De você sinto saudade
Sem poder ter alegria
Sempre com alma fria
Cheia de infelicidade
Nunca tenho a liberdade
De matar o meu desejo
Perdendo sempre o ensejo
E você nunca conhece
Meu coração entristece
No dia que não te vejo
Quando entro em tua casa
Vou logo lhe procurando
Parece que vou pisando
Num grande monte de brasa
Não te vendo me atrasa
Olho todo lugarejo
Para você eu pelejo
E você se aborrece
Meu coração entristece
No dia que não te vejo
Não sinto consolação
Quando me acho ausente
Que não te vejo presente
Chora o meu coração
Parece uma maldição
Nunca mais te dei um beijo
Nem que fosse um sobejo
A mágoa desaparece
Meu coração entristece
No dia que não te vejo
Por ti eu vivo vagando
Todo cheio de tristeza
Sem nunca ter a certeza
Do teu amor ir gozando
Vivendo só pelejando
Soltando sempre um gracejo
Com poesia manejo
Mas minha alma padece
Meu coração entristece
No dia que não te vejo
Você pode me matar
Garanto perdoar a morte
Porque sou um homem forte
Vivendo para te amar
Sem poder te desprezar
Não quero fazer despejo
Atrás de ti eu farejo
E você desaparece
Meu coração entristece
No dia que não te vejo
Vou lhe dizer a do fim
A última será tristonha
Meu coração sempre sonha
Você ao lado de mim
Porque sonho sempre assim
Ouvindo o teu gracejo
Só porque a ti almejo
Tudo ruim acontece
Meu coração entristece
No dia que não te vejo.
Joaca Rolim
Irmão de Nonato Rolim
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