RAIMUNDO NONATO BATISTA, Natural de Varzea-alegre-CE, seus pais: JOSE BATISTA DE SOUZA e MARIA MOREIRA LIMA (bocinha), Ele saiu de Varzea-Alegre-CE em 1973 deixando toda família, Esposa:MARIA LENILDA DE SOUZA, Filhos: ISRAEL BATISTA DE SOUZA, Que na época tinha apenas 1 ano e 5 meses, e a filha caçula: SOLANGE SOUZA BATISTA, que tinha apenas 5 meses de idade.
Seus irmãos: José Batista Filho, Maria Emilia Batista - (Bibila) , Maria Batista de Sousa (Marinheira), Raimundo Batista de Lima - (Mundola), Vicente Batista Neto, Expedito Batista Lima.
Saiu com destino a Cidade de Osasco-SP. Jardim Piratininga onde La chegou e pós alguns meses depois desapareceu, não dando mais noticias aos seus familiares visto pela ultima vez por familiares que residiam no local acima mencionado.
Quem conhecer esta pessoa entre em contato pelo fone 011-7770.8587 falar com DEUZINHO BATISTA – que é seu sobrinho.
sábado, 27 de outubro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
Padre Cícero Romão Batista
Nasceu em 24 de março de 1844
História: Padre Cícero Romão Batista nascido em 24 de março de 1944, Crato (Ceará). Era filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana, conhecida como dona Quinô.
Aos seis anos de idade, começou a estudar com o Prof. Rufino de Alcântara Montezuma. Um fato importante marcou a sua infância: o voto de castidade, feito aos 12 anos, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales.
Em 1860, foi matriculado no Colégio do renomado Padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras-Paraíba. Aí pouco demorou, pois a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera-morbo, em 1862, o obrigou a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das duas irmãs solteiras.
A morte do pai, que era pequeno comerciante no Crato, trouxe sérios aperreios financeiros à família, de tal sorte que, mais tarde, em 1865, quando Cícero Romão Batista precisou ingressar no Seminário da Prainha em Fortaleza, só o fez graças à ajuda de seu padrinho de crisma, o Coronel Antônio Luiz Alves Pequeno.
Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870. Após sua ordenação retornou ao Crato, e enquanto o Bispo não lhe dava paróquia para administrar, ficou ensinando Latim no Colégio Padre Ibiapina, fundado e dirigido pelo Prof. José Joaquim Teles Marrocos, seu primo e grande amigo. No Natal de 1871, convidado pelo Prof. Semeão Correia de Macêdo, Padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro (então pertencente a Crato), e aí celebrou a tradicional Missa do Galo. O padre visitante, de 28 anos de idade, estatura baixa, pele branca, cabelos louros, olhos azuis penetrantes e voz modulada causou boa impressão aos habitantes do lugar. E a recíproca foi verdadeira.
Por isso, decorridos alguns meses, exatamente no dia 11 de abril de 1872, lá estava de volta, com bagagem e família, para fixar residência definitiva no Juazeiro. Muitos livros afirmam que Padre Cícero resolveu fixar morada em Juazeiro devido a um sonho (ou visão) que teve, segundo o qual, certa vez, ao anoitecer de um dia exaustivo, após ter passado horas a fio no confessionário do arraial, ele procurou descansar no quarto contíguo à sala de aulas da escolinha, onde improvisaram seu alojamento, quando caiu no sono e a visão que mudaria seu destino se revelou.
Ele viu, conforme relatou aos amigos íntimos, Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados à mesa, numa disposição que lembra a Última Ceia, de Leonardo da Vinci. De repente, adentra ao local uma multidão de pessoas carregando seus parcos pertences em pequenas trouxas, a exemplo dos retirantes nordestinos. Cristo, virando-se para os famintos, falou da sua decepção com a humanidade, mas disse estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo.
Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente ordenou: E você, Padre Cícero, tome conta deles! Uma vez instalado no lugarejo, formado por um pequeno aglomerado de casas de taipa e uma capelinha erigida pelo primeiro capelão Padre Pedro Ribeiro de Carvalho, em honra de Nossa Senhora das Dores, Padroeira do lugar, ele tratou inicialmente de melhorar o aspecto da capelinha, adquirindo várias imagens com as esmolas dadas pelos fiéis.
Depois, tocado pelo ardente desejo de conquistar o povo que lhe fora confiado por Deus, desenvolveu intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares, como nunca se tinha visto na Região. Dessa maneira, rapidamente ganhou a simpatia dos habitantes, passando a exercer grande liderança na comunidade. Paralelamente, agindo com muita austeridade, cuidou de moralizar os costumes da população, acabando pessoalmente com os excessos de bebedeira e a prostituição. Restaurada a harmonia, o povoado experimentou, então, os primeiros passos de crescimento, atraindo gente da vizinhança curiosa por conhecer o novo Capelão. Para auxiliá-lo no trabalho pastoral, Padre Cícero resolveu, a exemplo do que fizera Padre Ibiapina, famoso missionário nordestino, falecido em 1883, recrutar mulheres solteiras e viúvas para a organização de uma irmandade leiga, formada por beatas, sob sua inteira autoridade.
Um fato incomum, acontecido em 1º de março de 1889, transformou a rotina do lugarejo e a vida de Padre Cícero para sempre. Naquela data, ao participar de uma comunhão geral, oficiada por ele na capela de Nossa Senhora das Dores, a beata Maria de Araújo ao receber a hóstia consagrada, não pôde degluti-la pois a mesma transformara-se em sangue. O fato repetiu-se outras vezes, e o povo achou que se tratava de um novo derramamento do sangue de Jesus Cristo e, portanto, era um milagre autêntico. As toalhas com as quais se limpava a boca da beata ficaram manchadas de sangue e passaram a ser alvo da veneração de todos.
De início, Padre Cícero tratou o caso com cautela, guardando inclusive sigilo por algum tempo. Os médicos Marcos Madeira e Idelfonso Correia Lima e o farmacêutico Joaquim Secundo Chaves foram convidados para testemunhar as transformações, e depois assinaram atestados afirmando que o fato era inexplicável à luz da ciência. Isto contribuiu para fortalecer no povo, no Padre Cícero e em outros sacerdotes a crença no milagre. O povoado passou a ser alvo de peregrinação: as pessoas queriam ver a beata e adorar os panos tintos de sangue. O professor e jornalista José Marrocos, desde o começo um ardoroso defensor do milagre, cuidou de divulgá-lo pela imprensa. A notícia chegou ao conhecimento do Bispo D. Joaquim José Vieira, irritando-o profundamente.
Padre Cícero foi chamado ao Palácio Episcopal, em Fortaleza, a fim de prestar esclarecimentos sobre os acontecimentos que todo mundo comentava. Inicialmente, o bispo ficou admirado com o relato feito por Padre Cícero, porém depois, pressionado por alguns segmentos da Igreja que não aceitavam a idéia de milagre, mandou investigar oficialmente os fatos, nomeando uma Comissão de Inquérito composta por dois sacerdotes de reconhecida competência: os Padres Clicério da Costa Lobo e Francisco Ferreira Antero. Os padres comissários vieram, assistiram às transformações, examinaram a beata, ouviram testemunhas e depois concluíram que o fato era mesmo divino. O bispo não gostou desse resultado e nomeou outra Comissão, constituída pelos Padres Antônio Alexandrino de Alencar e Manoel Cândido.
A nova Comissão agiu rapidamente. Convocou a beata, deu-lhe a comunhão, e como nada de extraordinário aconteceu, concluiu: não houve milagre! O povo, Prof. José Marrocos, Padre Cícero e todos os outros padres que acreditavam no milagre protestaram. Com a posição contrária do bispo, criou-se um tumulto, agravado quando o Relatório do Inquérito foi enviado à Santa Sé, em Roma, e esta confirmou a decisão tomada pelo bispo. Todos os padres que acreditavam no milagre foram obrigados a se retratar publicamente, ficando reservada ao Padre Cícero uma punição maior: a suspensão de ordem.
Durante toda sua vida ele tentou revogar essa pena, todavia, foi em vão. Aliás, ele até que conseguiu uma vitória em Roma, quando lá esteve em 1898. Entretanto, o bispo, por intransigência, manteve-se irredutível na decisão tomada inicialmente. Cem anos depois o milagre de Juazeiro foi alvo de estudos pela Parapsicologia. Segundo estudiosos dessa ciência, um caso de aporte foi o que teria acontecido com a beata. A tese do embuste, defendida por muitos padres e escritores, foi descartada pelos parapsicólogos. Proibido de celebrar, Padre Cícero ingressou na vida política. Como explicou no seu Testamento, o fez para atender aos insistentes apelos dos amigos e na hora em que os juazeirenses esboçavam um movimento de emancipação política. Conseguida a independência de Juazeiro, em 22 de julho de 1911, Padre Cícero foi nomeado Prefeito do recém-criado município. Além de Prefeito, também ocupou a Vice-Presidência do Ceará. Sobre sua participação na Revolução de 1914 ele afirmou categoricamente que a chefia do movimento coube ao Dr. Floro Bartolomeu da Costa, seu grande amigo.
A Revolução de 1914 foi apoiada pelo Governo Federal e tinha o objetivo de depor o Presidente do Ceará Cel. Franco Rabelo. Com a vitória da Revolução, Padre Cícero reassumiu o cargo de Prefeito, do qual havia sido retirado pelo governo deposto, e seu prestígio cresceu. Sua casa, antes visitada apenas por romeiros, passou a ser procurada também por políticos e autoridades diversas. Era muito grande o volume de correspondências que Padre Cícero recebia e mandava. Não deixava nenhuma carta, mesmo pequenos bilhetes, sem resposta, e de tudo guardava cópia. Com respeito a Lampião, Padre Cícero encontrou-se com ele em 1926. Aconselhou-o a deixar o cangaço, e nunca lhe deu a patente de Capitão, como foi dito em alguns livros. Na verdade, Lampião veio a Juazeiro a convite do Deputado Floro Bartolomeu para ingressar no Batalhão Patriótico e combater a Coluna Prestes. É possível que ele tenha usado o nome do Padre Cícero para tal, pois Lampião jamais recusaria um pedido de Padre Cícero. Dr. Floro não pôde receber Lampião e seu bando, pois já se encontrava no Rio de Janeiro para onde fora doente, chegando a falecer, coincidentemente, na época em que o famoso cangaceiro visitou Juazeiro.
Como insistia em receber a patente de Capitão prometida por Dr. Floro, um dos secretários de Padre Cícero (Benjamim Abraão), convenceu Dr. Pedro de Albuquerque Uchoa, único funcionário público federal residente em Juazeiro, a assinar um documento por eles mesmos forjado, concedendo a famigerada patente, que tantos aborrecimentos trouxe ao Padre Cícero, a quem muitos escritores atribuem a autoria. A verdade é que, mais tarde, Dr. Uchoa foi chamado a Recife para se explicar junto às forças armadas sobre a concessão da patente, e ele, naturalmente temendo ser punido, não encontrou outra solução senão atribuir tudo ao Padre Cícero, certo de que ninguém seria capaz de repreender aquele virtuoso e respeitado sacerdote. Quem conhece a índole do Padre Cícero sabe perfeitamente que ele seria incapaz de praticar ato tão abjeto.
