Eu e Pedro Bandeira
Hoje me chamam de universitário
Faço letras, pretendo me formar
Mas não fujo do meu vocabulário
De violeiro e poeta popular
De mãos poetas, prometo não deixar
De cantar as belezas do sertão
A palhoça, a noite de luar,
A macumba, a cachaça e o violão.
Juro a Deus ser o mesmo cantador
Repentista da gota, trovador
Cordelista na mesma profissão
Seresteiro do bar e da calçada
Da bodega, da feira e da latada
Onde a gente tem mais inspiração.
Pedro Bandeira
Poeta de Juazeiro do Norte
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