quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CADÊ O AMOR?


Onde estás amor?
Por que todos lhe têm
e eu não?
Serei eu o culpado,
o insensível, o equivocado?

Ou então, um egoísta,
um artista, um sem-compaixão;
aquele, que se auto-engana,
que só ama com o corpo
e nunca com o coração?

Será que morrerei
sem o conhecer,
sem o saborear,
enfim, sem o vivenciar?
Quão... Preciso de você!

Vem, amor, se achegue;
anseio-te, me aconchegue.
Não se oculte desse romântico;
quero ouvir o seu cântico,
a me levar e elevar.

Amor...
Queira-me como eu lhe quero
e permita-me vir a ser feliz,
bem sabes que só tive paixões,
mas foi a ti que eu sempre quis!

Antônio Poeta

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