é, Jesus não ficou com sua divindade ‘humanizada’ ou com sua natureza humana ‘divinizada’. Em Caná, quando Jesus transformou água em vinho, a água deixou de ser água e passou a ser integralmente vinho (cf. Jo 2.8-10). Quando, porém, Jesus se fez homem, continuou sendo Deus verdadeiro, mesmo estando sob a forma de homem verdadeiro.
As duas naturezas operavam assim simultânea e separadamente na sua pessoa. Jamais houve conflito entre as duas naturezas, porque Jesus, como homem, seja nas suas determinações ou autoconsciência, sempre conforme a direção do Espírito Santo, sujeitava-se à vontade de Deus, de acordo com a sua natureza divina (cf. Jo 4.34; 5.30; 6.38; Sl 40.8; Mt 26.39).
Assim Jesus possuía duas naturezas e uma só personalidade, as quais operavam de modo harmonioso e perfeito, em uma união indissolúvel e eterna”. BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 66/67).

O fato de Jesus ter vindo ao mundo morrer pelos nossos pecados é a prova cabal do amor de Deus pela humanidade. Não posso aceitar, e desse entendimento não abro mão, a ideia de exclusão de qualquer das duas naturezas, divina e/ou humana, na figura de Jesus Cristo.
Não podemos aceitar que o sacrifício de Jesus pela humanidade seja relativizado e/ou resumido a realizações de sonhos e desejos materiais.
Jesus morreu pela humanidade, para que todo aquele que cresse em seu sacrifício pudesse obter a vida eterna, este é o objetivo n.° 01, que está registrado no chamo Texto Áureo da Bíblia, que se encontra em João 3.16:

16 - Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Nova Versão Internacional).

Que possamos refletir um pouco sobre os pontos aqui colocados e que venhamos dar mais valor ao sacrifício de Jesus Cristo, pois somente através deste sacrifício é que encontro perdão para os meus pecados e poderei ter a vida eterna.
Como está escrito em 2 Coríntios 4:13, parte b:

(...): Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos. (Almeida Revista e Atualizada, negritei).

Fiquem na Paz do Eterno.

Fábio José Lima

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