Provérbios 15:1-7
A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a
estultícia. —Provérbios 15:2
Jeremias 27–29
Tito 3
Estava andando em um metrô em Minsk, Belarus, com minha amiga e sua filha, e repentinamente, caí de rosto no chão sujo de concreto. Não me recordo da queda, mas de repentinamente estar com a boca cheia de areia, pedriscos e pedregulhos. Eca! Não conseguia tirar aquilo da boca rápido o suficiente!
Não gostei do que entrou em minha boca naquela ocasião embaraçosa. Mas, as Escrituras nos ensinam que é mais importante guardar o que sai de nossas bocas. Quando o escritor de Provérbios 15 disse que “…a boca dos insensatos derrama a estultícia” (v.2), a palavra traduzida como “derrama” significa, literalmente, “explode”. Acusações imprudentes, palavras iradas e abuso verbal podem causar danos imensuráveis e vitalícios. O apóstolo Paulo falou asperamente sobre isso: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe…” (Efésios 4:29) — nada de conversa suja. Disse também: “…deixando a mentira, fale cada um a verdade…” (v.25) — nada de mentiras. E, em seguida, “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia” (v.31) — nada de assassinato do caráter. O que sai de nossas bocas deve ser proveitoso e edificante.
Vigiamos cuidadosamente o que entra em nossas bocas — e estamos certos em fazê-lo. Para honrar a Deus, devemos manter também um controle rígido sobre as palavras que saem das nossas bocas.
Cuidado com seus pensamentos — eles podem tornar-se palavras a qualquer momento.
2 de novembro de 2011
David C. Egner
Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 4º trimestre de 2011
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