domingo, 26 de dezembro de 2010
O PÃO DE CRISTO
O que se segue é um relato sobre um homem chamado Vitor.
Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava muito..
Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal.
Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
- Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele..
Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
- Que queria o pobre homem?
- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,
- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora!
- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber!
- Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram. Envergonhado, quería afastar-se correndo dali, mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia.
- Aqui tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar existe um trabalho para você. Espero que encontre.
- Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza.
- Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo.
Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.
Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O PÃO DE CRISTO!
- Um momento!, - pensou, não posso guardar o Pão de Cristo somente para mim.
Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.
- Quem sabe, este pobre homem tenha fome - pensou - tenho que partilhar o Pão de Cristo.
- Ouça - exclamou Víctor- gostaria de entrar e comer uma boa comida?
O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.
- Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente.
Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua sacola de papel.
- Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.
- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.
- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça.
Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engolí-lo com alegria.
De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e assustado.
- Tome cachorrinho. Te dou a metade - disse o menino. O Pão de Cristo alcançará tambem você.
O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria.
- Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego. Não desespere!
- Sabe? - sua voz se tornou em um susurro - Isto que comemos é o Pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!
Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono.
Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.
Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.
Disse então:
- No jornal de ontem, oferecí uma recompensa pelo resgate. Tome!!
Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você.
Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma. Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA', 'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS, DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA!
http://ministerioaovelhaperdida.blogspot.com/
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Oi Israel!
ResponderExcluirPassei para informar que voc~e foi um dos ganhadores da promoção no blog UBE. Dá uma passadinha por lá para saber como proceder para receber seu presente de Natal, ok?
http://www.ubeblogs.net/2010/12/resultado-da-promocao-literaria.html
Muito obrigada por sua participação.
Deus o abençoe.
Wilma Rejane/ Coordenadora UBE
Olá Israel, tem um desafio pra você lá no blog.
ResponderExcluirFica na paz!!
OLÁ ISRAEL, OBRIGADA PELA SUA VISITA, GOSTEI MUITO DO SEU BLOG,FICO MUITO CONTENTE QUE VC QUEIRA POSTAR MEUS TEXTOS, FIQUE A VONTADE, QUANTO MAIS A PALAVRA DO SENHOR FOR DIVULGADA, MAIS ELE SERÁ HONRADO E GLORIFICADO. DEUS O ABENÇÕE GRANDIOSAMENTE.
ResponderExcluirwww.dinaradef.blogspot.com