quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

CENTENÁRIO DO REI DO BAIÃO





A VINDA DE LUIZ GONZAGA
COMPLETOU UM CENTENÁRIO
NORDESTINO E SER LENDÁRIO
QUE O TEMPO NÃO APAGA
TOCOU A VIDA E A SAGA
SEMPRE EM NOME DA VERDADE
DO AMOR, PAZ E SOLIDARIEDADE
FOSSE, QUAL FOSSE O MOMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

A VIDA DO REI DO BAIÃO
TEVE UMA FUNÇÃO PEDAGÓGICA
PASSOU POR CIMA DA LÓGICA
DESAFIOU A RAZÃO
APRUMOU O PÉ NO CHÃO
AINDA COM POUCA IDADE
PASSAVA NECESSIDADE
MAS PENSAVA EM CASAMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

A VIDA DO GANZAGÃO
ERA UMA FUNÇÃO MATEMÁTICA
NO CONJUNTO DA TEMÁTICA
TAMBÉM MULTIPLICOU PÃO
DIVIDIU MUITA EMOÇÃO
DININUIU A SAUDADE
SUPRIMIU NECESSIDADES
ELIMINOU SOFRIMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

MUITAS VEZES FICOU MUDO
POR CAUSA DO PRECONCEITO
NORDESTINO POBRE E PRETO
E QUASE SEM TER ESTUDO
QUEM ACHA QUE SABE TUDO
NÃO DAVA OPORTUNIDADE
PARA MOSTRAR O QUE SABE
E EXPOR SEU PENSAMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

SEU LUIZ TINHA NA MENTE
A GRANDEZA DO NORDESTE
FEZ UM TRABALHO INCONTESTE
CORAJOSO E RESISTENTE
SOFREU CRÍTICAS INCLEMENTES
POR PRECONCEITO E MALDADE
MAS COM MUITA HABILIDADE
CONSEGUIU O SEU INTENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

O NORDESTINO AGRADECE
A ESTE GRANDE BALUARTE
QUE DEBRUÇADO NA ARTE
NOSSA ARTE RECONHECE
O NORDESTE ATÉ PARECE
QUE GANHOU IDENTIDADE
GANHOU NOTORIEDADE
E SAIU DO ESQUECIMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO,
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

COM SEU TALENTO FECUNDO
E A FORÇA QUE A FÉ LHE DEU
O SANFONEIRO DE DEUS
CHAMOU A ATENÇÃO DO MUNDO
TOCOU PRA JOÃO PAULO SEGUNDO
QUE NUM GESTO DE HUMILDADE
FALOU SUA SANTIDADE
“OBRIGADO CANTADOR” COMO AGRADECIMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

O PRMEIRO PRODÍGIO DO SERTÃO
QUE NASCEU NA CHAPADA ARARIPINA
SUA ARMA DE LUTA A CONCERTINA
PRA FAZER A DEFESA DO BAIÃO
SEU PROJETO MERAMENTE UMA ILISÃO
FOI EMBORA AINDA MENOR DE IDADE
E PRA SUPRIR SUA INCAPACIDADE
FOI PRECISO FRAUDAR SEUS DOCUMENTOS
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

GONZAGÃO DEFENDEU A NOSSA GENTE
DEFENDEU OS FRACOS E HUMILHADOS
DEFENDIA O POBRE FLAGELADO
RECLAMAVA EM FAVOR DOS INDIGENTES
SUA LUTA ERA UMA VOZ INSISTENTE
SEU PROPÓSITO ERA A DIGNIDADE
PROTESTAVA CONTRA A CARIDADE
DEFENDENDO O TRABALHO E O FOMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

O BAIÃO É UMA FONTE CRISTALINA
E NUNCA CANTOU COISA ESTÚPIDA
NÃO VIVE DE VERBAS PÚBLICAS
HONRA A MÚSICA NORDESTINA
NUNCA OBRIGOU BAILARINA
VIVER DA VULGARIDADE
EXPOR SEXUALIDADE
E PASSAR CONSTRANGIMENTO
100 ANOS DO NASCIMENTO
30 DE APRENDIZADO,46 DE REINADO,24 DE SAUDADE

Tibúrcio Bezerra

NOTA: O MUSEU PASSAR POR DIFICULDADES DE ESTRUTURA FÍSICA HÁ VÁRIOS ANOS, TENTAMOS PARCERIAS CONCRETAS COM ENTIDADES,AUTORIDADES,ARTISTAS,EMPRESÁRIOS E OUTROS E NADA FOI REALIZADO PELOS QUE DIZEM" VALORIZAR A NOSSA CULTURA AQUI NA PARAIBA".ESTAMOS A VÉSPERA DE REALIZAR MAIS UM EVENTO (13-12-2012) COM MUITA DIFICULDADE E POUCO APOIO ,JUSTAMENTE NO ANIVERSÁRIO DE CEM ANOS DO GONZAGÃO! É UMA VERGONHA CAMPINA GRANDE-PB,FICAR SEM O MUSEU POR FALTA DE RECONHECIMENTO DO TRABALHO DO SEU PROPRIETÁRIO E FUNDADOR DO MUSEU,JOSE NOBRE NÃO TER CONDIÇÕES FINANCEIRAS PARA MANTE-LÓ".SE NADA FOR FEITO O MUSEU FECHARÁ AS PORTAS EM 2013!!!" Rogério,assessor do museu).

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

VELHO PÉ DE JUAZEIRO





Meu Juazeiro
Que me acolhias em suas sombras
Juazeiro forte
Que no período de estiagem
Se mantinha rígido e forte
Saudades tenho de ti
Meu juazeiro
Das brincadeiras inocentes
embaixo de tua sombra
No teu tronco forte
Passava eu toda manhã
Ao teu lado velho juazeiro
Que na época do carnaval
Tu eras bem feliz
Pois os jovens fugindo da folia
Sentavam ao teu redor
Se divertindo e falando com Deus
É meu juazeiro!
Hoje és só uma doce saudade
Você não existe mais
Aqueles teus espinhos que perfuravam
O meu fino pezinho
Hoje perfura o meu coração
Condoído de tristezas
Tudo passa, e você meu juazeiro
Também passou
Frondosamente, espalhando seus frutos
Pelo árido chão da minha saudosa
Gamelas


Israel Batista


ESSE É MEU PAI




Esse é meu pai
Que nunca vi seu sorriso
Esse é meu pai
Que nunca me abraçou
Esse é meu pai
Que nunca me deu carinho
Esse é meu pai
Que sempre  me foi ausente
Vejo sua imagem
Mas não ouço o som da sua voz
E nessa fotografia
Mil pensamentos me vem povoar
Como era o seu sorriso?
Como era o seu abraço?
E seu carinho como seria?
E se fosse um pai presente
Muito amor me daria?
Ou seria um pai que desprezava
Os cuidados ao filho carente?
Carente de amor
Carente de afeto
Carente de atenção
Esse é meu pai
E nisso vou dizer
Seja bem feliz
Nesse seu viver
Que na vida dos filhos
Só fizeste sofrer
Com a dor da ausência.

Israel Batista de Sousa

sábado, 27 de outubro de 2012

PROCURANDO MEU PAI

RAIMUNDO NONATO BATISTA, Natural de Varzea-alegre-CE, seus pais: JOSE BATISTA DE SOUZA e MARIA MOREIRA LIMA (bocinha), Ele saiu de Varzea-Alegre-CE em 1973 deixando toda família, Esposa:MARIA LENILDA DE SOUZA, Filhos: ISRAEL BATISTA DE SOUZA, Que na época tinha apenas 1 ano e 5 meses, e a filha caçula: SOLANGE SOUZA BATISTA, que tinha apenas 5 meses de idade. Seus irmãos: José Batista Filho, Maria Emilia Batista - (Bibila) , Maria Batista de Sousa (Marinheira), Raimundo Batista de Lima - (Mundola), Vicente Batista Neto, Expedito Batista Lima. Saiu com destino a Cidade de Osasco-SP. Jardim Piratininga onde La chegou e pós alguns meses depois desapareceu, não dando mais noticias aos seus familiares visto pela ultima vez por familiares que residiam no local acima mencionado. Quem conhecer esta pessoa entre em contato pelo fone 011-7770.8587 falar com DEUZINHO BATISTA – que é seu sobrinho.

