Relíquias marcadas por vis cartas,
Insensatez, clamura e solidão
Mãos febris que em noites de verão
Deslizaram tão sutis deixando marcas.
Distorções, desventuras, ações pardas,
Verdes lírios disfarçando ingratidão,
Nos segredos praticando invasão
Largas mãos transformando rosto em sardas.
Foi-se o tempo, este palco é sempre o fim
Loiros risos de acrobatas que acenando
Representam o não me quis: ó querubim!
A tristeza à alma traz, manipulando
Um veneno doce-amargo que assim
Com o doce riso a lágrima vem... e vai molhando.
Francisco Assis Costa
Poeta varzealegrense
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