quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Quem Somos nós Para Julgar?


Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados. Lucas 6:37
Muitos
conhecem a história daquele homem que, num dia chuvoso, saía para seu
trabalho e descobriu que todos os guarda-chuvas que estavam em casa
precisavam de conserto. Através dos anos, os filhos tinham crescido,
deixando um número de guarda-chuvas que a família ainda possuía. Na
primeira busca, encontrou quase uma dúzia. Sem muita vontade, tomou
alguns deles para levar para consertar.
No fim do dia, passou
numa lanchonete antes de voltar para casa e, ao sair, pegou por engano
um guarda-chuva que não era o dele. Antes que ele chegasse à porta, o
dono do guarda-chuva o alcançou e pediu-o de volta. O homem ficou
embaraçado e pediu desculpas.
Saiu dali, foi à loja de
consertos, pegou os guarda-chuvas consertados e tomou um ônibus. Duas
paradas à frente, entrou um senhor que logo disse: “Bem, vejo que você
foi bem-sucedido hoje.” Era o homem cujo guarda-chuva tinha sido pego
por engano no restaurante. Nenhuma explicação por parte daquele que
consertara os guarda-chuvas convenceria seu acusador de que ele era
qualquer coisa menos um ladrão de guarda-chuvas.
Essa é mais uma
demonstração de como atribuímos motivos e saltamos rapidamente para
conclusões que não estavam na ação nem na intenção da pessoa.
No sermão do monte, Jesus fez uma afirmação corajosa e um mandado difícil: “Não julguem, e vocês não serão julgados.”
Podemos
usar a palavra “julgar” de duas maneiras: pode ser o ato de discernir
ou diferenciar entre duas coisas. Falamos sobre julgar entre o bem e o
mal, o certo e o errado. Mas não é a isso que Jesus está Se referindo.
Os judeus, por exemplo, se viam melhores e mais aceitáveis a Deus do que
os gentios – especialmente os fariseus, envoltos em seu manto de
justiça própria.
Posso considerar uma pessoa e/ou grupo como
errados, mas se essa percepção me levar a desvalorizar a pessoa e/ou o
grupo, também estou errado.
“Não se ponham como norma. Não façam
de suas opiniões, seus pontos de vista quanto ao dever, suas
interpretações da Escritura, um critério para outros, condenando-os em
seu coração se não atingem seu ideal” (Ellen G. White, O Maior Discurso
de Cristo, p. 124).
Como nenhum de nós está isento de argueiro
ou trave no olho, é melhor não falar, não julgar e, antes, dar uma
olhadinha em nós mesmos.



Enviada por Fatinha Gregório via orkut

Um comentário:

  1. Oi!!! obrigada pelo comentário no meu blog;adorei as suas postagens são muito construtivas...saiba que já sou sua uguidora !!! Fica com Deus... :)

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