domingo, 14 de outubro de 2012

Padre Cícero Romão Batista

Nasceu em 24 de março de 1844 História: Padre Cícero Romão Batista nascido em 24 de março de 1944, Crato (Ceará). Era filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana, conhecida como dona Quinô. Aos seis anos de idade, começou a estudar com o Prof. Rufino de Alcântara Montezuma. Um fato importante marcou a sua infância: o voto de castidade, feito aos 12 anos, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales. Em 1860, foi matriculado no Colégio do renomado Padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras-Paraíba. Aí pouco demorou, pois a inesperada morte de seu pai, vítima de cólera-morbo, em 1862, o obrigou a interromper os estudos e voltar para junto da mãe e das duas irmãs solteiras. A morte do pai, que era pequeno comerciante no Crato, trouxe sérios aperreios financeiros à família, de tal sorte que, mais tarde, em 1865, quando Cícero Romão Batista precisou ingressar no Seminário da Prainha em Fortaleza, só o fez graças à ajuda de seu padrinho de crisma, o Coronel Antônio Luiz Alves Pequeno. Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870. Após sua ordenação retornou ao Crato, e enquanto o Bispo não lhe dava paróquia para administrar, ficou ensinando Latim no Colégio Padre Ibiapina, fundado e dirigido pelo Prof. José Joaquim Teles Marrocos, seu primo e grande amigo. No Natal de 1871, convidado pelo Prof. Semeão Correia de Macêdo, Padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro (então pertencente a Crato), e aí celebrou a tradicional Missa do Galo. O padre visitante, de 28 anos de idade, estatura baixa, pele branca, cabelos louros, olhos azuis penetrantes e voz modulada causou boa impressão aos habitantes do lugar. E a recíproca foi verdadeira. Por isso, decorridos alguns meses, exatamente no dia 11 de abril de 1872, lá estava de volta, com bagagem e família, para fixar residência definitiva no Juazeiro. Muitos livros afirmam que Padre Cícero resolveu fixar morada em Juazeiro devido a um sonho (ou visão) que teve, segundo o qual, certa vez, ao anoitecer de um dia exaustivo, após ter passado horas a fio no confessionário do arraial, ele procurou descansar no quarto contíguo à sala de aulas da escolinha, onde improvisaram seu alojamento, quando caiu no sono e a visão que mudaria seu destino se revelou. Ele viu, conforme relatou aos amigos íntimos, Jesus Cristo e os doze apóstolos sentados à mesa, numa disposição que lembra a Última Ceia, de Leonardo da Vinci. De repente, adentra ao local uma multidão de pessoas carregando seus parcos pertences em pequenas trouxas, a exemplo dos retirantes nordestinos. Cristo, virando-se para os famintos, falou da sua decepção com a humanidade, mas disse estar disposto ainda a fazer um último sacrifício para salvar o mundo. Porém, se os homens não se arrependessem depressa, Ele acabaria com tudo de uma vez. Naquele momento, Ele apontou para os pobres e, voltando-se inesperadamente ordenou: E você, Padre Cícero, tome conta deles! Uma vez instalado no lugarejo, formado por um pequeno aglomerado de casas de taipa e uma capelinha erigida pelo primeiro capelão Padre Pedro Ribeiro de Carvalho, em honra de Nossa Senhora das Dores, Padroeira do lugar, ele tratou inicialmente de melhorar o aspecto da capelinha, adquirindo várias imagens com as esmolas dadas pelos fiéis. Depois, tocado pelo ardente desejo de conquistar o povo que lhe fora confiado por Deus, desenvolveu intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares, como nunca se tinha visto na Região. Dessa maneira, rapidamente ganhou a simpatia dos habitantes, passando a exercer grande liderança na comunidade. Paralelamente, agindo com muita austeridade, cuidou de moralizar os costumes da população, acabando pessoalmente com os excessos de bebedeira e a prostituição. Restaurada a harmonia, o povoado experimentou, então, os primeiros passos de crescimento, atraindo gente da vizinhança curiosa por conhecer o novo Capelão. Para auxiliá-lo no trabalho pastoral, Padre Cícero resolveu, a exemplo do que fizera Padre Ibiapina, famoso missionário nordestino, falecido em 1883, recrutar mulheres solteiras e viúvas para a organização de uma irmandade leiga, formada por beatas, sob sua inteira autoridade. Um fato incomum, acontecido em 1º de março de 1889, transformou a rotina do lugarejo e a vida de Padre Cícero para sempre. Naquela data, ao participar de uma comunhão geral, oficiada por ele na capela de Nossa Senhora das Dores, a beata Maria de Araújo ao receber a hóstia consagrada, não pôde degluti-la pois a mesma transformara-se em sangue. O fato repetiu-se outras vezes, e o povo achou que se tratava de um novo derramamento do sangue de Jesus Cristo e, portanto, era um milagre autêntico. As toalhas com as quais se limpava a boca da beata ficaram manchadas de sangue e passaram a ser alvo da veneração de todos. De início, Padre Cícero tratou o caso com cautela, guardando inclusive sigilo por algum tempo. Os médicos Marcos Madeira e Idelfonso Correia Lima e o farmacêutico Joaquim Secundo Chaves foram convidados para testemunhar as transformações, e depois assinaram atestados afirmando que o fato era inexplicável à luz da ciência. Isto contribuiu para fortalecer no povo, no Padre Cícero e em outros sacerdotes a crença no milagre. O povoado passou a ser alvo de peregrinação: as pessoas queriam ver a beata e adorar os panos tintos de sangue. O professor e jornalista José Marrocos, desde o começo um ardoroso defensor do milagre, cuidou de divulgá-lo pela imprensa. A notícia chegou ao conhecimento do Bispo D. Joaquim José Vieira, irritando-o profundamente. Padre Cícero foi chamado ao Palácio Episcopal, em Fortaleza, a fim de prestar esclarecimentos sobre os acontecimentos que todo mundo comentava. Inicialmente, o bispo ficou admirado com o relato feito por Padre Cícero, porém depois, pressionado por alguns segmentos da Igreja que não aceitavam a idéia de milagre, mandou investigar oficialmente os fatos, nomeando uma Comissão de Inquérito composta por dois sacerdotes de reconhecida competência: os Padres Clicério da Costa Lobo e Francisco Ferreira Antero. Os padres comissários vieram, assistiram às transformações, examinaram a beata, ouviram testemunhas e depois concluíram que o fato era mesmo divino. O bispo não gostou desse resultado e nomeou outra Comissão, constituída pelos Padres Antônio Alexandrino de Alencar e Manoel Cândido. A nova Comissão agiu rapidamente. Convocou a beata, deu-lhe a comunhão, e como nada de extraordinário aconteceu, concluiu: não houve milagre! O povo, Prof. José Marrocos, Padre Cícero e todos os outros padres que acreditavam no milagre protestaram. Com a posição contrária do bispo, criou-se um tumulto, agravado quando o Relatório do Inquérito foi enviado à Santa Sé, em Roma, e esta confirmou a decisão tomada pelo bispo. Todos os padres que acreditavam no milagre foram obrigados a se retratar publicamente, ficando reservada ao Padre Cícero uma punição maior: a suspensão de ordem. Durante toda sua vida ele tentou revogar essa pena, todavia, foi em vão. Aliás, ele até que conseguiu uma vitória em Roma, quando lá esteve em 1898. Entretanto, o bispo, por intransigência, manteve-se irredutível na decisão tomada inicialmente. Cem anos depois o milagre de Juazeiro foi alvo de estudos pela Parapsicologia. Segundo estudiosos dessa ciência, um caso de aporte foi o que teria acontecido com a beata. A tese do embuste, defendida por muitos padres e escritores, foi descartada pelos parapsicólogos. Proibido de celebrar, Padre Cícero ingressou na vida política. Como explicou no seu Testamento, o fez para atender aos insistentes apelos dos amigos e na hora em que os juazeirenses esboçavam um movimento de emancipação política. Conseguida a independência de Juazeiro, em 22 de julho de 1911, Padre Cícero foi nomeado Prefeito do recém-criado município. Além de Prefeito, também ocupou a Vice-Presidência do Ceará. Sobre sua participação na Revolução de 1914 ele afirmou categoricamente que a chefia do movimento coube ao Dr. Floro Bartolomeu da Costa, seu grande amigo. A Revolução de 1914 foi apoiada pelo Governo Federal e tinha o objetivo de depor o Presidente do Ceará Cel. Franco Rabelo. Com a vitória da Revolução, Padre Cícero reassumiu o cargo de Prefeito, do qual havia sido retirado pelo governo deposto, e seu prestígio cresceu. Sua casa, antes visitada apenas por romeiros, passou a ser procurada também por políticos e autoridades diversas. Era muito grande o volume de correspondências que Padre Cícero recebia e mandava. Não deixava nenhuma carta, mesmo pequenos bilhetes, sem resposta, e de tudo guardava cópia. Com respeito a Lampião, Padre Cícero encontrou-se com ele em 1926. Aconselhou-o a deixar o cangaço, e nunca lhe deu a patente de Capitão, como foi dito em alguns livros. Na verdade, Lampião veio a Juazeiro a convite do Deputado Floro Bartolomeu para ingressar no Batalhão Patriótico e combater a Coluna Prestes. É possível que ele tenha usado o nome do Padre Cícero para tal, pois Lampião jamais recusaria um pedido de Padre Cícero. Dr. Floro não pôde receber Lampião e seu bando, pois já se encontrava no Rio de Janeiro para onde fora doente, chegando a falecer, coincidentemente, na época em que o famoso cangaceiro visitou Juazeiro. Como insistia em receber a patente de Capitão prometida por Dr. Floro, um dos secretários de Padre Cícero (Benjamim Abraão), convenceu Dr. Pedro de Albuquerque Uchoa, único funcionário público federal residente em Juazeiro, a assinar um documento por eles mesmos forjado, concedendo a famigerada patente, que tantos aborrecimentos trouxe ao Padre Cícero, a quem muitos escritores atribuem a autoria. A verdade é que, mais tarde, Dr. Uchoa foi chamado a Recife para se explicar junto às forças armadas sobre a concessão da patente, e ele, naturalmente temendo ser punido, não encontrou outra solução senão atribuir tudo ao Padre Cícero, certo de que ninguém seria capaz de repreender aquele virtuoso e respeitado sacerdote. Quem conhece a índole do Padre Cícero sabe perfeitamente que ele seria incapaz de praticar ato tão abjeto. Padre Cícero é o maior benfeitor de Juazeiro e a figura mais importante de sua história. Foi ele quem trouxe para Juazeiro a Ordem dos Salesianos; doou os terrenos para construção do primeiro campo de futebol e do aeroporto; construiu as capelas do Socorro, de São Vicente, de São Miguel e a Igreja de Nossa Senhora das Dores; incentivou a fundação do primeiro jornal local (O Rebate); fundou a Associação dos Empregados do Comércio e o Apostolado da Oração; realizou a primeira exposição da arte juazeirense no Rio de Janeiro; incentivou e dinamizou o artesanato artístico e utilitário, como fonte de renda; incentivou a instalação do ramo de ourivesaria; estimulou a expansão da agricultura, introduzindo o plantio de novas culturas; contribuiu para instalação de muitas escolas, inclusive a famosa Escola Normal Rural e o Orfanato Jesus Maria José; socorreu a população durante as secas e epidemias, prestando-lhe toda assistência e, finalmente, projetou Juazeiro no cenário político nacional, transformando o pequeno lugarejo na maior e mais importante cidade do interior cearense. Os bens que recebeu por doação, durante sua quase secular existência, foram doados à Igreja, sendo os Salesianos seus maiores herdeiros. Ao morrer, no dia 20 de julho de 1934, aos 90 anos, seus inimigos gratuitos apregoaram que, morto o ídolo, a cidade que ele fundou e a devoção à sua pessoa acabariam logo. Enganaram-se. A cidade prosperou e a devoção aumentou. Até hoje, todo ano, religiosamente, no Dia de Finados, uma grande multidão de romeiros, vinda dos mais distantes lugares do Nordeste, chega a Juazeiro para uma visita ao seu túmulo, na Capela do Socorro. Padre Cícero é uma das figuras mais biografadas do mundo. Sobre ele, existem mais de duzentos livros, sem falar nos artigos que são publicados freqüentemente na imprensa. Ultimamente sua vida vem sendo estudada por cientistas sociais do Brasil e do Exterior. Não foi canonizado pela Igreja, porém é tido como santo por sua imensa legião de fiéis espalhados pelo Brasil. O binômio oração e trabalho era o seu lema. E Juazeiro é o seu grande e incontestável milagre. Em março de 2001, em eleição promovida pelo Sistema Verdes Mares de Televisão, Padre Cícero foi escolhido O CEARENSE DO SÉCULO. Em 2002 a Diocese do Crato deu início aos estudos visando à reabilitação eclesial e histórica do Padre Cícero.

