Na sua confusão interior
O poeta procura se encontrar
Construindo com palavras
Algo que o mundo desprezou
As letras escritas de sangue
Plasmam seu
QI de sofrimento
O papel sorrir simiesco
Da sofreguidão vazia
Do pensador
A frase só fala para ele
Em lições de desdém e conselhos
O poeta reler contrafeito
Riscando a palavra crueldade
O lápis se mantém suado
Por entre os dedos gelados
O poeta rabisca a vida
Vendo-se num espelho de estragos.
José Cícero
Nenhum comentário:
Postar um comentário