quarta-feira, 28 de setembro de 2011
INSTITUTO DE ARTE E CULTURA - A EXPECTATIVA CONTINUA
Várzea Alegre é terra de contrastes
Anote bem que estar falando sou eu
Pois até a inauguração de um museu
Um local para somente abrigar arte
A abertura dos contrastes já faz parte
E eu já vejo pessoas inconformadas
As que querem estar sempre informadas
Com que o que no passado se passou
Há um ano o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas
Uma casa alugada bem no centro
O governo paga o aluguel todo mês
E eu relato esse caso pra vocês
Pois se é pela arte a guerra eu entro
E se for preciso vou de mundo adentro
Pra registrar as nossas historias passadas
E no presente mantê-las arquivadas
Atentem bem para o que o poeta relatou
Há um ano o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas
A escrivaninha e a cama que ele dormia
Veio até a pena que o poeta usava
A instante que os seus livros guardava
Para o mesmo estudar teologia
Veio a tese que o mesmo defendia
Que as jumentas eram irmãs amadas
E os jumentos com suas cargas pesadas
Merecem tudo o que ele manifestou
Há um ano o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas.
Todos os livros os que são obras suas
E uma centena que eu sei que não os são
Já se encontram aqui nesse torrão
Mas as prateleiras continuam nuas
Espero que todas as idéias suas
Não sejam elas ao Leo renegadas
Elas devem serem é executadas
Ou preservadas como ele nos deixou
Há um ano o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas
Espero que todos os que são responsáveis
Pelo instituto essa nobre associação
Digam todos que o jegue é nosso irmão
Enfrentando consciência deploráveis
Pois nem sempre os comentários são afáveis
Há conterrâneos com as consciências tapadas
Com histórias do malfado contaminadas
Pois criticar foi no que se acostumou
Há um ano o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas.
Uns falam que a falta de apoio existe
E os outros que a falta é de organização
Pondo a culpa na nobre associação
O instituto que os amigos do padre insiste
De esperar já vejo muita gente triste
Pela tristeza se tornar desesperadas
Pra apressar só vejo é boca caladas
Para agir ninguém aqui se candidatou
Há um ano que o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas
É complicado é o que Falam na rua
E se ver mais se complicar a cada dia
Mas o que eu sei era que o padre merecia
Era o descanso na eterna morada sua
Que a noite sempre tem por companhia a lua
Mantendo sempre nossas mentes iluminadas
Se estas ações fossem então desburocratizadas
Não tão difícil como agora se tornou
Há um ano o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas
Por aqui meu protesto vou terminando
Parabenizo a quem forma o Instituto
Porque eu sei que cada um é muito astuto
E devem estar em suas metas trabalhando
Tem muita gente na cidade criticando
Sem saber o que acontece nas caladas
Por trás de tudo tem muitas coisas guardadas
Que o poeta nem conhecimento tomou
Há um ano o acervo aqui chegou
E as portas do museu estão fechadas
CLÁUDIO SOUSA
http://blogdosanharol.blogspot.com/
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