http://www.santoprotetor.com

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

RAIMUNDO DUARTE BEZERRA “PAPAI RAIMUNDO” - O FUNDADOR DE VÁRZEA ALEGRE


Uma peculiaridade que marcou Várzea Alegre, desde os tempos mais remotos, tem sido a preferência pelo nome Raimundo. Com efeito, tornou-se comum existirem Raimundos em todas as épocas e no seio de todas as famílias. O fenômeno origina-se, em parte, na mística do santo padroeiro, todavia a verdadeira origem é ainda antiga e se assenta na figura histórica de Raimundo Duarte Bezerra, imortalizado pela alcunha afetiva de Papai Raimundo. Passados mais de dois séculos do seu nascimento, ouve-se, hoje, com bastante freqüência, a indagação: quem foi Papai Raimundo? O que fez esse personagem tão famoso, cuja história está meio adormecida lá nos confins dos tempos? Como resposta, podemos assegurar que Raimundo Duarte Bezerra foi o principal ascendente das origens varzealegrenses e fundador da cidade. Nasceu em 1767, no sítio Lagoas, distrito de Canindezinho, filho de Francisco Duarte Bezerra e Bárbara de Morais Rêgo. Era neto de Bernardo Duarte Pinheiro e Ana Maria Bezerra, ele o primeiro colonizador do município de Várzea Alegre, aqui instalado em 1718, no tempo do Brasil colônia, há quase 300 anos. Casou-se com Teresa Maria de Jesus, no dia 20 de agosto de 1788, e escolheu as terras, onde depois surgiu a cidade de Várzea Alegre, para edificar sua casa e estabelecer-se. Reza a tradição, que a casa ficava bem próxima à lagoa e que em torno dela outras habitações surgiram. Foi erigida uma capela e formou-se o embrião de um povoado que viria a ser Várzea Alegre, num futuro tão distante. Papai Raimundo tinha ancestrais portugueses, pernambucanos, piauienses e dos Inhamuns. Sua mulher era neta de João da Cunha Gadelha, fundador do distrito de Naraniu. Do casamento nasceram oito filhos que cresceram ao lado dos pais, ocupados nos afazeres próprios de uma fazenda de plantar e criar, segundo o modelo da época. Destaque para Major Joaquim Alves, o principal responsável pela doação das terras a São Raimundo Nonato. Os registros cartoriais, apesar de algumas controvérsias, revelam que Raimundo Duarte Bezerra teve seis irmãos, com relevância para Manuel Antonio de Morais (o velho Morais) e José Bezerra da Costa, também responsáveis por numerosas proles. Mas era ele o líder e foi ele o nome que mais se identificou com as origens da cidade, por ter fixado residência aqui. Depois de ficar viúvo, Papai Raimundo contraiu um segundo casamento e dessa vez com Ana Maria dos Passos, que era filha de Antônio Correia Lima e Damiana Pereira. Desse casamento nasceram mais nove filhos. Destaque para Idelfonso Correia Lima (Major Idelfonso), que seria importante personagem na história política do vizinho município de Lavras da Mangabeira. Rodeados de filhos, genros, noras, netos, sobrinhos e afilhados, vivia o nosso patriarca devotado ao trabalho e à família. Sua bondade era tanta que lhe valeu a alcunha afetiva de Papai Raimundo. Faleceu em 1840 deixando com a família um legado que o tempo não destruiria. O sítio por ele implantado prosperou, tornou-se povoado, depois vila e hoje é esta cidade tão simpática, generosa, hospitaleira e progressista. Esta é a razão pela qual ainda hoje cultuamos a memória de Raimundo Duarte Bezerra. A história reconheceu a sua importância e para nós esta terra será sempre a Várzea Alegre de Papai Raimundo.
 Tibúrcio Bezerra

BIOGRAFIA DE CARLOS KLEBER



 "Uma vida e uma história em tributo a sonhos e realizações" O calendário registrava 20 de junho de 1968, quando nascia na cidade de Fortaleza - Ceará, o menino Carlos Kleber Pinheiro Correia, filho do casal Helieta Maria Pinheiro Correia e Luiz Carlos Correia Diniz. E eis que lhe é consagrada uma família na inteireza de seus quatro irmãos: Domingos Sávio Pinheiro Correia, Luiz Carlos Correia Diniz Junior, Carlos Eduardo Pinheiro Correia e Ana Karine Pinheiro Correia. Conciliando empreendedorismo e itinerário escolar acadêmico Dotado de forte potencial para o comércio, Carlos Kleber teve sua primeira atividade no ramo da venda de “dindins”. Tinha apenas 9 anos de idade, mas lhe parecia ser o suficiente na lida do empreendedorismo precoce e na eminência do pequeno garoto personificado em grande homem de negócios. Pena que o fim da sua prematura empresa se deu com o início das aulas. O estudo exigia dele um pouco mais de tempo. Aos 12 anos, Kleber passou a acompanhar sua mãe, durante as viagens feitas para Manaus. Daí descobriu que poderia trazer alguns produtos, a exemplo de fitas cassete, para vender em Fortaleza. Depois disso, e já com 13 anos de idade, resolveu colocar uma granja no Sítio Confiança, de propriedade dos seus pais. Investiu e se dedicou abundantemente àquela atividade, porém, chegou a conclusão de que para lucrar, teria que vender também em domicílio. Assim o fez e conseguiu, portanto, vender toda a produção, mas devido aos estudos, não tinha como continuar no mundo dos negócios. E foi quando, mais uma vez, precisou interromper o curso desse empreendedorismo. Considerando que o estudo se faz presente na história daqueles que sonham em vencer na vida, estava Carlos Kleber a despontar com intuitos de grandes realizações. Estudou até o 3º ano do ensino médio, no Instituto Girassol, na Capital cearense. Depois, transferiu-se para o Colégio Chiristus. E aos 15 anos, foi aprovado no vestibular para o curso de Engenharia Civil na Universidade de Fortaleza - UNIFOR, sendo que, infelizmente, não pode ingressar no curso superior, posto que ainda não havia concluído o ensino médio. O tempo passou e, enfim, com o ensino médio concluído, foi contemplado outra vez com a aprovação nos vestibulares para os cursos de Enfermagem na UECE - Universidade Estadual do Ceará e para Administração na UNIFOR. Iniciou seus estudos acadêmicos. Aos 16 anos, começou a trabalhar na “Mudanças Confiança”, empresa do seu pai e do seu avô, homens em quem se espelhava, fosse nas ações comerciais ou na amizade com as pessoas. Nesse período, Kleber fazia Faculdade pela manhã na UECE, trabalhava à tarde e estudava na UNIFOR à noite. Mas, devido às atribuições do trabalho, não conseguiu concluir nenhum desses cursos acadêmicos. Carlos Kleber tinha como meta: crescer, na visão de empresário. E em 1986, ainda com 17 anos, foi emancipado para poder assumir maiores responsabilidades (mesmo sabendo que sendo emancipado, qualquer coisa errada que ele fizesse, iria ser julgado como uma pessoa maior de idade). Foi para a filial da Confiança em São Paulo, e por lá ficou aproximadamente nove meses. Depois lhe ofereceram (pelo bom desempenho durante o tempo que ficou como auxiliar do departamento de tráfego) a gerência da filial de Porto Alegre. Ele aceitou a proposta, enfrentou o desafio e viu que todo e qualquer progresso configuraria mérito conquistado. A primeira visão foi desanimadora: dois caminhões quebrados, salários atrasados, inúmeras causas na justiça e no PROCON. Trabalhou de domingo a domingo, e em pouco tempo, a filial foi a primeira em vendas acima da meta. No terceiro mês de trabalho, a empresa já faturava 200% acima da meta, e por vários meses, manteve-se em primeiro lugar. Ainda em Porto Alegre, foi diretor da AJE-RS - Associação dos Jovens Empresários do Rio Grande do Sul e diretor do SETCRGS-JOVEM, o Sindicato dos Transportadores de Carga do Rio Grande do Sul. E entre tantas congratulações, foi aí, também agraciado com o título de “Gaúcho de Coração”, concedido pelo governador Alceu Colares, em 1989. Por ter que defender a empresa de tantas causas na justiça, tomou gosto pelo campo do Direito, prestou vestibular e foi aprovado na ULBRA - Universidade Luterana do Brasil, em Esteio, mas também não chegou a concluir o curso. Em julho de 1995, a sua capacidade empresarial ultrapassou as fronteiras e alcançou outras terras, a exemplo de Miami, onde ganhou das mãos do Prefeito David Dermer, a chave da cidade de Miami Beach, autoridade esta que fez questão de vir a Várzea Alegre, em 30 de agosto de 2003, entregar a maior comenda da cidade. Em nome da Empresa “Mudanças Confiança”, ganhou duas vezes (em 2003 e 2004) o prêmio de personalidade do ano da Comunidade Brasileira nos Estados Unidos, pelo trabalho social, empresarial e de apoio à arte e à cultura brasileira nos Estados Unidos (Sexto e Sétimo ANNUAL BRAZILIAN INTERNATIONAL PRESS AWARD). Essa eleição é feita pela Internet. Ganhou também do governo de Miami, em 6 de outubro de 2004 - o título de amigo do Condado Miami Dade, pelos serviços sociais prestados ao condado (apoio à policia Americana). Essa condecoração foi pedida e assinada pelo Senador Americano Javier D. Souto e pelo prefeito do condado Alex Penelas. Eis que seus méritos de homem ilustre começaram aí. Foi diretor da AMCHAM - Câmara de Comércio Brasil (Estados Unidos) por dois anos. A sua capacidade administrativa levou a empresa a abrir filiais nos Estados Unidos em Atlanta - Nova York - New Jersey - Washington DC - Boston - Los Angeles - San Francisco e Pompano Beach com mais de 100 agentes que trabalhavam para a Confiança Moving de leste a oeste dos Estados Unidos, cuja empresa tinha mais de 200 funcionários. Considera como seu maior feito comercial, nos Estados Unidos, ter conseguido franquiar a Confiança junto à maior Empresa de mudanças do Mundo, a "ATLAS VAN LINES". Conseguiu prestar serviços para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos das Américas (Pentágono) e para a NASA (Agência Espacial Norte Americana). Fez ainda mudança para o Exército, Marinha e Força Aérea Americana para diversos países do mundo. Através da "Mudanças Confiança", Carlos Kleber deixou a sua marca de solidariedade, apoiando as famílias das vitimas brasileiras que morreram no atentado ocorrido, em 11 de Setembro de 2001, no World Trade Center, transportando de graça algumas mudanças de brasileiros para seus familiares no Brasil. Família conjugal - um expediente a fazer parte da vida Carlos Kleber casou-se com Paula Mary Bezerra Correia, com quem tem dois filhos gêmeos: David Bezerra Pinheiro Correia e Gabriel Bezerra Pinheiro Correia. Porém, o tempo encerra, muitas vezes, razões que o emocional desconhece e, em clima amistoso de paz, o casal resolve construir novas vidas com destinos diferentes. Hoje, Kleber tem ao seu lado a companheira Cláudia Costa Lima, também nascida em Várzea Alegre. Vida Social em contexto Kleber foi fundador e diretor da ONG - Brazilian Mission, em junho de 2003, que criou em parceria com amigo José Sales, um grande companheiro nascido em Cariús e encontrado na América. Um dos projetos de destaque desta entidade foi o "Decolando", investido na educação varzealegrense e da região na visão ampla de também fazer história com a literatura, as letras e os números, premiando os melhores alunos com uma viagem a Disney. Através dos seus avós Otacílio e Dona Rosinha, conheceu o trabalho da Casa Mãe em Várzea Alegre que assiste a crianças e adolescentes, tornando-se parceiro da entidade, doando na época uma geladeira a pedido do seu avô. Com o tempo, e após a morte do seu avô Otacílio, 08 de dezembro de 2002, foi criada a Associação Beneficente Luiz Otacílio Correia do município de Várzea Alegre, 07 de setembro de 2005, da qual é sócio fundador, entidade mantenedora da Casa Mãe. Torrão amado - chão escolhido para a instalação do “Grupo CK” - sigla do seu nome, numa sucessão de empreendimentos e geração de emprego e renda No final do ano 2005, Carlos Kleber escolhe residir em Várzea Alegre, desfazendo-se de todo o seu patrimônio nos Estados Unidos. Resolveu investir aqui tudo o que tinha amealhado naquele país. Construiu o Posto de Combustível, denominado Posto da Cidade I, o prédio para a empresa Vitorauto, em sociedade com seu ex-cunhado Vitorino Bezerra; depois comprou dos empresários Sival Bilica e Elias Frutuoso o Posto de Combustível S&E que em seguida passou a se chamar Posto da Cidade II. Em 2006, implantou a empresa de terraplanagem Nova Terra. Em 2007, instalou Lojas da TIM, aqui em Várzea Alegre. E em agosto de 2007, fundou em sociedade com a Empresa espanhola Resol da Espanha - a Resol do Brasil. Em 2009, ampliou as Lojas da TIM para as cidades de Icó e Iguatu. Na sequência, implantou Lojas da Vivo em 2009, na cidade do Crato, e em 2010 ampliou para as cidades de Juazeiro do Norte e Iguatu. Em outubro de 2010, comprou as ações da Empresa Resol aos espanhóis, passando a empresa, então, a denominar-se Confplast, e ser a primeira Empresa de cadeiras plásticas do Ceará e a segunda do Nordeste, conseguindo o selo de qualidade do Inmetro. Homenageou seus filhos David e Gabriel com a criação de mais uma Empresa - a D & G, também fundada em 2010, com a finalidade de transportar combustível para os Postos da região. Na vida política - uma ótica de brilho e ideais Carlos Kleber ingressou na política de Várzea Alegre pelo PTB - Partido Trabalhista Brasileiro, em 1º de outubro de 2007, do qual se desfiliou, na data de 22 de dezembro de 2010. Resolveu, portanto, ingressar no PT - Partido dos Trabalhadores, em 18 de março de 2011, cuja visão é de (politicamente) pautar trabalhos em favor do seu estimado povo, considerando feitos e lutas para o ganho no domínio da ação, sem perder de vista a sublimidade que herdou do seu avô, Otacílio Correia. Sublimidade esta congratulada no espírito empreendedor, no amor por Várzea Alegre e no gosto pela política e pela natureza. Em um rebuscar de palavras, finalmente, pode se dizer É esse o homem que carrega consigo, e na couraça do distintivo maior de seus projetos de vida - o lema: "Estive, estou e estarei disposto a servir a esta amada terra - Várzea Alegre - que pode contar comigo sempre". É ele, o homem que se dedica à incansável luta de bem-servir ao torrão escolhido - para investir seus feitos sem medir quaisquer esforços. O homem que se dispõe a colaborar incondicionalmente. E eis que a razão o consagra nas páginas de um livro escrito e dedicado àqueles que fazem história, permitindo resplandecer a visão ampla de um olhar agudo e de um ínfimo que parece cósmico ao transformar ideais e sonhos em obras e realidades.

SITE MISÉRIA

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Faleceu nesta tarde de terça-feira, Dona Fransquinha, mãe do prefeito Zé Helder


Faleceu nesta tarde de terça-feira, por volta das 15h30, Francisca Máxima de Carvalho (Dona Fransquinha), mãe do prefeito de Várzea Alegre, José Helder Máximo de Carvalho (Zé Helder). Dona Fransquinha tinha 69 anos, e em maio último, após exames para tratar de uma virose (gripe), os médicos constataram baixa imunidade, recomendando novos exames, que acabaram diagnosticando que a paciente estava com leucemia, tendo iniciado o tratamento em seguida para combater a doença. Entretanto, o tratamento não surtiu efeitos. Nesta semana, após uma nova crise, D. Fransquinha foi levada ao Hospital São Raimundo, e de lá foi transferida para o Hospital São Francisco, na cidade do Crato, onde faleceu nesta tarde. O seu corpo será velado em sua residência, à Rua João Alves de Menezes, no bairro Zezinho Costa (Rodoviária). Às 15h00 desta quarta-feira, haverá missa de corpo presente na igreja matriz de São Raimundo Nonato, logo após, o sepultamento no Cemitério da Saudade, nesta cidade. Uma Guerreira Francisca Máximo de Carvalho, nasceu no dia 29/08/ 1943, no sítio Bravas, distrito de Cariús. Casada com Manoel Máximo, teve sete filhos – José Helder Máximo de Carvalho – empresário e atual prefeito da cidade; Luzia Iêda Máximo de carvalho – professora e secretária de finanças do município; Antonieta Máximo de Carvalho – professora e atual diretora da Escola Estadual Maria Afonsina Diniz Macedo; Odilon Máximo de Carvalho – mecânico de máquinas na Poly/Ópion; Maria Socorro Máximo de Carvalho – Serventuária da Justiça em Fortaleza; Silânia Máximo de Carvalho – Comerciante; Luzimeire Luiz Máximo de Carvalho – Serventuária da Justiça, no fórum local; e Romário Moreira de Carvalho, que é filho adotivo. Manoel Máximo, o esposo de Dona Fransquinha, faleceu há 39 anos. Viúva, ela veio morar em Várzea Alegre no início da década de 1980. Dona de casa, os filhos trabalhavam e ajudavam no sustento da família. Mulher dedicada, Dona Fransquinha deu aos filhos os melhores exemplos de educação e cidadania, ensinando a honestidade e a valorização do trabalho. Uma mulher que pode ser classificada como guerreira e determinada, que dedicou a vida aos seus filhos e à família. Completam a família de Dona Fransquinha, cinco genros e uma nora – Vicente Menezes – comerciário; Helano Sátiro – funcionário do Ministério do Trabalho; José Viana – comerciante; Flávio Salviano – Contador; Cícero Morais – serventuário da Justiça em Farias Brito, e uma nora – Lúcia Carneiro – funcionária da Poly/Ópion. Tem ainda treze netos. por Nonato Alves varzeaalegre.com

CLÉSIO

Clésio de Sousa Ferreira(Teresina, 24 de outubro de 1944 - 6 de julho de 2010) foi um compositor, cantor e professor brasileiro de origem piauiense radicado em Brasília.[1] Clésio em show de Chapada do Corisco. Foto: Arquivo pessoal Segundo filho de Alice e Matias Ferreira, mudou-se para Brasília com 20 anos, em 1964, para morar com o irmão mais velho, Climério. Em 1965, o restante da família veio para a capital do país. Formou-se no curso de Letras Português da Universidade de Brasília (UnB) no início da década de 1970. Começou a dar aulas de matérias relacionadas à língua portuguesa. Na mesma década, começou a compor e participar de festivais de música. Também no início dos anos 70, Clésio começou a fazer músicas com os irmãos Climério e Clodo.[2] Em 1976, participaram do programa Mambembe, a vez dos novos, da TV Bandeirantes, produzido por Walter Silva. Os irmãos Ferreira apresentaram juntos seus trabalhos individuais. Clodo conta que o produtor do programa entendeu que formavam um trio. Até hoje, Clodo e Climério afirmam que não eram um trio, eles "tocavam juntos”. Em 1976, o cantor cearense Ednardo convidou os irmãos Clodo, Climério e Clésio para gravar um disco. Desse convite nasceu São Piauí.[3] Ficou conhecido nacionalmente por causa da música Revelação, primeiro sucesso radiofônico de Raimundo Fagner (incluida no álbum Eu Canto - Quem Viver Chorará).[1] Compôs a melodia para o poema Memória, de Carlos Drummond de Andrade. Segundo Climério, outro artista musicou o poema e gravou. “Quando o Clésio viu esse poema com outra música, gravado e editado. O Clésio disse ‘não vou perder minha melodia, porque senão vão dizer que é plágio’. E o Clodo fez uma letra para a melodia.”. Clodo diz que precisou fazer três versões da letra até que ela casasse com aquela melodia. Ao ouvir a música, Fagner pediu que os irmãos reservassem para ele, pois queria gravá-la. Assim, nasceu a música mais famosa de Clésio. Apesar de ser grande conhecedor da língua portuguesa, talvez por esse conhecimento, Clésio escrevia menos. Mesmo sendo conhecido como poeta, tem mais melodias do que letras próprias. Nara Leão se interessou pelas músicas dos irmãos Ferreira e foi a Brasília para se encontrar com eles. Ela gravou Por um triz, composição dos três. “A Nara compôs junto com o Fausto Nilo e com o Fagner a música Cli, Cle, Clo. A única composição dela”, conta Clodo. Cli, Cle e Clo são as iniciais dos nomes dos irmãos. Os três fizeram parcerias com Dominguinhos separadamente. Como o pernambucano só compunha melodias, Clésio compôs as letras de Caxinguelê e Dia Claro. Outras músicas dos Ferreira foram gravadas por grandes nomes da música brasileira. E Revelação foi regravada diversas vezes.[2] Clésio, Climério e Clodo, os três que não eram um trio. Foto: Raimundo Fagner “Os irmãos Ferreira trouxeram o Piauí para Brasília. E eles ficaram conhecidos aqui com essa temática. Que não era uma temática exclusivamente piauiense, porque eles também entraram numa temática universal. Mas essa face é muito marcante”, diz o jornalista Beto Almeida. Ele explica que a estética piauiense é agreste e doce. “Eles faziam versos, aparentemente, despretensiosos. São versos concisos, simples e profundos”, completa. Climério afirma que existe uma espécie de sotaque do Piauí nas músicas deles. Eles também tinham influências das músicas românticas e da música nordestina, como um todo.[2] Climério diz que as músicas de Clésio refletiam muito a personalidade dele. “Como ele era uma pessoa quieta e estudiosa, as melodias dele não são muito rápidas. Ele fazia melodias calmas, no geral. Sofisticadas. Mais próximas de Edu Lobo do que de Luiz Gonzaga”, conta o irmão mais velho. “Clésio dominava a melodia muito bem”, diz Climério. Clodo conta que o irmão nunca estudou em escolas de música, o processo de composição era intuitivo. Além de se apresentar com os irmãos, Clésio também gostava de tocar violão em casa de amigos. “Tinha um bar chamado Peixaria, que ele frequentou durante vários anos. Não era um show, mas ele tocava lá quase toda noite”, relata Clodo. O segundo disco, Chapada do Corisco, foi produzido por Fagner. Dominguinhos produziu o terceiro disco, Ferreira. Os outros três discos foram gravados em Brasília e lançados de forma independente.[2] Os irmãos lançaram seis discos com músicas inéditas. Em 2001, foi lançado o CD Trio Certeiro, a convite de Luiz Amorim, proprietário do Açougue Cultural T-Bone, resgatando composições dos três discos independentes, todas elas feitas pelos três juntos. Eles já não gravavam reunidos desde 1997, e se juntaram para lançar essa coletânea. Os outros discos só foram lançados em vinil e estão fora de catálogo.

ABREU MARINHO


Alguns artistas passam pela Terra como verdadeiros cometas. São brilhantes, chamam a atenção por onde passam, mas infelizmente duram pouco tempo entre nós. Esse foi o caso de Abreu Marinho, nome artístico de Etelvino Marinho de Abreu, que teve uma rápida carreira nos anos 80 até a metade dos anos 90 quando faleceu no interior de São Paulo, onde desenvolvia sua carreira artística. Abreu era compositor, cantor, violonista, ator e chegou a fazer parte de um trio com David Duarte e Demétrius Câmara - chamado 2+ 1 - que se apresentava nas noites de Fortaleza. Abreu também dividiu apartamento com os dois amigos. Infelizmente nunca chegou a gravar um disco solo, sendo apenas dois os seus registros musicais, ambos em discos coletivos. O primeiro foi no CD "Um quarto de lua" de Olímpio Rocha, lançado em 1994 , onde Abreu Marinho interpreta "Corrida" de Alano Freitas e Olimpio Rocha e o segundo no CD "No Ceará é assim" onde ele dá uma interpretação inesquecível de "Asa Partida" , gravada por Fagner. O disco foi lançado em 1995, depois da morte de Abreu. No show de lançamento do CD foi feita uma homenagem a ele. Abreu Marinho era o típico artista à frente de seu tempo. Os shows que ele fazia tinham sempre um lado performático, teatral, refletindo sua personalidade inquieta e criativa. A primeira vez que ouvi Abreu Marinho foi justamente no CD "No Ceará é assim" e imediatamente me impressionei com a bela interpretação dele e quando fui pesquisar para saber mais sobre sua carreira foi que soube de seu precoce falecimento. Uma das composições de Abreu, "Dindin", foi gravada recentemente pela cantora Joana Angélica em seu CD "Cantando coisas de cá", uma justa e merecida homenagem ao "cometa" da canção cearense. 

 Texto do BLOG MÚSICA DO CEARÁ os artistas, as canções, os shows. Postado por Klaudia Alvarez

TRIBUTO A DONA FRANSQUINHA


Há quem não acredite em anjos, mas é possível provar que eles existem... Você mesmo já conviveu com um deles, talvez não tenha percebido. Isso porque você o procurou como se tivesse asas. Mas anjos não têm! Pelo menos estes aos quais me refiro. Mas incrivelmente, sabem ensinar aqueles que estão sob seus cuidados a voar para a vida. Anjos nos ensinam os caminhos por onde devemos seguir. E ficam, de longe ou de perto, conforme a nossa necessidade, corrigindo a nossa rota. Quando nos olham, iluminam nosso ser. Se nos abraçam, contagiam-nos com uma energia protetora que só eles podem irradiar. Milhares e milhares de vezes, enquanto estão conosco, se apresentam como nosso advogado fiel. Basta sermos acusados de algo, que tenhamos feito ou não de forma correta, e eles se apresentam em nossa defesa. Não descansam enquanto não nos livram das mãos dos que nos oprimem. A maioria das vitórias que conseguimos na nossa vida, geralmente se deve em grande parte, à sua contribuição, direta ou indireta. Mas, surpreendentemente, jamais desejarão brilhar mais do que nós mesmos. Para um anjo, sempre estaremos em primeiro lugar na sua vida. Quando estamos tristes, imediatamente largam tudo o que estiverem fazendo e vêm nos consolar. Se há problemas, saem em busca de soluções e jamais descansarão, enquanto não encontrarem uma, seja definitiva ou momentânea. Anjos não sabem disfarçar o amor que sentem por nós. Guardam este sentimento puro sempre consigo. E ao longo da vida, vão o aplicando em nosso ser, em doses certas para cada ocasião. Quando percebemos, já não vivemos mais sem esse amor e dele ficamos totalmente dependentes. De hoje em diante, não queira ver um anjo com asas, sobrevoando os quatro cantos do mundo à sua procura. Da próxima vez que quiser ver um anjo, olhe bem ao seu lado, quando estiver doente sobre um leito. Ele estará ali velando pela sua saúde. Ou então, quando estiver somente dormindo, sonhando tranquilamente, certamente você sentirá a sua presença, orando a Deus para que somente bênçãos e maravilhas recaiam sobre você, sem cessar! Da próxima vez que quiser ver um anjo ou ouvir a sua voz, lembre-se de quem sempre sussurrou palavras de amor e de carinho ao seu ouvido, mesmo nos momentos mais difíceis, sem jamais lhe julgar. Mas se duvidar assim mesmo da existência de anjos e da sua presença em nossas vidas, você comprovará que conviveu com um deles, desde que nasceu, e que ele esteve sempre ao seu lado, em todos os momentos, tenha você desejado isso ou não. Porque anjos não nos pedem permissão para nada. Eles amam desmedidamente, com ou sem prejuízos para si mesmo, e jamais nos abandonarão, seja qual for a situação. Para terminar, reafirmo, você sempre teve um anjo ao seu lado, quer tenha acreditado ou não, quer tenha percebido ou não. O que ocorre, é que você sempre o chamou por outro nome. Porque os anjos que conhecemos, não são chamados assim, geralmente o chamamos de mãe. E você descobrirá isso, quando o seu anjo retornar para o céu, de onde veio para cuidar de você neste mundo, até o momento em que Deus resolver chamá-lo de volta, para junto de si, mesmo contra a sua vontade. Força e fé, neste momento de dor. Mães não morrem, apenas assumem a sua identidade real, como anjos, quando nos deixam.... AO PREFEITO ZÉ HELDER E FAMILIARES, QUE SEMPRE TIVERAM UM ANJO AO SEU LADO! — ‎com ‎‎DONA FRANSQUINHA‎ e ZÉ HELDER.

 Nonato Alves Bezerra.
 Essa mensagem escrita por Nonato Alves eu passo meu pesar ao grande amigo e prefeito Zé Helder, que Deus o onipotente pai o conforte nessa hora tão difícil que está passando.‎

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Amelinha

Amélia Claudia Garcia Colares (Fortaleza, 21 de julho de 1950), mais conhecida como Amelinha, é cantora e compositora brasileira. Iniciou a carreira na década de 1970 ao lado de outros cantores cearenses como Fagner, Belchior e Ednardo, o grupo ficou conhecido no meio artístico como o pessoal do Ceará. Partiu de sua terra natal, no ano de 1970, para cursar Comunicação na cidade de São Paulo. Cantando inicialmente como amadora, Amelinha participou de shows do cantor e compositor cearense Fagner, de quem é amiga. A partir do ano de 1974, inicia sua carreira profissional na música, se apresentando em programas televisivos. Em 1975, viaja para Punta del Este, no Uruguai, na companhia de Vinícius de Morais e Toquinho. Dois anos depois, Amelinha lança o disco "Flor da Paisagem", sob produção de Fagner, e foi apontada como cantora revelação da MPB. Em 1979, ganha o disco de ouro com o lançamento do LP "Frevo Mulher". Mas foi em 1980 que Amelinha foi consagrada como grande intérprete da música popular brasileira, com a canção "Foi Deus que fez você", composta por Luiz Ramalho, no festival MPB 80, da Rede Globo. A canção foi classificada em 2º lugar, e vendeu mais de um milhão de discos compactos, alcançando o 1º lugar nas paradas das rádios FM e AM. Em 1980 ganhou o 2° prêmio do Festival da Rede Globo (MPB-80) com a música "Foi Deus que fez você". Consagrou-se em 1982 cantando o tema "Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer sem Sentir Dor". Nessa época já possuía diversas gravações e alguns discos produzidos por Zé Ramalho. Em 1982, interpreta a canção tema da minissérie "Lampião e Maria Bonita", exibida na Rede Globo, intitulada "Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor", e o disco homônimo ficou entre os 50 mais vendidos do ano de 1982. "Romance da lua, lua" é uma tradução de um poema de Garcia Lorca em Romanceiro Cigano (no original em espanhol, Romancero Gitano). Foi casada com o cantor e compositor Zé Ramalho. 

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sábado, 29 de setembro de 2012

Justiça Eleitoral proíbe carreatas e passeatas em Várzea Alegre

 A Justiça Eleitoral, através do promotor, Oscar S. Fioravanti Jr, em comum acordo com o juiz eleitoral, Túlio Eugênio dos Santos, observando as constantes infrações de trânsito e os excessos cometidos nas carreatas pelos simpatizantes dos candidatos Homero Fiúza (PP), da coligação É o Melhor, Pode Comparar, e Vanderlei Freire, que disputa o Paço Municipal pela coligação Avançar Ainda Mais, baixou uma portaria disciplinando as manifestações, proibindo os participantes de, em carreatas, - Conduzir motocicleta com o cano do escapamento adulterado, provocando ruídos que causam perturbação do sossego alheio; Trafegar em motocicleta sem o uso do capacete; Conduzir pessoas em compartimentos abertos em caminhões e caminhonetes; Conduzir veículo automotor (carros, motos, etc) sob a influência de álcool ou outra substância entorpecente; Praticar uso abusivo de instrumentos sonoros (buzinas) em rotas não comunicadas previamente ao Cartório Eleitoral, bem como em distância inferior à 200 (duzentos) metros do Fórum, Hospitais, Casas de Saúde (Postos do PSF), Escolas, Igrejas (Templos, Mesquitas, ou outros recintos para prática religiosa), Delegacia de Polícia Civil, Posto da Polícia Militar ou Cadeia Pública; Vedado o uso abusivo de fogos de artifício dentro da zona urbana. Os termos desta portaria, baixada na quinta-feira, 27, foram repassados aos representantes das coligações políticas. Mas, à noite, a coligação do candidato Homero, desobedeceu a recomendação da Justiça e deu início a uma carreata. Como a polícia e o Demutran foram designados pela Justiça para fiscalizar o cumprimento da portaria, logo na primeira abordagem, na entrada da cidade, próximo ao Posto Boa Vista, houve confronto entre os participantes do evento, a polícia e os agentes do Demutran. Na confusão, alguns agentes do Demutran, foram lesionados e o carro do Demutran teve os vidros quebrados. Para dispersar os revoltosos, a polícia efetuou disparos de revólver para o alto. Para evitar consequências mais graves, o promotor Oscar S. Fioravanti, deu ordem para a polícia e os agentes de trânsito recuarem. Após o incidente, por ordem da Justiça, a polícia prendeu duas pessoas acusadas de envolvimento direto com o tumulto e outras pessoas, que também participaram diretamente do confronto, inclusive por terem danificado a viatura do Demutran, já estão com mandados de prisão expedidos. O incidente desta noite de quinta-feira, levou o Juiz Eleitoral, Túlio Eugênio dos Santos, por meio da Portaria 006/2012, a proibir carreatas e passeatas políticas na cidade, autorizando a Polícia Militar a apreender veículos e a prender as pessoas que participem deste tipo de evento. O promotor deixou claro, que a ação aconteceu durante evento do candidato Homero, mas que, o candidato Vanderlei, que na noite de quarta-feira, 26, tinha feito uma carreata, já tinha os seus eventos sendo monitorados, inclusive, com o próprio promotor, apreendendo uma moto com cano adulterado durante carreata da coligação. O promotor disse que já requisitou reforço policial para a cidade, e que a partir de agora, todo e qualquer incidente que ocorrer na esfera política na cidade de Várzea Alegre, as coligações É o Melhor, Pode Comprar e Avançar Ainda Mais, serão responsabilizadas. O Promotor, Oscar S. Fioravanti, deu ordem para que a polícia aja com rigor para garantir a lisura e tranquilidade do processo eleitoral. Os efeitos da Portaria 006/2012, também servem para o município de Granjeiro, município vinculado a esta 62ª Zona Eleitoral.

Francisco Evanildo

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

OS TRAPALHÕES



Os Trapalhões foi um famoso grupo humorístico brasileiro que obteve sucesso na televisão e no cinema desde meados da década de 1960 até por volta de 1990. O grupo era composto por Didi Mocó (Renato Aragão), Dedé Santana, Mussum e Zacarias; cada um desenvolveu uma persona cênica distinta. O quarteto tinha um programa de televisão homônimo criado por Wilton Franco, que estreou em março de 1977, antes do Fantástico. Exibido aos domingos, o programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados sem aparente conexão, exceto a presença d'Os Trapalhões. Um dos maiores fenômenos de popularidade e audiência no Brasil em toda a história, Os Trapalhões entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição. O primeiro filme d'Os Trapalhões, Na Onda do Iê-Iê-Iê (1965), contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com o quarteto clássico, foram produzidos vinte e um filmes, começando com Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) até Uma Escola Atrapalhada (1990). Mais de cento e vinte milhões de pessoas já assistiram aos filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete destes filmes estão na lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro. O nome trapalhão é derivado do verbo atrapalhar, que significa o oposto de ajudar ou fazer alguma coisa da maneira errada. O nome trapalhão tornou-se tão famoso que acabou sendo usado, no Brasil, em títulos de vários filmes estrangeiros de comédia, na tentativa de atrair mais público. Isso ocorreu com alguns filmes de Jerry Lewis, Woody Allen e Peter Sellers.O show O programa era formulado por várias cenas de alguns minutos, em que tomavam parte situações cômicas dos protagonistas, às vezes com um deles, dois, três e mesmo com os quatro Trapalhões. Os assuntos das cenas eram, por exemplo, os Trapalhões se opondo a inimigos ou a si mesmos em disputas (nas quais Didi saía vitorioso em quase todas as vezes), eles pregando peças em outras pessoas e até em si mesmos e os quatro unindo forças para chegar a um objetivo comum. Houve também, ao longo dos anos do programa, várias paródias de Super-Heróis tradicionais, como Super-Homem (frequentemente interpretado por Didi por causa de seu papel de líder), Batman (este mais interpretado por Dedé, devido ao seu papel de segundo em comando e também por existirem suspeitas quanto a Dedé (personagem) e Batman serem homossexuais), Homem-Aranha, Fantasma, Hulk, etc. Personagens Protagonistas Didi (Renato Aragão): Um esperto cearense com linguajar e aparência bastante cômicos, e que poucas vezes terminava as cenas com má sorte ou como perdedor, tanto enfrentando inimigos como seus próprios três companheiros. Apesar de ser o líder do grupo, em certas cenas é considerado pelos seus três companheiros como o membro de menor importância. Era apelidado de "cardeal" ou "cabeça-chata", referindo-se à sua condição de retirante nordestino. Dedé (Dedé Santana): Era o que agia com mais seriedade e considerado o cérebro do grupo, sendo uma espécie de "segundo no comando". Sua masculinidade era sempre ironizada por Didi, que criava apelidos como "divino". Mussum: Um bem-humorado carioca negro que tinha orgulho de dizer que era natural do Morro da Mangueira, uma comunidade do Rio de Janeiro. Possuía um linguajar bastante peculiar, sempre empregando o "is" no final de quase todas as palavras, criando assim os bordões "cacildis" e "forévis". Sua maior paixão é a cachaça, a qual ele chama de "mé" (ou "mel"). Devido ao fato de ser negro, era sempre alvo de piadas e apelidos, como ser chamado ironicamente de Maizena por Didi, ou mesmo "azulão" ou "cromado". Zacarias: Um tímido e baixinho mineiro com personalidade infantil e voz bastante fina, como a de uma criança. Por ser calvo, sempre usava uma peruca.


Yotube.com

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Farias Brito-CE: Fogo destrói Serra do Quincuncá e sacerdote implora ajudas para debelar as chamas


 Desde a última quinta-feira, dia 20, que a Serra do Quincuncá no município de Farias Brito está incendiando. Aves e animais silvestres estão pagando com suas vidas pela devastação sem se falar na vegetação que contribui para amenizar as altas temperaturas. O pároco da cidade, Adalmiran Silva de Vasconcelos, está desesperado e implorando ajudas no sentido de debelar as chamas que já destruíram cerca de 10 km da serra. Moradores da área estão assustados e altamente incomodados com a grande quantidade de fumaça por todos os lados. O fogo se espalha com bastante rapidez ajudado pela vegetação seca em virtude da ausência de chuvas e a velocidade do vento já atingindo os Distritos de Umari, Nova Betânia e Vila Padre Cícero, seguindo na direção de Várzea Alegre. No primeiro momento, o sacerdote dirigiu apelo por meio do seu facebook exibindo fotos e buscando sensibilizar a ação dos órgãos competentes. Até que deu certo e uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve em Farias Brito. Todavia, o caminhão tanque enfrentou dificuldades de acesso e os bombeiros de equipamentos mais adequados para o tipo de situação. Seria necessário um helicóptero para auxiliar no combate. Ventava muito por esses dias e o fogo se espalhou com rapidez e certa facilidade motivada pela estiagem dos últimos quatro meses. O padre Adalmiran diz que tudo começou na Vila Padre Cícero por ocasião das celebrações da missa em sufrágio da alma do sacerdote quando os fiéis costumam soltar fogos. “Já orientei muito as comunidades para não fazê-lo nas festas de padroeiro durante a seca”, disse. Provavelmente fagulhas oriundas dos fogos responderam pelo princípio do incêndio.

Demontier Tenório

(Foto: Agência Miséria) 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

TRIBUTO A PADRE JOSÉ PONTES


Há tempos que penso em iniciar uma campanha de beatificação do Padre Pontes, que se doou pelo povo sofrido da nossa Várzea Alegre. Eu reproduzirei aqui um pouco da história dele que é pra vocês conhecerem a obra que o fez-me acreditar na possibilidade dele se tornar santo, e divulgo na grande rede a net, para que vocês façam a oração que vem anexa, daí possa alcançar a graça. E se consegui alguma graça, coloque aqui em comentários.
 "Padre Pontes recém-ordenado da cidade de Assaré, e sem ter aonde exercer sua missão sacerdotal, o major Joaquim Alves o contratou para celebrar em Várzea Alegre, as missa de natal, ano novo e dia de reis. O convite foi aceito pelo Padre Pontes, as missas foram rezadas com grande comparecimentos de fieis. Agradando-se do lugar e vendo a religiosidade do povo o padre Pontes falou à todos de um possível acordo, se lhe desse um lugar para morar, comprometia-se a edificar a tão sonhada capela, recebendo seu padroeiro São Raimundo Nonato. Cumpriu o prometido iniciando a construção em 1854, sendo concluída em 1855, no dia 2 de fevereiro de 1856, padre Manuel Caetano, realizou a bênção da capela de São Raimundo, padre Pontes fiel a sua palavra, ficou na terrinha, até quando nesse tempo o interior quase todo foi acometido de “cólera Morbus”, e o padre Pontes se oferecera ao senhor, do púlpito, em holocausto:
 - “Fazei de mim, Senhor, a ultima vitima, neta terra, deste terrível mal e poupai esta humilde e sofrida gente”. Seu tumulo, isolado dos demais, é reverenciado pelo o povo do lugar, onde hoje se ergue a capela de Santo Antonio, foi ele o consolidador da nossa devoção à São Raimundo Nonato".

ORAÇÃO AO PADRE JOSÉ PONTES 


  Senhor, vós que colocaste o amor no coração de Padre José Pontes, quando de corpo e alma entregou a sua vida, em, prol da gente sofrida do seu lugar, tornando-se a última vítima do mal que aflorava o lugarejo. Dê as honras dos altares a ele, e me ajude a conseguir (faça seu pedido), que eu ajudarei a propagar essa devoção.
 Senhor, por intercessão do Padre José Pontes, venho pedir mais fé, mais amor e um coração brnado, que saiba perdoar o meu semelhante. Honras sejam dadas a ti senhor e ao Padre José Pontes. Amém

Israel Batista 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BIOGRAFIA DE CELSO MARINHEIRO



“Há um século, no Sítio Sereno, em Várzea-Alegre, nasce Celso Alves de Araújo e Silva, também conhecido como Celso Marinheiro.
As primeiras letras, aprendeu em casa com um professor particular.
O destino lhe impõe, ainda em plena adolescência, um duro revés – A morte de seu Pai.
Espírito indômito aceita o desafio aos jovens da época. Deixa as caatingas do sertão em troca da Selva Hostil da Amazônia, a mais de 5.000 km do seu mundo encantado do Sereno.
Durante cerca de 4 anos, embrenha-se na Selva Virgem e cheia de perigos, rasgando as seringueiras nos confins do Alto Acre, na Bolívia e no Peru, em terras nunca pisada antes pelo homem civilizado.
Ao retornar a Várzea Alegre, encontra o rastro do progresso chegando às barrancas do Riacho São Miguel, com a ponta dos trilhos da velha estrada de ferro de Baturité.
Logo depois, já no início da década de 20, decide mudar-se para o florescente vilarejo, que se criou e se irradiou a partir da construção da estação de trem, na então Fazenda Cedro, do Cel. João Cândido.
Começa aí um novo ciclo da vida, com a sua participação intensa nas atividades sociais, econômicas e políticas da nascente cidade de Cedro.
Adquire casa à Rua João Tomé e funda os Sítios Monte Vídeo e Iracema, nestes construindo, aquela época, os maiores açudes particulares do Município.
No final da década casa-se com a jovem prendada senhorita Francisca Gonçalves Viana, filha do Cel. Antônio Guedes Viana, de tradicional família da terra.
Daí para frente muitas lutas se sucedem, até firmar uma liderança respeitada no seio da comunidade Cedrense, cuja cidadania adotou de coração desde sua adolescência.
Como prefeito de Cedro, em dois mandatos, modernizou a cidade, implantando pela primeira vez o calçamento com paralelepípedos, abrindo, largas e modernas ruas e avenidas, construindo amplas praças públicas, além de pontes e pontilhões, ligando o centro e bairros da cidade.
No seu governo foi instalado o Colégio São João Batista e iniciada a construção do Colégio Estadual, que hoje tem seu nome.
Como líder atuante na comunidade, participou de forma expressiva na fundação da Cooperativa Agro-Industrial de Cedro, e do Hospital e Maternidade Enéas Viana de Araújo, além de muitos outros empreendimentos públicos e privados de interesse da cidade, até exaurir-se na luta final.
Em 27 de agosto de 1975, este homem raro que foi Celso Alves de Araújo e Silva, encerra entre nós, uma vida com muitas lutas, rodeado de respeito e do reconhecimento de toda a sua gente.
Morreu o homem, ficou a lembrança de um exemplo a ser seguido.
A morte privou-nos do seu convívio, mas o seu rastro ninguém conseguirá apagar.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

MARCA REGISTRADA

Eu sei. Há um ponto de interrogação! Uma marca registrada no meu coração. Um desvio de uma estrada uma ilusão. E um fim ou um começo? E um ponto de partida? E a parte que eu mereço N rotina dessa vida. Sangra vermelho o coração Quando se deixa no peito, As marcas de uma ilusão. Que só estanca perfeito, Quando se encontro um jeito De viver nova Paixão. Helanio Bezerra De Carvalho

SOLANGE

Cabelos dourados que iguais não se via Filão de ouro sobre os ombros caídos Madeixa que desliza vadia Sobre o corpo nu de beleza esculpido. Leonardo já mais pintaria Um corpo nu de igual pureza Com traços finos da magia Dádiva divina da Mãe Natureza. Um homem treme de apetite Ao vê-la banhada de sedução Rejeita as guloseimas de Afrodite Saciando-se de pura paixão. Se a vida um dia me levar à quimera Eu inerte fitando-a ficaria Adorando a bela pantera Que em meus braços de amor morreria. Helanio Bezerra De Carvalho

ADORO MINHA CIDADE

 
Adoro a minha cidade. Meu Deus, o melhor é arrumar as malas para viagem e não dormir ãs vésperas, tangido pela ansiedade. Zero de reclamação, somente o cuidado de não esquecer os CD`S, o Whisky. O sorriso é largo. Finalmente, amanhece o dia - vencido o litoral, exsurge o Agreste e finalmente o cheiro do marmeleiro é o ingressao no sertão. Bem, todas as regiões com sua fisiologia, principalmente a vegetação. Seus habitantes trazem consigo a herança genética e o atavismo cultural forjado em cada localidade. Nada é feio, tudo é interessante, até um jumento na estrada. Finalmente chegou happy valley (Varzea Alegre), vc desce do veículo com a coluna lascada, todo tronxo, igual ao Relator do mensalão. Mas, nada de lamurias, agora é preparar-se para as perguntas dos conterraneos, amigos, familiares: Chegou quanto, retorna quando. Mas, rapaz é muito cedo. Mas, vc. tá veio. Adoro.
 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PENSAMENTO

Nas quedas que a vida nos dar, é apenas uma pausa para que possamos obter a nossa vitória

(Israel Batista de Sousa)

Biografia de Anastacia (forró)



Anastácia (Lucinete Ferreira), cantora e compositora, nasceu no Recife, PE, em 30/5/1941. Seu interesse pela música surgiu muito cedo, aos sete anos de idade. Nessa época, acompanhava um cantador de cocos no bairro Macaxeira, onde ela vivia.

Iniciou a carreira no ano de 1954, cantando na Rádio Jornal do Comércio no Recife. Interpretava canções do sul do país, principalmente sucessos de Celly Campello. Em 1960, transferiu-se para São Paulo, onde passou a cantar gêneros nordestinos.

Fez shows pelo interior paulista, participando da "Caravana do peru que fala", com Sílvio Santos. Em seguida apresentou-se com a dupla nordestina Venâncio e Corumba. Ganhou nessa época o nome artístico de Anastácia, dado pelo produtor, cantor e compositor Palmeira, então diretor da gravadora Chantecler.

Gravou em 1960 seu primeiro disco, um compacto com as músicas Noivado longo, de Max Nunes, Chuleado, A Dica do Deca e Forró fiá, todas de Venâncio e Corumbá. Em 1961 gravou o primeiro LP pela Chantecler.

Em 1963, o cantor Noite Ilustrada gravou a primeira composição de Anastácia, Conselho de amigo, feita em parceria com Italúcia. Passou, em seguida, para a gravadora Continental onde gravou quatro LPs, que obtiveram sucesso especialmente no Nordeste.

Em meados da década de 60, conheceu o cantor Dominguinhos num programa de Luiz Gonzaga na extinta TV Continental no Rio de Janeiro, com quem se casou e fez parceria musical. Com Dominguinhos participou de uma caravana artística com o "Rei do baião".

Em 1969, participou com Dominguinhos do Festival de Música Regional Nordestina, promovido pela TV Bandeirantes, com as composições Um mundo de amor, que não foi classificada e De amor eu morrerei, que chegou em segundo lugar, as duas defendidas pela cantora nordestina Marinês. Com Dominguinhos compôs mais de 50 músicas.

Em 1969, lançou pela RCA Victor o disco Caminho da roça, com a participação de Luiz Gonzaga nas faixas Minha gente, eu vou me embora, de Antônio Barros e Feira do pobre, de Onildo Almeida.

Em 1970, lançou o LP Canto do sabiá, apenas com composições próprias. No mesmo ano, gravou duas composições, De amor eu morrerei e Um mundo de amor, no LP Festival nordestino, ambas de sua autoria e Dominguinhos. Em 1971, lançou o LP Torrão de ouro.

Em 1973, Gilberto Gil gravou sua composição Eu só quero um xodó, parceria com Dominguinhos, em gravação clássica. Essa música recebeu mais de 20 regravações. O mesmo Gilberto Gil gravou com sucesso a canção Tenho sede, regravando-a em 1994 no disco Unplugged.

Em 1974, teve duas de suas músicas gravadas por duas das maiores cantoras brasileiras, Gal Costa, que regravou De amor eu morrerei e Ângela Maria que gravou Amor que não presta não serve pra mim.

Anastácia gravou cerca de 30 discos, constituindo-se numa das maiores nomes do forró. Outros intérpretes que gravaram composições suas foram Nana Caymmi, Cláudia Barroso, Jane Duboc, Doris Monteiro, José Augusto, Ângela Maria e outros, além dos internacionais Paul Murriat, Timy Thomas e Ornela Vanoni.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

UMA BOA LEITURA RESOLVE QUALQUER POLÊMICA LEI ELEITORAL BRASILEIRA


Das Pesquisas e Testes Pré-Eleitorais
Art. 33. As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos, para conhecimento público, são obrigadas, para cada pesquisa, a registrar, junto à Justiça Eleitoral, até cinco dias antes da divulgação, as seguintes informações:
I – quem contratou a pesquisa;
II – valor e origem dos recursos despendidos no trabalho;
III – metodologia e período de realização da pesquisa;
IV – plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível econômico e área física de realização do trabalho, intervalo de confiança e margem de erro;
V – sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo;
VI – questionário completo aplicado ou a ser aplicado;
VII – o nome de quem pagou pela realização do trabalho.
§ 1 As informações relativas às pesquisas serão registradas nos órgãos da Justiça Eleitoral aos quais compete fazer o registro dos candidatos.
§ 2 A Justiça Eleitoral afixará no prazo de vinte e quatro horas, no local de costume, bem como divulgará em seu sítio na internet, aviso comunicando o registro das informações a que se refere este artigo, colocando-as à disposição dos partidos ou coligações com candidatos ao pleito, os quais a elas terão livre acesso pelo prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3 A divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informações de que trata este artigo sujeita os responsáveis a multa no valor de cinquenta mil a cem mil Ufirs.
§ 4 A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinquenta mil a cem mil Ufirs.
Art. 34. (Vetado.)
§ 1 Mediante requerimento à Justiça Eleitoral, os partidos poderão ter acesso ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados das entidades que divulgaram pesquisas de opinião relativas às eleições, incluídos os referentes à identificação dos entrevistadores e, por meio de escolha livre e aleatória de planilhas individuais, mapas ou equivalentes, confrontar e conferir os dados publicados, preservada a identidade dos respondentes.
§ 2 O não cumprimento do disposto neste artigo ou qualquer ato que vise a retardar, impedir ou dificultar a ação fiscalizadora dos partidos constitui crime, punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo prazo, e multa no valor de dez mil a vinte mil Ufirs.
§ 3 A comprovação de irregularidade nos dados publicados sujeita os responsáveis às penas mencionadas no parágrafo anterior, sem prejuízo da obrigatoriedade da veiculação dos dados corretos no mesmo espaço, local, horário, página, caracteres e outros elementos de destaque, de acordo com o veículo usado.
Art. 35. Pelos crimes definidos nos arts. 33, § 4 , e 34, §§ 2 e 3 , podem ser responsabilizados penalmente os representantes legais da empresa ou entidade de pesquisa e do órgão veiculador.Série Legislação
Art. 35-A. É vedada a divulgação de pesquisas eleitorais por qualquer meio de comunicação, a partir do décimo quinto dia anterior até as 18 (dezoito) horas do dia do pleito.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES ACESSE À LEGISLAÇÃO PERTINENTE PELO LINK
http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/3846/legislacao_eleitoral_5ed.pdf?sequence=1

Descendência de Francisco Xavier Sobreira 4 gerações (Bisnetos)



1- Francisco Xavier Sobreira
F.1- Antônio Xavier Sobreira , nasc. em Lavras da Mangabeira-CE, cas. em Palmares, com Glória Maria de Moura . ELA: Conhecida como Bolora.

N.1.1- Raimundo , nasc. em Palmares. NOTAS: Aos 18 anos de idade seguiu para o Rio de Janeiro.

N.1.2- Manoel Euzébio , nasc. em Palmares e Soledade Guimarães . ELE: Estabeleceu-se em São José do Belmonte-PE e faleceu de febre tifóide 15 dias após o nascimento de sua filha Julieta.


B.1.2.1- Julieta

N.1.3- Francisco Sobreira de Moura e Alexandrina D'Oliveira Moura . ELE: Estabeleceu-se em São José do Belmonte-PE.


B.1.3.1- Tacy , nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.2- Neuza , nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.3- Ivelda , nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.4- Edgar Sobreira de Moura , profissão: Desembargador, nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.5- Demerval , nasc. em São José do Belmonte-PE. NOTAS: Conhecido como China.


B.1.3.6- Laiete , nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.7- Neide , nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.8- Vespúcio , nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.9- Geraldo , nasc. em São José do Belmonte-PE


B.1.3.10- Bernardete , nasc. em São José do Belmonte-PE

N.1.4- Vicente . NOTAS: Fixou residência no Rio de Janeiro.

N.1.5- Pedro . NOTAS: (Pedaz) Morreu solteiro.

N.1.6- José . NOTAS: Foi para o Amazonas.

N.1.7- Joaquim

N.1.8- Luiz

N.1.9- João Sobreira de Moura , nasc. em São José do Belmonte-PE, cas. em 25-11-1923, com Maria Nogueira de Moura (filha de João Xavier Sobreira e Salustiana Altina Nogueira ), nasc. em 21-01-1906, em Porteiras-CE, falec. em 20-10-2001. ELE: Faleceu em São José do Belmonte-PE, aos 87 anos de idade.


B.1.9.1- José Sobreira de Moura , profissão: Frade Franciscano, nasc. em 22-08-1924, em São José do Belmonte-PE, falec. em 13-08-1996. NOTAS: Frei Tobias.


B.1.9.2- Raimundo Sobreira de Moura , nasc. em 25-02-1926, em São José do Belmonte-PE, falec. em 05-07-2003 e Josa dos Santos Barbosa . ELE: Conhecido como Raidó.


B.1.9.3- Maria do Socorro Sobreira Pereira Lopes , nasc. em 18-08-1927, em São José do Belmonte-PE, falec. em 22-08-1994 e Arnaldo Lopes Pereira (filho de José Cassiano Pereira e Maria José Lopes Pereira ), profissão: Funcionário do INPS, nasc. em 18-07-1929, em Pesqueira-PE, falec. em 21-02-1996


B.1.9.4- Luiz Sobreira de Moura , nasc. em 30-09-1929, em São José do Belmonte-PE e Maria Carmelita de Carvalho Sobreira (filha de Justino Alves de Carvalho e Emília Maria Diniz ), nasc. em Mirandiba-PE. ELE: Conhecido como Aluízio.


