Luiza Alexandre era uma pobre mulher sofredora que na juventude teve uma desilusão de um amor não correspondido. Não sei se foi através disso que ela ficou perturbada mentalmente. Viveu por muitos anos arranchada nas matas, vivendo em moitas.Eram poucas as casas que ela frequentava. A de Pedim Bitu, na Varzinha, a Antônia de Luiz Bastião e D. Ana de Zé Bastião, no Sanharol e a casa de Fransquinha de Adelson, nos Batalhões, no Chico.Tive pavor e ódio de homem. E tinha pessoas que também ela odiava.
Um de seus caprichos era de não comer arroz na casa de Fransquinha, porque sabia que o arroz havia sido semeado por Madalena de Seu Cleemntino, irmã de Maria de Bill. Nestas casas citadas ela encontrava apoio, principalmente com a família de Seu Pedro Bitu, que chegaram a construir uma casinha para ela, que ainda hoje existe, cercada e fechada.
Como não era de costume ela demorar a andar na casa de d. Tonha de Luís Bastião, esta numa tarde de um dia no ano de 1984, salvo engano, viu um vulto a sua frente em sua casa e que disse ser Luíza Alexandre. De imediato pediu para o filho ir lá na casinha dela averiguar. Lá chegando, foi encontrado o corpo de Luiza estendido, ao pé da porta, em adiantado estado de putrefação, com sinais de havia sido atacada por cachorros depois de morta. Na época não havia aqui um IML, como hoje e nem foi feita a perícia. De imediato foi convocado um mutirão de homens que enterraram-na com muito sacrifício no mesmo local porque não havia como retirá-la mais do local. Pessoas experientes que estiveram no enterro viram marcas de sangue nas paredes da casinha,até nas partes altas da casa, dando a entender que Luiza fora atacada a pauladas por algum mal elemento.
Luiza nunca foi esquecida e algumas pessoas a tem como santa, rogando sua intercessão em alguns
casos.Se sua casinha fosse aberta ao público com certeza seria mais um ponto de peregrinação, não é uma sugestão, porque o que devemos respeitar é a decisão da família proprietária da área.
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