domingo, 20 de março de 2011
APOLOGIA À POESIA
A POESIA é aurora
Que na hora que aflora
O verso surge na hora
Macio como uma lã
Antecede o arrebol
Seu brilho é de um farol
No limiar da manhã.
A POESIA é cultura
Legítima de essência pura
Musa cheia de doçura
De acetinado manto
Seus líricos são baluartes
As verves seus estandartes
É a princesa das artes
Brilhando com seus encantos.
A POESIA é serena
É sideral e terrena
Tem perfume de açucena
Ninguém seca a sua fonte
Ótica da melhor miragem
Deslumbrante é sua imagem
Que refloresce a paisagem
Mais linda do horizonte.
A POESIA é castelo
Verde, azul e amarelo
Com um trono ornado e belo
Altas cortinas completas
Dois lustres em cada lado
Num aposento encantado
Ali está instalado
O camarim dos poetas.
A POESIA é luar
Em noite limpa a brilhar
Pode qualquer um mirar
Um astro na amplidão
É rainha magistral
É fonte fundamental
Lindo é seu manancial
Despejando inspiração.
A POESIA é a fada
É a deusa enamorada
É clima da madrugada
É jardim cheio de flores
É misto de dama e santa
É clorofilada planta
É bailarina que encanta
Os seus admiradores.
Autor: Zé Bezerra
http://olharcriticopatu.blogspot.com
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário