quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A égua e seu menino


Colossenses 3:12-17

…sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade… —Colossenses 1:11

Joel 1–3
Apocalipse 5

Quando eu tinha uns cinco anos, meu pai decidiu que eu precisava ter um cavalo sob os meus cuidados. Em seguida, ele comprou uma velha égua baia e a trouxe para casa, para ser minha. Eu lhe dei o nome Dixie.

Dixie era um animal formidável para mim, com minha idade e pequena estatura. Não havia sela pequena o bastante e nenhum arreio de estribo era suficientemente curto para as minhas pernas, então eu cavalgava sem sela a maior parte do tempo.

Dixie era roliça, o que significava que meus pés apontavam diretamente para fora, dificultando-me a permanecer montado. Mas, sempre que eu caía, Dixie simplesmente parava, olhava para mim e esperava enquanto eu tentava montar novamente em seu dorso. Isso me faz ressaltar a característica mais admirável de Dixie: ela era maravilhosamente paciente.

Por outro lado, eu era muito impaciente com Dixie. Mesmo assim, ela suportou meus chiliques infantis com estoica paciência, jamais retaliou. Gostaria de ser mais semelhante a Dixie, com paciência para desconsiderar uma multidão de ofensas. Tenho de perguntar-me: “Como reajo quando outras pessoas me irritam?” Reajo com humildade, mansidão e longanimidade? (Colossenses 3:12). Ou com intolerância e indignação?

Desconsiderar uma ofensa. Perdoar 70 vezes sete. Suportar a fragilidade e as falhas humanas. Demonstrar misericórdia e bondade aos que nos exasperam. Obter esse controle sobre nossas almas — esse é o trabalho de Deus.


O amor nascido no Calvário suporta e tolera, doa e perdoa.
14 de dezembro de 2011

David H. Roper

Publicado no devocionário Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário 4º trimestre de 2011

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