quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A RECEPTIVIDADE DOS CONTERRÂNEOS


O livro Fragmentos para a História de Várzea Alegre, lançado em Várzea Alegre e Fortaleza, 14.10.2011 e 27.10.11 respectivamente, tem tido muito boa aceitação. A receptividade dos conterrâneos surpreendeu a própria autora, que já começou a buscar material para a elaboração do Fragmentos II..

A proposta inicial da obra, como diz o próprio título, é apenas trazer “Fragmentos para a História de Várzea-Alegre”, que podem ser tidos como ponto de partida para futuras pesquisas ou como consulta, por conterem informações sobre fatos históricos e conterrâneos. Memórias da cidade, preservação do patrimônio cultural, cultura popular estão registradas. Neste livro faz-se retrospectiva histórica de criação do município brasileiro, o primeiro, São Vicente (SP/1532), até a criação de Várzea Alegre (1870). A origem do nome, religiosidade do povo e símbolos do município: bandeira, hino e brasão. Enfatizam-se aspectos geográficos: relevo, hidrografia e clima, em seguida, aspectos demográficos da região. Consideram-se as atividades econômicas: agrícola, pecuária, pesqueira, artesanato e riquezas minerais. Retratam-se famílias varzealegrenses, tanto na vida rural como na cidade. No setor social, saúde e educação mereceram destaque: primeiras professoras, o primeiro médico, e primeiro dentista. Acrescentam-se grandes colaboradores para o desenvolvimento social do município na área de transportes, fornecimento de energia, etc. A divisão político-administrativa traz a sede do município e distritos da zona rural: Calabaça, Canindezinho, Ibicatu, Naraniú e Riacho Verde. Um passeio pelo Município, com algumas fotos retratam hábitos, costumes, valores e cultura local.

A expressão política distingue-se com retrospectiva histórica desde 1872, quando do primeiro prefeito da cidade, Tomaz Duarte de Aquino, sob o título de “Intendente”, com nomes de vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais. Na expressão artístico-cultural referem-se contrastes de Várzea Alegre; duplo e triplo nome de pessoas, enfim, excentricidades. Escritores (62) mereceram destaque. Galeria de fotos prestigia ícones da cultura, enaltece artesãos, poetas, músicos sanfoneiros, violeiros, compositores e humoristas que fazem a história do município.

Questiona-se se este livro estaria pronto para publicação. Claro que não. Difícil comtemplar todos que merecem estar aqui. Ainda assim, fomos encorajados pela ideia: “É melhor o pouco no papel do que o muito no esquecimento”. Alguém precisa iniciar este registro. Quem vier depois o complementará. É assim que funcionam as pesquisas. Este trabalho é considerado ainda como esforço para que as gerações que estão fora de Várzea Alegre não percam o vínculo com as origens, e, quem sabe, até possam escrever futuras notas para a história do Município.

Aqui ficam desculpas pelas falhas e omissões, com certeza, involuntárias. Aguardamos sugestões para corrigí-las. Ficha, na última página, caso você tenha informações complementares ou sugestões a enviar Aos que apreciarem o nosso trabalho muito obrigada pelo incentivo. É a colaboração possível.

Maria Linda Lemos Bezerra.

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