segunda-feira, 21 de junho de 2010
CATA-VENTO
à cumeeira, o cata-vento
plantou-se lá a roer o tempo...
a roer lembranças
quando o vento, forte, estala:
tec, tec, tec.
Deus mandou-nos à calmaria
tec... tec... tec...
- compasso imenso
do cata-vento
Deus mandou-nos à calmaria.
quase pára meu coração
na falta de mim!
e ainda bateu no compasso
do tempo;
minha vida estaria roída aos poucos
Cândido Rolim
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário