(resposta ao poema DESENCANTO de Manuel Bandeira)
Às vezes eu acho que a vida é um porre
Assim mesmo quero teimar em viver…
Porém consciente que hei de morrer,
Não faço jamais versos como quem morre.
Da minha tristeza um poema se escorre.
Se faço meus versos estando a sofrer…
Se quero um alguém para me socorrer,
Eu sei, que o poema é quem mais me socorre.
É ele que acalma e me trás esperança…
Tal qual o sorriso de uma criança…
Que ainda é tão pouco, mas que sobrevive!
Meu verso é a vida que pulsa na veia,
É como o amor sob a lua cheia.
- Pois eu faço versos só como quem vive!
Ismael Gaião
Recife
sociedadedospoetasvivosdeolinda.blogspot.com
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