quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

BBB: A DITADURA DAS BOBAGENS


A história da humanidade está cheia de exemplos de civilizações que se desintegraram ou perderam força quando a questão ética comportamental foi desrespeitada. O Império Romano é o exemplo clássico.
No mundo moderno nos últimos 30 anos percebem-se atitudes em setores da sociedade que levam as pessoas a uma decadência gradativa e de comportamento que as entrega para o campo da futilidade, promiscuidade e vulgaridade.
Muitas famílias passam por um processo de desequilíbrio de convivência alimentado por uma carga de induções que levam à valorização da beleza física, da vida glamorosa, dos falsos relacionamentos e dos encontros fugazes. Alguns sites de relacionamentos e programas de TV alimentam essa tendência.
O mau uso da internet tem facilitado e promovido encontros de pessoas para romances casuais, muitas vezes envolvendo indivíduos casados. É uma contribuição para a desestruturação de famílias.
Outro fato que fortalece esse fenômeno são alguns programas, sobretudo os realities shows. A Fazenda, da Record e o BBB, da Globo são exemplos típicos do que uma bobagem pode trazer de ruim para uma nação.
Quem não assiste o BBB é metralhado diariamente pelo que acontece na “Casa” pela internet. Qualquer site que abrimos, Terra, Uol, Yahoo, Ig, todos têm notícias em destaque do que acontece no programa. É fulano que beijou a loira. É a morena que mostrou os seios. É a “conversa” em baixo do edredom. Enfim, uns absurdos tão grandes que parece inacreditável que alguém possa se interessar por isso.
Entretanto, a audiência do programa é muito alta. Milhões de brasileiros perdem horas do seu tempo para acompanhar as besteiras narradas por Pedro Bial.
Essas besteiras alimentam a promiscuidade e a vida decadente daqueles que não conseguem enxergar a importância da família para seu equilíbrio espiritual, social e como promotor de um futuro digno para filhos e netos.
A sociedade precisa reagir a isso. A primeira coisa é pararmos de ligar a TV nesses programas. Boicotarmos seus patrocinadores e convencermos nossos parentes, amigos e vizinhos a fazerem o mesmo. Essa é a nossa defesa contra a degradação que a Ditadura das Bobagens nos impõe.
Não falo apenas das famílias tradicionais com pai, mãe e filhos como células da sociedade; quero deixar claro que não tenho nada contra casais do mesmo sexo. Muitos são tão ou mais estruturados do que os “normais”.
O que defendo é a ética, a lealdade, o companheirismo e a estrutura familiar como ferramenta para uma sociedade equilibrada e justa.

Texto de Roberto Casseb

Fonte: Jornal Cambuci e Aclimação Edição: 14/01 a 20/01/2011

Copiado do blog http://projetonovorumo-novasatitudes.blogspot.com

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