Padre Cícero é o maior benfeitor de Juazeiro e a figura mais importante de sua história. Foi ele quem trouxe para Juazeiro a Ordem dos Salesianos; doou os terrenos para construção do primeiro campo de futebol e do aeroporto; construiu as capelas do Socorro, de São Vicente, de São Miguel e a Igreja de Nossa Senhora das Dores; incentivou a fundação do primeiro jornal local (O Rebate); fundou a Associação dos Empregados do Comércio e o Apostolado da Oração; realizou a primeira exposição da arte juazeirense no Rio de Janeiro; incentivou e dinamizou o artesanato artístico e utilitário, como fonte de renda; incentivou a instalação do ramo de ourivesaria; estimulou a expansão da agricultura, introduzindo o plantio de novas culturas; contribuiu para instalação de muitas escolas, inclusive a famosa Escola Normal Rural e o Orfanato Jesus Maria José; socorreu a população durante as secas e epidemias, prestando-lhe toda assistência e, finalmente, projetou Juazeiro no cenário político nacional, transformando o pequeno lugarejo na maior e mais importante cidade do interior cearense. Os bens que recebeu por doação, durante sua quase secular existência, foram doados à Igreja, sendo os Salesianos seus maiores herdeiros.
Ao morrer, no dia 20 de julho de 1934, aos 90 anos, seus inimigos gratuitos apregoaram que, morto o ídolo, a cidade que ele fundou e a devoção à sua pessoa acabariam logo. Enganaram-se. A cidade prosperou e a devoção aumentou. Até hoje, todo ano, religiosamente, no Dia de Finados, uma grande multidão de romeiros, vinda dos mais distantes lugares do Nordeste, chega a Juazeiro para uma visita ao seu túmulo, na Capela do Socorro. Padre Cícero é uma das figuras mais biografadas do mundo. Sobre ele, existem mais de duzentos livros, sem falar nos artigos que são publicados freqüentemente na imprensa. Ultimamente sua vida vem sendo estudada por cientistas sociais do Brasil e do Exterior. Não foi canonizado pela Igreja, porém é tido como santo por sua imensa legião de fiéis espalhados pelo Brasil. O binômio oração e trabalho era o seu lema. E Juazeiro é o seu grande e incontestável milagre. Em março de 2001, em eleição promovida pelo Sistema Verdes Mares de Televisão, Padre Cícero foi escolhido O CEARENSE DO SÉCULO. Em 2002 a Diocese do Crato deu início aos estudos visando à reabilitação eclesial e histórica do Padre Cícero.
http://www.santoprotetor.com
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
RAIMUNDO DUARTE BEZERRA “PAPAI RAIMUNDO” - O FUNDADOR DE VÁRZEA ALEGRE
Uma peculiaridade que marcou Várzea Alegre, desde os tempos mais remotos, tem sido a preferência pelo nome Raimundo. Com efeito, tornou-se comum existirem Raimundos em todas as épocas e no seio de todas as famílias.
O fenômeno origina-se, em parte, na mística do santo padroeiro, todavia a verdadeira origem é ainda antiga e se assenta na figura histórica de Raimundo Duarte Bezerra, imortalizado pela alcunha afetiva de Papai Raimundo.
Passados mais de dois séculos do seu nascimento, ouve-se, hoje, com bastante freqüência, a indagação: quem foi Papai Raimundo? O que fez esse personagem tão famoso, cuja história está meio adormecida lá nos confins dos tempos?
Como resposta, podemos assegurar que Raimundo Duarte Bezerra foi o principal ascendente das origens varzealegrenses e fundador da cidade.
Nasceu em 1767, no sítio Lagoas, distrito de Canindezinho, filho de Francisco Duarte Bezerra e Bárbara de Morais Rêgo. Era neto de Bernardo Duarte Pinheiro e Ana Maria Bezerra, ele o primeiro colonizador do município de Várzea Alegre, aqui instalado em 1718, no tempo do Brasil colônia, há quase 300 anos.
Casou-se com Teresa Maria de Jesus, no dia 20 de agosto de 1788, e escolheu as terras, onde depois surgiu a cidade de Várzea Alegre, para edificar sua casa e estabelecer-se. Reza a tradição, que a casa ficava bem próxima à lagoa e que em torno dela outras habitações surgiram. Foi erigida uma capela e formou-se o embrião de um povoado que viria a ser Várzea Alegre, num futuro tão distante.
Papai Raimundo tinha ancestrais portugueses, pernambucanos, piauienses e dos Inhamuns. Sua mulher era neta de João da Cunha Gadelha, fundador do distrito de Naraniu. Do casamento nasceram oito filhos que cresceram ao lado dos pais, ocupados nos afazeres próprios de uma fazenda de plantar e criar, segundo o modelo da época. Destaque para Major Joaquim Alves, o principal responsável pela doação das terras a São Raimundo Nonato. Os registros cartoriais, apesar de algumas controvérsias, revelam que Raimundo Duarte Bezerra teve seis irmãos, com relevância para Manuel Antonio de Morais (o velho Morais) e José Bezerra da Costa, também responsáveis por numerosas proles. Mas era ele o líder e foi ele o nome que mais se identificou com as origens da cidade, por ter fixado residência aqui. Depois de ficar viúvo, Papai Raimundo contraiu um segundo casamento e dessa vez com Ana Maria dos Passos, que era filha de Antônio Correia Lima e Damiana Pereira. Desse casamento nasceram mais nove filhos. Destaque para Idelfonso Correia Lima (Major Idelfonso), que seria importante personagem na história política do vizinho município de Lavras da Mangabeira.
