terça-feira, 18 de setembro de 2012
SOLANGE
Cabelos dourados que iguais não se via
Filão de ouro sobre os ombros caídos
Madeixa que desliza vadia
Sobre o corpo nu de beleza esculpido.
Leonardo já mais pintaria
Um corpo nu de igual pureza
Com traços finos da magia
Dádiva divina da Mãe Natureza.
Um homem treme de apetite
Ao vê-la banhada de sedução
Rejeita as guloseimas de Afrodite
Saciando-se de pura paixão.
Se a vida um dia me levar à quimera
Eu inerte fitando-a ficaria
Adorando a bela pantera
Que em meus braços de amor morreria.
Helanio Bezerra De Carvalho
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário