terça-feira, 18 de janeiro de 2011

HERÓI ANÔNIMO


Nas mãos calejadas
A biografia escrita no cabo da enxada
Em cada ruga do rosto a cicatriz viva da luta
Contra os ponteiros
No peito um coração que não cabe no corpo

Poucas letras – muita sabedoria

Um lar humilde, mas sempre de portas abertas.

A fé em um Deus do modo que ele imagina
E sabe conversar com ele – mas agradecer
Do que pedir

Este é/era meu pai
Um camponês simples, humilde e pacato,
Mas que já amansou muito burro brabo.

Mario Nogueira

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