Rodeados de filhos, genros, noras, netos, sobrinhos e afilhados, vivia o nosso patriarca devotado ao trabalho e à família. Sua bondade era tanta que lhe valeu a alcunha afetiva de Papai Raimundo.
Faleceu em 1840 deixando com a família um legado que o tempo não destruiria. O sítio por ele implantado prosperou, tornou-se povoado, depois vila e hoje é esta cidade tão simpática, generosa, hospitaleira e progressista.
Esta é a razão pela qual ainda hoje cultuamos a memória de Raimundo Duarte Bezerra. A história reconheceu a sua importância e para nós esta terra será sempre a Várzea Alegre de Papai Raimundo.
Tibúrcio Bezerra
BIOGRAFIA DE CARLOS KLEBER
"Uma vida e uma história em tributo a sonhos e realizações"
O calendário registrava 20 de junho de 1968, quando nascia na cidade de Fortaleza - Ceará, o menino Carlos Kleber Pinheiro Correia, filho do casal Helieta Maria Pinheiro Correia e Luiz Carlos Correia Diniz. E eis que lhe é consagrada uma família na inteireza de seus quatro irmãos: Domingos Sávio Pinheiro Correia, Luiz Carlos Correia Diniz Junior, Carlos Eduardo Pinheiro Correia e Ana Karine Pinheiro Correia.
Conciliando empreendedorismo e itinerário escolar acadêmico
Dotado de forte potencial para o comércio, Carlos Kleber teve sua primeira atividade no ramo da venda de “dindins”. Tinha apenas 9 anos de idade, mas lhe parecia ser o suficiente na lida do empreendedorismo precoce e na eminência do pequeno garoto personificado em grande homem de negócios. Pena que o fim da sua prematura empresa se deu com o início das aulas. O estudo exigia dele um pouco mais de tempo.
Aos 12 anos, Kleber passou a acompanhar sua mãe, durante as viagens feitas para Manaus. Daí descobriu que poderia trazer alguns produtos, a exemplo de fitas cassete, para vender em Fortaleza. Depois disso, e já com 13 anos de idade, resolveu colocar uma granja no Sítio Confiança, de propriedade dos seus pais. Investiu e se dedicou abundantemente àquela atividade, porém, chegou a conclusão de que para lucrar, teria que vender também em domicílio. Assim o fez e conseguiu, portanto, vender toda a produção, mas devido aos estudos, não tinha como continuar no mundo dos negócios. E foi quando, mais uma vez, precisou interromper o curso desse empreendedorismo.
Considerando que o estudo se faz presente na história daqueles que sonham em vencer na vida, estava Carlos Kleber a despontar com intuitos de grandes realizações. Estudou até o 3º ano do ensino médio, no Instituto Girassol, na Capital cearense. Depois, transferiu-se para o Colégio Chiristus. E aos 15 anos, foi aprovado no vestibular para o curso de Engenharia Civil na Universidade de Fortaleza - UNIFOR, sendo que, infelizmente, não pode ingressar no curso superior, posto que ainda não havia concluído o ensino médio. O tempo passou e, enfim, com o ensino médio concluído, foi contemplado outra vez com a aprovação nos vestibulares para os cursos de Enfermagem na UECE - Universidade Estadual do Ceará e para Administração na UNIFOR. Iniciou seus estudos acadêmicos.
Aos 16 anos, começou a trabalhar na “Mudanças Confiança”, empresa do seu pai e do seu avô, homens em quem se espelhava, fosse nas ações comerciais ou na amizade com as pessoas. Nesse período, Kleber fazia Faculdade pela manhã na UECE, trabalhava à tarde e estudava na UNIFOR à noite. Mas, devido às atribuições do trabalho, não conseguiu concluir nenhum desses cursos acadêmicos.
Carlos Kleber tinha como meta: crescer, na visão de empresário. E em 1986, ainda com 17 anos, foi emancipado para poder assumir maiores responsabilidades (mesmo sabendo que sendo emancipado, qualquer coisa errada que ele fizesse, iria ser julgado como uma pessoa maior de idade). Foi para a filial da Confiança em São Paulo, e por lá ficou aproximadamente nove meses. Depois lhe ofereceram (pelo bom desempenho durante o tempo que ficou como auxiliar do departamento de tráfego) a gerência da filial de Porto Alegre. Ele aceitou a proposta, enfrentou o desafio e viu que todo e qualquer progresso configuraria mérito conquistado. A primeira visão foi desanimadora: dois caminhões quebrados, salários atrasados, inúmeras causas na justiça e no PROCON. Trabalhou de domingo a domingo, e em pouco tempo, a filial foi a primeira em vendas acima da meta. No terceiro mês de trabalho, a empresa já faturava 200% acima da meta, e por vários meses, manteve-se em primeiro lugar.
Ainda em Porto Alegre, foi diretor da AJE-RS - Associação dos Jovens Empresários do Rio Grande do Sul e diretor do SETCRGS-JOVEM, o Sindicato dos Transportadores de Carga do Rio Grande do Sul. E entre tantas congratulações, foi aí, também agraciado com o título de “Gaúcho de Coração”, concedido pelo governador Alceu Colares, em 1989. Por ter que defender a empresa de tantas causas na justiça, tomou gosto pelo campo do Direito, prestou vestibular e foi aprovado na ULBRA - Universidade Luterana do Brasil, em Esteio, mas também não chegou a concluir o curso.
Em julho de 1995, a sua capacidade empresarial ultrapassou as fronteiras e alcançou outras terras, a exemplo de Miami, onde ganhou das mãos do Prefeito David Dermer, a chave da cidade de Miami Beach, autoridade esta que fez questão de vir a Várzea Alegre, em 30 de agosto de 2003, entregar a maior comenda da cidade.
