domingo, 10 de novembro de 2013
O repúdio a transposição
Às vezes o progresso pega a mão da contra mão
Quem disse que no Sertão tava precisando de transposição
O que era fauna e flora exuberante está sendo enterrada no chão
O que era um Rio São amanhã desolação
Diga não a transposição!
Diga não a transposição!
Tome uma posição
Saia da contra mão
Faça mais uma canção
Tal qual o azulão
Quem já se viu de um Rio mudarem a direção
Sem pedir a permissão?
Do que o Sertanejo precisa é que melhor se reparta o pão.
Rosemary Borges Xavier
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