quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A NATUREZA TOMOU / TUDO QUANTO TINHA DADO


Sem conforto, sem defesa,
Vivo, mas quase morrendo;
Semimorto, mas vivendo
Por mercê da natureza,
Nesta vida de incerteza
A recordar o passado;
Lamentando meu estado,
Quem já fui, hoje quem sou:
A natureza tomou
Tudo quanto tinha dado.

Antonio Marinho

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