Em nome da Empresa “Mudanças Confiança”, ganhou duas vezes (em 2003 e 2004) o prêmio de personalidade do ano da Comunidade Brasileira nos Estados Unidos, pelo trabalho social, empresarial e de apoio à arte e à cultura brasileira nos Estados Unidos (Sexto e Sétimo ANNUAL BRAZILIAN INTERNATIONAL PRESS AWARD). Essa eleição é feita pela Internet. Ganhou também do governo de Miami, em 6 de outubro de 2004 - o título de amigo do Condado Miami Dade, pelos serviços sociais prestados ao condado (apoio à policia Americana). Essa condecoração foi pedida e assinada pelo Senador Americano Javier D. Souto e pelo prefeito do condado Alex Penelas. Eis que seus méritos de homem ilustre começaram aí. Foi diretor da AMCHAM - Câmara de Comércio Brasil (Estados Unidos) por dois anos.
A sua capacidade administrativa levou a empresa a abrir filiais nos Estados Unidos em Atlanta - Nova York - New Jersey - Washington DC - Boston - Los Angeles - San Francisco e Pompano Beach com mais de 100 agentes que trabalhavam para a Confiança Moving de leste a oeste dos Estados Unidos, cuja empresa tinha mais de 200 funcionários. Considera como seu maior feito comercial, nos Estados Unidos, ter conseguido franquiar a Confiança junto à maior Empresa de mudanças do Mundo, a "ATLAS VAN LINES".
Conseguiu prestar serviços para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos das Américas (Pentágono) e para a NASA (Agência Espacial Norte Americana). Fez ainda mudança para o Exército, Marinha e Força Aérea Americana para diversos países do mundo.
Através da "Mudanças Confiança", Carlos Kleber deixou a sua marca de solidariedade, apoiando as famílias das vitimas brasileiras que morreram no atentado ocorrido, em 11 de Setembro de 2001, no World Trade Center, transportando de graça algumas mudanças de brasileiros para seus familiares no Brasil.
Família conjugal - um expediente a fazer parte da vida
Carlos Kleber casou-se com Paula Mary Bezerra Correia, com quem tem dois filhos gêmeos: David Bezerra Pinheiro Correia e Gabriel Bezerra Pinheiro Correia. Porém, o tempo encerra, muitas vezes, razões que o emocional desconhece e, em clima amistoso de paz, o casal resolve construir novas vidas com destinos diferentes. Hoje, Kleber tem ao seu lado a companheira Cláudia Costa Lima, também nascida em Várzea Alegre.
Vida Social em contexto
Kleber foi fundador e diretor da ONG - Brazilian Mission, em junho de 2003, que criou em parceria com amigo José Sales, um grande companheiro nascido em Cariús e encontrado na América. Um dos projetos de destaque desta entidade foi o "Decolando", investido na educação varzealegrense e da região na visão ampla de também fazer história com a literatura, as letras e os números, premiando os melhores alunos com uma viagem a Disney.
Através dos seus avós Otacílio e Dona Rosinha, conheceu o trabalho da Casa Mãe em Várzea Alegre que assiste a crianças e adolescentes, tornando-se parceiro da entidade, doando na época uma geladeira a pedido do seu avô. Com o tempo, e após a morte do seu avô Otacílio, 08 de dezembro de 2002, foi criada a Associação Beneficente Luiz Otacílio Correia do município de Várzea Alegre, 07 de setembro de 2005, da qual é sócio fundador, entidade mantenedora da Casa Mãe.
Torrão amado - chão escolhido para a instalação do “Grupo CK” - sigla do seu nome, numa sucessão de empreendimentos e geração de emprego e renda
No final do ano 2005, Carlos Kleber escolhe residir em Várzea Alegre, desfazendo-se de todo o seu patrimônio nos Estados Unidos. Resolveu investir aqui tudo o que tinha amealhado naquele país. Construiu o Posto de Combustível, denominado Posto da Cidade I, o prédio para a empresa Vitorauto, em sociedade com seu ex-cunhado Vitorino Bezerra; depois comprou dos empresários Sival Bilica e Elias Frutuoso o Posto de Combustível S&E que em seguida passou a se chamar Posto da Cidade II. Em 2006, implantou a empresa de terraplanagem Nova Terra. Em 2007, instalou Lojas da TIM, aqui em Várzea Alegre. E em agosto de 2007, fundou em sociedade com a Empresa espanhola Resol da Espanha - a Resol do Brasil. Em 2009, ampliou as Lojas da TIM para as cidades de Icó e Iguatu. Na sequência, implantou Lojas da Vivo em 2009, na cidade do Crato, e em 2010 ampliou para as cidades de Juazeiro do Norte e Iguatu.
Em outubro de 2010, comprou as ações da Empresa Resol aos espanhóis, passando a empresa, então, a denominar-se Confplast, e ser a primeira Empresa de cadeiras plásticas do Ceará e a segunda do Nordeste, conseguindo o selo de qualidade do Inmetro.
Homenageou seus filhos David e Gabriel com a criação de mais uma Empresa - a D & G, também fundada em 2010, com a finalidade de transportar combustível para os Postos da região.
Na vida política - uma ótica de brilho e ideais
Carlos Kleber ingressou na política de Várzea Alegre pelo PTB - Partido Trabalhista Brasileiro, em 1º de outubro de 2007, do qual se desfiliou, na data de 22 de dezembro de 2010. Resolveu, portanto, ingressar no PT - Partido dos Trabalhadores, em 18 de março de 2011, cuja visão é de (politicamente) pautar trabalhos em favor do seu estimado povo, considerando feitos e lutas para o ganho no domínio da ação, sem perder de vista a sublimidade que herdou do seu avô, Otacílio Correia. Sublimidade esta congratulada no espírito empreendedor, no amor por Várzea Alegre e no gosto pela política e pela natureza.
