O professor, mais que outros profissionais, precisa alimenta seu espírito para realizar bem seu trabalho. Dá-lhe forças a consciência de que seu ensinamento sempre frutifica em seus alunos, de maneiras diversas, às vezes inesperadas e mesmo quando esquecido. Seu saber pode ser a luz que mostra caminhos novos. Sua postura e exemplo podem suscitar a busca incessante ou o desprezo pelo conhecimento, criar espíritos desanimados ou confiantes, mesmice ou renovação, ovelhas resignadas ou cidadãos participantes. Como semeador persistente, movido pela esperança, confia o professor que seu trabalho, mesmo se pouco reconhecido, pode despertar no deserto o desejo de se transformar em jardim.
Paulo Pozzebon
Universidade São Francisco
Nenhum comentário:
Postar um comentário