quinta-feira, 7 de abril de 2011

Há ferrugem nos versos


ESQUINAS ÍNGREMES,
QUENTES,
SEM SOBRENOMES.

RUAS PROCURAM PALAVRAS PERDIDAS
OU REVESTIDAS DE CORES.

CASAS COM JANELAS SORRIDENTES,
QUEBRAM O SILÊNCIO COM MELODIAS DE DOIS TEMPOS.

SOLIDÃO ENFERRUJADA,
ESQUECIDA NO TERCEIRO ANDAR,
OLHA IMPACIENTE MINHAS CORES REFLETINDO ALEGRIA.

*Mozileide Neri


foto da autora do poema

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