Em um rebuscar de palavras, finalmente, pode se dizer
É esse o homem que carrega consigo, e na couraça do distintivo maior de seus projetos de vida - o lema: "Estive, estou e estarei disposto a servir a esta amada terra - Várzea Alegre - que pode contar comigo sempre".
É ele, o homem que se dedica à incansável luta de bem-servir ao torrão escolhido - para investir seus feitos sem medir quaisquer esforços. O homem que se dispõe a colaborar incondicionalmente. E eis que a razão o consagra nas páginas de um livro escrito e dedicado àqueles que fazem história, permitindo resplandecer a visão ampla de um olhar agudo e de um ínfimo que parece cósmico ao transformar ideais e sonhos em obras e realidades.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Faleceu nesta tarde de terça-feira, Dona Fransquinha, mãe do prefeito Zé Helder
Faleceu nesta tarde de terça-feira, por volta das 15h30, Francisca Máxima de Carvalho (Dona Fransquinha), mãe do prefeito de Várzea Alegre, José Helder Máximo de Carvalho (Zé Helder).
Dona Fransquinha tinha 69 anos, e em maio último, após exames para tratar de uma virose (gripe), os médicos constataram baixa imunidade, recomendando novos exames, que acabaram diagnosticando que a paciente estava com leucemia, tendo iniciado o tratamento em seguida para combater a doença.
Entretanto, o tratamento não surtiu efeitos. Nesta semana, após uma nova crise, D. Fransquinha foi levada ao Hospital São Raimundo, e de lá foi transferida para o Hospital São Francisco, na cidade do Crato, onde faleceu nesta tarde.
O seu corpo será velado em sua residência, à Rua João Alves de Menezes, no bairro Zezinho Costa (Rodoviária). Às 15h00 desta quarta-feira, haverá missa de corpo presente na igreja matriz de São Raimundo Nonato, logo após, o sepultamento no Cemitério da Saudade, nesta cidade.
Uma Guerreira
Francisca Máximo de Carvalho, nasceu no dia 29/08/ 1943, no sítio Bravas, distrito de Cariús. Casada com Manoel Máximo, teve sete filhos – José Helder Máximo de Carvalho – empresário e atual prefeito da cidade; Luzia Iêda Máximo de carvalho – professora e secretária de finanças do município; Antonieta Máximo de Carvalho – professora e atual diretora da Escola Estadual Maria Afonsina Diniz Macedo; Odilon Máximo de Carvalho – mecânico de máquinas na Poly/Ópion; Maria Socorro Máximo de Carvalho – Serventuária da Justiça em Fortaleza; Silânia Máximo de Carvalho – Comerciante; Luzimeire Luiz Máximo de Carvalho – Serventuária da Justiça, no fórum local; e Romário Moreira de Carvalho, que é filho adotivo.
Manoel Máximo, o esposo de Dona Fransquinha, faleceu há 39 anos. Viúva, ela veio morar em Várzea Alegre no início da década de 1980. Dona de casa, os filhos trabalhavam e ajudavam no sustento da família.
Mulher dedicada, Dona Fransquinha deu aos filhos os melhores exemplos de educação e cidadania, ensinando a honestidade e a valorização do trabalho. Uma mulher que pode ser classificada como guerreira e determinada, que dedicou a vida aos seus filhos e à família.
Completam a família de Dona Fransquinha, cinco genros e uma nora – Vicente Menezes – comerciário; Helano Sátiro – funcionário do Ministério do Trabalho; José Viana – comerciante; Flávio Salviano – Contador; Cícero Morais – serventuário da Justiça em Farias Brito, e uma nora – Lúcia Carneiro – funcionária da Poly/Ópion. Tem ainda treze netos.
por Nonato Alves
varzeaalegre.com
CLÉSIO
Clésio de Sousa Ferreira(Teresina, 24 de outubro de 1944 - 6 de julho de 2010) foi um compositor, cantor e professor brasileiro de origem piauiense radicado em Brasília.[1]
Clésio em show de Chapada do Corisco. Foto: Arquivo pessoal
Segundo filho de Alice e Matias Ferreira, mudou-se para Brasília com 20 anos, em 1964, para morar com o irmão mais velho, Climério. Em 1965, o restante da família veio para a capital do país. Formou-se no curso de Letras Português da Universidade de Brasília (UnB) no início da década de 1970. Começou a dar aulas de matérias relacionadas à língua portuguesa. Na mesma década, começou a compor e participar de festivais de música.
Também no início dos anos 70, Clésio começou a fazer músicas com os irmãos Climério e Clodo.[2] Em 1976, participaram do programa Mambembe, a vez dos novos, da TV Bandeirantes, produzido por Walter Silva. Os irmãos Ferreira apresentaram juntos seus trabalhos individuais. Clodo conta que o produtor do programa entendeu que formavam um trio. Até hoje, Clodo e Climério afirmam que não eram um trio, eles "tocavam juntos”. Em 1976, o cantor cearense Ednardo convidou os irmãos Clodo, Climério e Clésio para gravar um disco. Desse convite nasceu São Piauí.[3]
Ficou conhecido nacionalmente por causa da música Revelação, primeiro sucesso radiofônico de Raimundo Fagner (incluida no álbum Eu Canto - Quem Viver Chorará).[1] Compôs a melodia para o poema Memória, de Carlos Drummond de Andrade. Segundo Climério, outro artista musicou o poema e gravou. “Quando o Clésio viu esse poema com outra música, gravado e editado. O Clésio disse ‘não vou perder minha melodia, porque senão vão dizer que é plágio’. E o Clodo fez uma letra para a melodia.”. Clodo diz que precisou fazer três versões da letra até que ela casasse com aquela melodia. Ao ouvir a música, Fagner pediu que os irmãos reservassem para ele, pois queria gravá-la. Assim, nasceu a música mais famosa de Clésio.
