Várzea Alegre é rica em personagem folclóricos, em todas as décadas aparecia um cidadão que nos marcaram com a sua maneira diferente de ser. Quem não se lembra de Bugui, Degue-Degue, Catingueira, Raimunda Pinta, Margarida do Pandeiro, Zé Negão, Tonico Brás, Suissa, Geraldo Teté, Maria Edite, Chica do Rato, Maria Saruê, Zefa da Bolsa, Zefa da Perna Grossa, Maria da Dor, Luizinho, Levi, Zé de Lula, Lulu, Chico Danga, Maria Porteira, Nascisa. Enfim, sempre surgiu e ainda surgem esses personagens folclóricos para nos alegrar no cotidiano. Uma coisa que não admito é as pessoas de sã memória é judiar com apelidos esses pobres coitados desprovidos de poucas memórias. Mas como é Gostoso ver as pinturas e arrumações de Chica do Rato, ouvir a linda voz de Nascisa em troca de um gole de cachaça, e dessa mesma forma, Chico Danga tocando o seu violão desafinado também em troca de cachaça. Mas era isso que tornava diferente, que ficou mesmo marcado na história de Várzea Alegre.
Como disse anteriormente, em Várzea Alegre sempre surgem personagens novos, nesse texto vou destacar um quase anônimo, eu nem sei o seu, nome e acho que pouca gente saiba. Só o seu apelido TELHA. Ele é muito trabalhador, vive quebrando pedra, isso quando não tá embriagado, coisa rara. Quando tá embriagado, dá espetáculo no meio da rua causando risos na população. Telha é inofensivo, ele não faz mal a ninguém, o único mal é a si próprio, ele é bastante conhecido pela população da cidade. Mas para situar melhor quem é a figura de Telha, ele é filho do grande ferreiro João Goteira, que reside no bairro Varjota. Telha é mais um desses personagens que surgem para povoa a nossa cidade, e ficar conhecido pelo seu jeito diferente. Como dizia um outro personagem muito folclórico que eu conheci: "Várzea Alegre é natureza."
Israel Batista
Foto tirada por Luiz Moreira do meu arquivo
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