"Mamãe, eu já tinha algum tempo de vida... Não sei quantos dias ou meses, pois sabe como é: os nenês ainda não sabem contar! Mas eu já me considerava todinho pronto para entrar nesta vida (e eu nem sei se me seria bom ou mau). Isso iria depender muito de você!
Mas, infelizmente você vivia afastada de Deus... foi esta a triste conclusão a que cheguei, naquele dia em que você permitiu que o maligno conduzisse suas intenções, e depois de muito pensar decidiu que eu deveria morrer, falando consigo mesma: "Eu vou matar esta criança... ela não deve nascer! Mas como vou matá-la?"
Todavia, como o mundo realmente jaz no maligno, não demorou muito e logo alguém lhe indicou uma pessoa.
Pouco me importei com seu cúmplice (se um homem ou mulher). A minha preocupação era com você, mamãe; afinal eu era seu filho e ainda havia um tempo para você se arrepender e se voltar para Deus! Mas você persistiu no seu intento e foi até àquela pessoa, e assim foram marcados o dia e a hora de minha morte.
Infelizmente chegou o dia, pois o remédio que você tomara antes não conseguiu tirar-me a vida; por isso senti toda a ação violenta e cruel daqueles instrumentos.
Fui sendo cortado aos poucos até perder os sentidos e, quando percebi, já não estava mais em mim... Ao olhar, então para a direita, vi um anjo que carinhosamente me tomou no colo. Íamos subir, mas ele parou percebendo o desejo do meu coração, e olhei para me despedir de você; mas sabe o que eu vi, mamãe? Vi você se contorcendo em dores!... Prá que isso, mamãe?!
Vi também aquilo que fora o meu corpinho... estava todo mutilado! Aí, então, o anjo gentilmente me falou que estava na hora de partirmos. Eu queria levar você também, mamãe, sem me importar com o que você tinha me feito; mas não foi possível!..
Agora estou aqui no Céu louvando a Deus! Mamãe, sabe duma coisa? Tem um montão de gente aqui! Todos somos amigos e irmãos. Descobri que aqui há milhões de bebês que, como eu, também foram assassinados pelas suas mães. Imagine, há crianças de várias nações que foram vendidas a laboratórios que as trituraram para fazer creme de beleza... e a polícia desses países já descobriu que algumas chegaram aos laboratórios, e ainda vivas foram trituradas!
Mas, mamãe, aqui no Céu tudo é muito bonito... tudo é amor! Não existe tristeza, nem dor, nem ódio; nada, enfim, de ruim! Mas mesmo assim, eu me lembro de quando estava guarda- dinho dentro de você!... Gostaria tanto se você tivesse afagado meus cabelinhos e trocado minhas fraldinhas!. Você não viu meu sorriso, nem escutou o meu choro e muito menos me ouviu dizer: "Mamãe"!
Sabe, mamãe, Deus sempre está aqui conosco dando a todos, indistintamente, o Seu amor. Outro dia, pedi a Ele prá ver você. Ele então respondeu: "Entre você e sua mãe há um abismo intrans- ponível!"
Mamãe, eu não sei o que é intransponível, mas sei de uma coisa: o Céu é muito grande, porém o amor de Deus é muito maior... não tem fim! Mamãe, Deus a ama! E, a maior prova, é que Ele deu o Seu único Filho - Jesus Cristo - para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Ainda há esperança, mamãe, para todo aquele que se reconhece pecador necessitado de salvação. Não procure outro caminho, pois só há um caminho: Jesus; fora dEle não há salvação! Ele mesmo nos afirma: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo. 14:6).
Mamãe, ainda espero nos encontrarmos! Deus é muito bom e quer lhe conceder Seu perdão. Veja o que a Bíblia nos assegura, em I João 1.19: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça".
Aceite a Jesus agora mesmo! Não rejeite este apelo, pois pode ser sua última oportunidade para encontrar a real felicidade. Prove e veja o quanto Deus é bom... Procure a Igreja Evangélica mais próxima de sua casa, renda-se a Jesus, e garanta o seu lugar aqui comigo!"
Caro leitor: Se Deus permitisse a comunicação entre vivos e mortos, esta seria a real mensagem que inúmeras mulheres receberiam acerca do aborto - um autêntico recado do Céu!...
- Folheto da Cruzada Mundial de Literatura
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