Apesar de ser grande conhecedor da língua portuguesa, talvez por esse conhecimento, Clésio escrevia menos. Mesmo sendo conhecido como poeta, tem mais melodias do que letras próprias.
Nara Leão se interessou pelas músicas dos irmãos Ferreira e foi a Brasília para se encontrar com eles. Ela gravou Por um triz, composição dos três. “A Nara compôs junto com o Fausto Nilo e com o Fagner a música Cli, Cle, Clo. A única composição dela”, conta Clodo. Cli, Cle e Clo são as iniciais dos nomes dos irmãos. Os três fizeram parcerias com Dominguinhos separadamente. Como o pernambucano só compunha melodias, Clésio compôs as letras de Caxinguelê e Dia Claro. Outras músicas dos Ferreira foram gravadas por grandes nomes da música brasileira. E Revelação foi regravada diversas vezes.[2]
Clésio, Climério e Clodo, os três que não eram um trio. Foto: Raimundo Fagner
“Os irmãos Ferreira trouxeram o Piauí para Brasília. E eles ficaram conhecidos aqui com essa temática. Que não era uma temática exclusivamente piauiense, porque eles também entraram numa temática universal. Mas essa face é muito marcante”, diz o jornalista Beto Almeida. Ele explica que a estética piauiense é agreste e doce. “Eles faziam versos, aparentemente, despretensiosos. São versos concisos, simples e profundos”, completa. Climério afirma que existe uma espécie de sotaque do Piauí nas músicas deles. Eles também tinham influências das músicas românticas e da música nordestina, como um todo.[2]
Climério diz que as músicas de Clésio refletiam muito a personalidade dele. “Como ele era uma pessoa quieta e estudiosa, as melodias dele não são muito rápidas. Ele fazia melodias calmas, no geral. Sofisticadas. Mais próximas de Edu Lobo do que de Luiz Gonzaga”, conta o irmão mais velho. “Clésio dominava a melodia muito bem”, diz Climério. Clodo conta que o irmão nunca estudou em escolas de música, o processo de composição era intuitivo. Além de se apresentar com os irmãos, Clésio também gostava de tocar violão em casa de amigos. “Tinha um bar chamado Peixaria, que ele frequentou durante vários anos. Não era um show, mas ele tocava lá quase toda noite”, relata Clodo.
O segundo disco, Chapada do Corisco, foi produzido por Fagner. Dominguinhos produziu o terceiro disco, Ferreira. Os outros três discos foram gravados em Brasília e lançados de forma independente.[2]
Os irmãos lançaram seis discos com músicas inéditas. Em 2001, foi lançado o CD Trio Certeiro, a convite de Luiz Amorim, proprietário do Açougue Cultural T-Bone, resgatando composições dos três discos independentes, todas elas feitas pelos três juntos. Eles já não gravavam reunidos desde 1997, e se juntaram para lançar essa coletânea. Os outros discos só foram lançados em vinil e estão fora de catálogo.
ABREU MARINHO
Alguns artistas passam pela Terra como verdadeiros cometas. São brilhantes, chamam a atenção por onde passam, mas infelizmente duram pouco tempo entre nós. Esse foi o caso de Abreu Marinho, nome artístico de Etelvino Marinho de Abreu, que teve uma rápida carreira nos anos 80 até a metade dos anos 90 quando faleceu no interior de São Paulo, onde desenvolvia sua carreira artística.
Abreu era compositor, cantor, violonista, ator e chegou a fazer parte de um trio com David Duarte e Demétrius Câmara - chamado 2+ 1 - que se apresentava nas noites de Fortaleza. Abreu também dividiu apartamento com os dois amigos.
Infelizmente nunca chegou a gravar um disco solo, sendo apenas dois os seus registros musicais, ambos em discos coletivos. O primeiro foi no CD "Um quarto de lua" de Olímpio Rocha, lançado em 1994 , onde Abreu Marinho interpreta "Corrida" de Alano Freitas e Olimpio Rocha e o segundo no CD "No Ceará é assim" onde ele dá uma interpretação inesquecível de "Asa Partida" , gravada por Fagner. O disco foi lançado em 1995, depois da morte de Abreu. No show de lançamento do CD foi feita uma homenagem a ele.
Abreu Marinho era o típico artista à frente de seu tempo. Os shows que ele fazia tinham sempre um lado performático, teatral, refletindo sua personalidade inquieta e criativa.
A primeira vez que ouvi Abreu Marinho foi justamente no CD "No Ceará é assim" e imediatamente me impressionei com a bela interpretação dele e quando fui pesquisar para saber mais sobre sua carreira foi que soube de seu precoce falecimento.
Uma das composições de Abreu, "Dindin", foi gravada recentemente pela cantora Joana Angélica em seu CD "Cantando coisas de cá", uma justa e merecida homenagem ao "cometa" da canção cearense.
Texto do BLOG MÚSICA DO CEARÁ os artistas, as canções, os shows. Postado por Klaudia Alvarez
TRIBUTO A DONA FRANSQUINHA
Há quem não acredite em anjos, mas é possível provar que eles existem...
Você mesmo já conviveu com um deles, talvez não tenha percebido. Isso porque você o procurou como se tivesse asas. Mas anjos não têm! Pelo menos estes aos quais me refiro. Mas incrivelmente, sabem ensinar aqueles que estão sob seus cuidados a voar para a vida.
