-A vida ao nascer, trás a sentença
Por sua inimiga, a cruel morte
Sem a vida fazer a mínima ofensa
Já em si, vítima do seu corte!
-Seja a vida, qual for não é forte
Jamais livrar-se-á dessa sentença
O passo, que der, é para a morte!
Do que fizer, é a morte a recompensa!
-É uma herança com selo de sentença
É vida, escrava de nascença
É por lei, herdeira desse corte!
-Com vida calma, louca ou bruta
sai da vida, sem ver que toda luta
Foi correndo, da vida para a morte!...
José Oliveira Neto
poeta icoense
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