B.1.9.5- Maria Sobreira de Moura , nasc. em 1930, em São José do Belmonte-PE, falec. em 1930


B.1.9.6- Edmundo Sobreira de Moura , nasc. em 07-03-1932, falec. em 1934


B.1.9.7- Maria José Sobreira de Oliveira , nasc. em 18-01-1935, em São José do Belmonte-PE e Edson Hermínio de Oliveira . ELA: Conhecida como Dedeca.


B.1.9.8- Maria da Glória Sobreira de Moura , nasc. em 23-09-1936, em São José do Belmonte-PE. NOTAS: Solteira.


B.1.9.9- Maria Margarida Sobreira de Moura , nasc. em 16-12-1937, em São José do Belmonte-PE. NOTAS: Conhecida como Gilda.


B.1.9.10- Paulo Sobreira de Moura , nasc. em 29-06-1940, em São José do Belmonte-PE e Helena Veras de Morais


B.1.9.11- Maria da Salete Sobreira Guimarães , nasc. em 25-04-1943, em São José do Belmonte-PE, falec. em 18-06-1985 e Gessé Xavier Guimarães (filho de José Quintino Guimarães e Antônia Xavier Guimarães ), nasc. em 19-06-1939, em São José do Belmonte-PE


B.1.9.12- Maria Vilany Sobreira Magalhães de Carvalho , nasc. em 07-05-1945, em São José do Belmonte-PE e Aderson Magalhães de Carvalho , nasc. em 09-12-1948, em Serra Talhada-PE, Brasil


B.1.9.13- Maria das Graças Sobreira de Moura , nasc. em 22-01-1948, em São José do Belmonte-PE e Edson Alvarez

N.1.10- Maria da Glória e Alfredo Gomes de Sá

N.1.11- Joana e Donato Pereira de Moura

N.1.12- Jesuína

N.1.13- Capitolina e José Victor Alves

N.1.14- Luíza . NOTAS: Faleceu solteira com mais de 70 anos.

N.1.15- Joana . NOTAS: Faleceu ainda criança.
F.2- João Xavier Sobreira , falec. em 1931, cas. em Milagres-CE, com Salustiana Altina Nogueira (filha de João Luís Nogueira e Ana Altina Nogueira )

N.2.1- Raimundo Alacoque Sobreira

N.2.2- Joana Sobreira Nogueira , falec. em 16-10-1927. NOTAS: Faleceu vítima de um acidente com arma de fogo.

N.2.3- Maria Nogueira de Moura , nasc. em 21-01-1906, em Porteiras-CE, falec. em 20-10-2001, cas. em 25-11-1923, com João Sobreira de Moura (filho de Antônio Xavier Sobreira e Glória Maria de Moura ), nasc. em São José do Belmonte-PE. ELE: Faleceu em São José do Belmonte-PE, aos 87 anos de idade.


B.2.3.1- José Sobreira de Moura , profissão: Frade Franciscano, nasc. em 22-08-1924, em São José do Belmonte-PE, falec. em 13-08-1996. NOTAS: Frei Tobias.


B.2.3.2- Raimundo Sobreira de Moura , nasc. em 25-02-1926, em São José do Belmonte-PE, falec. em 05-07-2003 e Josa dos Santos Barbosa . ELE: Conhecido como Raidó.


B.2.3.3- Maria do Socorro Sobreira Pereira Lopes , nasc. em 18-08-1927, em São José do Belmonte-PE, falec. em 22-08-1994 e Arnaldo Lopes Pereira (filho de José Cassiano Pereira e Maria José Lopes Pereira ), profissão: Funcionário do INPS, nasc. em 18-07-1929, em Pesqueira-PE, falec. em 21-02-1996


B.2.3.4- Luiz Sobreira de Moura , nasc. em 30-09-1929, em São José do Belmonte-PE e Maria Carmelita de Carvalho Sobreira (filha de Justino Alves de Carvalho e Emília Maria Diniz ), nasc. em Mirandiba-PE. ELE: Conhecido como Aluízio.


B.2.3.5- Maria Sobreira de Moura , nasc. em 1930, em São José do Belmonte-PE, falec. em 1930


B.2.3.6- Edmundo Sobreira de Moura , nasc. em 07-03-1932, falec. em 1934


B.2.3.7- Maria José Sobreira de Oliveira , nasc. em 18-01-1935, em São José do Belmonte-PE e Edson Hermínio de Oliveira . ELA: Conhecida como Dedeca.


B.2.3.8- Maria da Glória Sobreira de Moura , nasc. em 23-09-1936, em São José do Belmonte-PE. NOTAS: Solteira.


B.2.3.9- Maria Margarida Sobreira de Moura , nasc. em 16-12-1937, em São José do Belmonte-PE. NOTAS: Conhecida como Gilda.


B.2.3.10- Paulo Sobreira de Moura , nasc. em 29-06-1940, em São José do Belmonte-PE e Helena Veras de Morais


B.2.3.11- Maria da Salete Sobreira Guimarães , nasc. em 25-04-1943, em São José do Belmonte-PE, falec. em 18-06-1985 e Gessé Xavier Guimarães (filho de José Quintino Guimarães e Antônia Xavier Guimarães ), nasc. em 19-06-1939, em São José do Belmonte-PE


B.2.3.12- Maria Vilany Sobreira Magalhães de Carvalho , nasc. em 07-05-1945, em São José do Belmonte-PE e Aderson Magalhães de Carvalho , nasc. em 09-12-1948, em Serra Talhada-PE, Brasil


B.2.3.13- Maria das Graças Sobreira de Moura , nasc. em 22-01-1948, em São José do Belmonte-PE e Edson Alvarez
F.2- João Xavier Sobreira , falec. em 1931 e Joana Sampaio Cavalcanti . ELA: Conhecida como Amor.

N.2.4- José Sobreira Cavalcanti . NOTAS: Conhecido como Sobreirinha.

N.2.5- Francisco Sobreira Cavalcanti

N.2.6- Maria Sobreira Cavalcanti

N.2.7- Luíza Sobreira Cavalcanti

N.2.8- Jesuína Sobreira Cavalcanti
F.3- Pedro Sobreira de Moura e Ana Rodrigues de Moura . ELE: Casou-se três vezes, deixando 2 filhos da segunda esposa, Francisca Rodrigues, e oito da terceira esposa, Francisca Medeiros Melo (Sinhá Melo). Foi o pai de Deolindo e Romeu Sobreira de Moura.

N.3.1- Tércia Sobreira de Moura , falec. em 1976


B.3.1.1- Pedro


B.3.1.2- Guanaíra


B.3.1.3- Tércia


B.3.1.4- Ana


B.3.1.5- Graça

N.3.2- Dagoberto Rodrigues de Moura , profissão: Coronel da Polícia Militar e Maria do Carmo do Rego Barros


B.3.2.1- Vólia Andrea Rodrigues de Moura


B.3.2.2- Mônica Maria Rodrigues de Moura


B.3.2.3- Dagoberto Rodrigues de Moura Junior


B.3.2.4- Pedro Emerson Rodrigues de Moura


B.3.2.5- Paulo Augusto Rodrigues de Moura

N.3.3- José Sobreira de Moura , falec. em 1929
F.3- Pedro Sobreira de Moura e Francisca Medeiros de Moura . ELE: Casou-se três vezes, deixando 2 filhos da segunda esposa, Francisca Rodrigues, e oito da terceira esposa, Francisca Medeiros Melo (Sinhá Melo). Foi o pai de Deolindo e Romeu Sobreira de Moura.. ELA: (Sinhá Melo).

N.3.4- Romeu Sobreira de Moura , profissão: Cel da PMPE, falec. em 1982 e Albertina Ferraz Sobreira de Moura (filha de Alberto de Souza Ferraz e Alzira de Souza Ferraz ). ELE: Foi chefe da Casa Militar no Governo Miguel Arraes, em 1963.


B.3.4.1- Valéria Ferraz Sobreira de Moura e José Jailson Gomes da Fonseca , profissão: Comerciante


B.3.4.2- Romeu Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Farmacêutico e Maria Eduarda Costa Ferraz Sobreira , profissão: Farmacêutica


B.3.4.3- Rogério Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Publicitário e Arquiteto e Liana Gouveia de Moura , profissão: Biomédica


B.3.4.4- Rodrigo Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Publicitário e Sandra Ramos Leal Sobreira de Moura


B.3.4.4- Rodrigo Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Publicitário e Lilica , profissão: Publicitária


B.3.4.5- Rui Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Advogado e Roseana Domingues Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Arquiteta


B.3.4.6- Ricardo Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Advogado e Isabel Cristina Paiva Sobreira de Moura


B.3.4.7- Renato Ferraz Sobreira de Moura , profissão: Estudante de Direito

N.3.5- Clóvis Sobreira de Moura , falec. em 1996 e Creuza Correia de Moura


B.3.5.1- Sônia


B.3.5.2- Djardiere Correia de Moura Lima e Gilson de Oliveira Lima

N.3.5- Clóvis Sobreira de Moura , falec. em 1996 e Leni


B.3.5.3- Ricardo


B.3.5.4- Patricia


B.3.5.5- Clóvis


B.3.5.6- Davi

N.3.6- Francisco Sobreira de Moura Neto, profissão: Coronel da Polícia Militar, falec. em 2002

N.3.7- Pedro Sobreira de Moura Filho

N.3.8- Agamenon Melo Moura


B.3.8.1- Eduardo


B.3.8.2- Edmundo Melo de Moura , profissão: Engenheiro da CEF


B.3.8.3- Ana Cristina


B.3.8.4- Ana Elizabeth


B.3.8.5- Agamenon


B.3.8.6- André


B.3.8.7- Artur


B.3.8.8- Antônio

N.3.9- Maria Hercília Melo Moura

N.3.10- Maria Nazareth Melo de Moura


B.3.10.1- Geórgia


B.3.10.2- Ericka


B.3.10.3- Leonardo

N.3.11- Maria do Carmo Melo de Moura , falec. em 1998

N.3.12- Deolindo Mello de Moura , profissão: Coronel da Polícia Militar, falec. em 1990 e Cléa Moraes de Moura (filha de Presciliano Pereira de Moraes e Elisa Fonseca de Moraes )


B.3.12.1- Marcelo Moraes de Moura , nasc. em 21-02-1964


B.3.12.2- Presciliano Pereira de Moraes Neto, nasc. em 27-02-1966 e Marília Cristina Cesse Barreto , nasc. em 09-10-1963


B.3.12.3- Flávia Moraes de Moura , nasc. em 13-01-1967


B.3.12.4- Deolindo Mello de Moura Filho, nasc. em 12-05-1970 e Karla Morgana da Rocha Carvalho Portella


B.3.12.5- Marcos Roberto Moraes de Moura , nasc. em 01-05-1971
1- Francisco Xavier Sobreira e Alexandrina D'Oliveira Moura . ELA: (Pretinha). Prima de Glória Maria de Moura.