Anjos nos ensinam os caminhos por onde devemos seguir. E ficam, de longe ou de perto, conforme a nossa necessidade, corrigindo a nossa rota.
Quando nos olham, iluminam nosso ser. Se nos abraçam, contagiam-nos com uma energia protetora que só eles podem irradiar.
Milhares e milhares de vezes, enquanto estão conosco, se apresentam como nosso advogado fiel. Basta sermos acusados de algo, que tenhamos feito ou não de forma correta, e eles se apresentam em nossa defesa. Não descansam enquanto não nos livram das mãos dos que nos oprimem.
A maioria das vitórias que conseguimos na nossa vida, geralmente se deve em grande parte, à sua contribuição, direta ou indireta. Mas, surpreendentemente, jamais desejarão brilhar mais do que nós mesmos. Para um anjo, sempre estaremos em primeiro lugar na sua vida.
Quando estamos tristes, imediatamente largam tudo o que estiverem fazendo e vêm nos consolar. Se há problemas, saem em busca de soluções e jamais descansarão, enquanto não encontrarem uma, seja definitiva ou momentânea.
Anjos não sabem disfarçar o amor que sentem por nós. Guardam este sentimento puro sempre consigo. E ao longo da vida, vão o aplicando em nosso ser, em doses certas para cada ocasião. Quando percebemos, já não vivemos mais sem esse amor e dele ficamos totalmente dependentes.
De hoje em diante, não queira ver um anjo com asas, sobrevoando os quatro cantos do mundo à sua procura. Da próxima vez que quiser ver um anjo, olhe bem ao seu lado, quando estiver doente sobre um leito. Ele estará ali velando pela sua saúde. Ou então, quando estiver somente dormindo, sonhando tranquilamente, certamente você sentirá a sua presença, orando a Deus para que somente bênçãos e maravilhas recaiam sobre você, sem cessar!
Da próxima vez que quiser ver um anjo ou ouvir a sua voz, lembre-se de quem sempre sussurrou palavras de amor e de carinho ao seu ouvido, mesmo nos momentos mais difíceis, sem jamais lhe julgar.
Mas se duvidar assim mesmo da existência de anjos e da sua presença em nossas vidas, você comprovará que conviveu com um deles, desde que nasceu, e que ele esteve sempre ao seu lado, em todos os momentos, tenha você desejado isso ou não.
Porque anjos não nos pedem permissão para nada. Eles amam desmedidamente, com ou sem prejuízos para si mesmo, e jamais nos abandonarão, seja qual for a situação.
Para terminar, reafirmo, você sempre teve um anjo ao seu lado, quer tenha acreditado ou não, quer tenha percebido ou não. O que ocorre, é que você sempre o chamou por outro nome. Porque os anjos que conhecemos, não são chamados assim, geralmente o chamamos de mãe.
E você descobrirá isso, quando o seu anjo retornar para o céu, de onde veio para cuidar de você neste mundo, até o momento em que Deus resolver chamá-lo de volta, para junto de si, mesmo contra a sua vontade.
Força e fé, neste momento de dor. Mães não morrem, apenas assumem a sua identidade real, como anjos, quando nos deixam....
AO PREFEITO ZÉ HELDER E FAMILIARES, QUE SEMPRE TIVERAM UM ANJO AO SEU LADO! — com DONA FRANSQUINHA e ZÉ HELDER.
Nonato Alves Bezerra.
Essa mensagem escrita por Nonato Alves eu passo meu pesar ao grande amigo e prefeito Zé Helder, que Deus o onipotente pai o conforte nessa hora tão difícil que está passando.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Amelinha
Amélia Claudia Garcia Colares (Fortaleza, 21 de julho de 1950), mais conhecida como Amelinha, é cantora e compositora brasileira.
Iniciou a carreira na década de 1970 ao lado de outros cantores cearenses como Fagner, Belchior e Ednardo, o grupo ficou conhecido no meio artístico como o pessoal do Ceará. Partiu de sua terra natal, no ano de 1970, para cursar Comunicação na cidade de São Paulo. Cantando inicialmente como amadora, Amelinha participou de shows do cantor e compositor cearense Fagner, de quem é amiga.
A partir do ano de 1974, inicia sua carreira profissional na música, se apresentando em programas televisivos. Em 1975, viaja para Punta del Este, no Uruguai, na companhia de Vinícius de Morais e Toquinho.
Dois anos depois, Amelinha lança o disco "Flor da Paisagem", sob produção de Fagner, e foi apontada como cantora revelação da MPB. Em 1979, ganha o disco de ouro com o lançamento do LP "Frevo Mulher". Mas foi em 1980 que Amelinha foi consagrada como grande intérprete da música popular brasileira, com a canção "Foi Deus que fez você", composta por Luiz Ramalho, no festival MPB 80, da Rede Globo. A canção foi classificada em 2º lugar, e vendeu mais de um milhão de discos compactos, alcançando o 1º lugar nas paradas das rádios FM e AM.
Em 1980 ganhou o 2° prêmio do Festival da Rede Globo (MPB-80) com a música "Foi Deus que fez você". Consagrou-se em 1982 cantando o tema "Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer sem Sentir Dor". Nessa época já possuía diversas gravações e alguns discos produzidos por Zé Ramalho.
Em 1982, interpreta a canção tema da minissérie "Lampião e Maria Bonita", exibida na Rede Globo, intitulada "Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor", e o disco homônimo ficou entre os 50 mais vendidos do ano de 1982. "Romance da lua, lua" é uma tradução de um poema de Garcia Lorca em Romanceiro Cigano (no original em espanhol, Romancero Gitano).
Foi casada com o cantor e compositor Zé Ramalho.