terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Um livro aberto
Jeremias 31:31-34
…estando já manifestos como carta de Cristo… —2 Coríntios 3:3
Gênesis 43–45
Mateus 12:24-50
Por ser eu um escritor, de vez em quando um amigo me diz: “Algum dia quero escrever um livro.”
“É um propósito digno”, respondo, “e espero que você realmente escreva um livro. Mas é melhor ser do que escrevê-lo”.
Estou pensando a respeito das palavras do apóstolo Paulo: “Estando já manifestos como carta de Cristo […] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações” (2 Coríntios 3:3).
Em seu livro The Practice of Piety (A Prática da Compaixão), Lewis Bayly, capelão do rei Tiago I da Inglaterra, disse que “…alguém que planeja fazer algum bem através de seus escritos” descobrirá que vai “instruir muito poucos… O exemplo é o modo mais poderoso para promover o que é bom… Um homem entre mil pode escrever um livro para instruir o seu próximo… Cada homem, porém, pode ser um padrão de excelência de vida para aqueles que o cercam”.
O trabalho que Cristo faz na vida dos cristãos pode resultar em influência muito superior a qualquer livro que venham a escrever. Através da Palavra de Deus, escrita “no coração” (Jeremias 31:33), o Senhor demonstra Seu amor e bondade para que todos vejam.
Como cristão, talvez você nunca escreva um livro, mas vivendo para Deus será um livro aberto, uma “carta de Cristo” para que todos leiam.
Se alguém fosse ler sua vida como um livro, encontraria Jesus em suas páginas?
18 de janeiro de 2011
David H. Roper
publicado no devocionário nosso andar diário 1º trimestre de 2011
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