E o que restam desses risos amargos
Desses goles, desses tragos, dessa noite fulgás
O que restam de tantos os passos
Se a maiorias deles foram dados para trás
O que resta da beleza, desta vil sensação
Desta mentira, dessa vil utopia
De embreagar-se de uma pequenez doentia
E depois sentir as dores de um gigante malsão
O que resta, porque fazemos, a que troco?
A tais perguntas não queremos responder
Mas a verdade é certa e sofrem os loucos
Que temem as profundezas do teu saber
Assim cala a voz deste brado rouco
Que louco morrerá tentando a vida entender.
(Sávio Nuves)
http://poesiaquemdiria.blogspot.com/
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