domingo, 10 de abril de 2011
A CASA DE SEU DIRCEU AGORA SIM FOI TOMBADA
Chamei atenção um dia
E chamava de dilema
Sempre abordando o tema
Com calma sem valentia
Mas abordagem que eu fazia
De certo não valeu nada
A casa pra ser preservada
Sua família vendeu
A casa de seu Dirceu
Agora sim foi tombada
Quem derrubou foi um trator
Sem picareta ou enxada
De ver a historia acabada
Causando a nós só dor
Ainda bem que ficou
Fotografia tirada
Pra mostrar pra garotada
Como tudo aconteceu
A casa de seu Dirceu
Agora sim foi tombada
A noite depois das seis
Na hora da ave-maria
Dia oito foi o dia
De abril que foi o mês
Só relato pra vocês
Pois nossa historia passada
Foi agora ultrajada
Escute o relato meu
A casa de seu Dirceu
Agora sim foi tombada
Não sei se posso falar
Que o momento é histórico
Não é relato alegórico
Você pode acreditar
Se assim continuar
Não irá sobrar mais nada
A historia será negada
Sem precisar de Museu
E a casa de seu Dirceu
Agora sim foi tombada
Claúdio Sousa
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Gostei muito do seu poema. Posso postar no meu blog?
ResponderExcluirParabéns Cláudio Sousa. Compartilho seu desapontamento explícito em tão belo poema
ResponderExcluirMaria Linda Lemos Bezerra