Lucas 7:34-48
Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa. —Lucas 7:36
Salmos 74–76
Romanos 9:16-33
Tenho um amigo com quem saio para pescar. Ele é muito cuidadoso. Após calçar suas botas impermeáveis e juntar os equipamentos, senta-se na traseira de seu caminhão e examina o rio por 15 minutos, procurando por peixes. “Não adianta pescar onde não há peixes”, ele diz. Isso me lembra outra questão:
“Será que pesco almas onde elas não estão?”
Jesus era “…amigo de publicanos e pecadores” (Lucas 7:34). Como cristãos, devemos nos diferenciar no comportamento, viver como Ele viveu. Devemos nos perguntar: Será que, como Jesus, tenho amigos que são pecadores? Se tiver somente amigos cristãos, talvez eu esteja pescando almas “onde elas não estão”.
Estar com pessoas não-cristãs é o primeiro passo para “pescar”. Em seguida, vem o amor — um sentimento que vê o que acontece sob a superfície, e reconhece o profundo grito da alma, que pergunta: “Você pode falar-me mais sobre isto?” e acompanhar com a misericórdia. “Há muito ensino nesta cordialidade,” disse o pastor George Herbert (1593–1633).
Amor como esse não é um instinto natural. Vem somente de Deus. E oramos: “Senhor, quando eu estiver com não-cristãos torna-me ciente da voz triste, da fisionomia cansada ou dos olhos desanimados que sozinho, eu não poderia facilmente perceber. Que o meu amor seja resultado do Teu amor e nele esteja enraizado. Que eu ouça os outros, demonstre a Tua compaixão e fale a Tua verdade.”
Devemos ser canais da verdade divina — não apenas reservatórios.
8 de agosto de 2011
David H. Roper
Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 3º trimestre de 2011
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