quarta-feira, 7 de março de 2012

SETE DIAS DE SAUDADES



Sete dias, para nós uma eternidade, pois a dor, a tristeza e um sofrimento que acompanha desde aquele recente primeiro de março, quando Deus recolheu para si a nossa inesquecível Maria de Lourdes Costa, nossa Dorinha, deixando um vazio e uma dor dilacerante em nosso peito, da qual tenta-nos sucumbir, mas a força que temos Deus, a confiança que ele nos passa, coisa essa que a nossa mamãe Dorinha desde a nossa tenra idade passou para nós, sermos um bom cristão.

Nesses dias posteriores a sua morte, ficamos recebendo o conforto dos parentes e amigos, que conosco galgaram nessa jornada árdua chamada vida. E nós recordando a melíflua pessoa que foi nossa mãe. Ela foi aquela pessoa que semeou flores entre os matagais de espinhos dessa vida, flores essa que sempre amenizou e a amenizará quando os espinhos da vida quiserem nos perfurar. Víamos o seu sofrimento, sua luta, e nós sofrendo junto com ela, por saber que nada podemos fazem, para cessar o seu sofrer. Mas fazíamos tudo que tivesse ao nosso alcance para aliviar suas dores.

Hoje aqui estamos reunidos na casa do senhor, para agradecer a Deus por nos ter concedido o privilegio de poder contar com a presença doce e suave de nossa Dorinha. Uma mulher que não tinha maldade, a bondade fluía de seus poros, contagiando a todos que lhe rodeavam. Querida de seus pais foi amada pelo seu esposo, mimada pelos seus irmãos, querida dos sobrinhos, seu filho na vida material ela colocava em primeiro lugar e era o xodó dos netos. Faltam-nos palavras para descrever a pessoa de nossa Dorinha, pois suas qualidades superam seus defeitos e somos cônscios que essas qualidades são pontos favoráveis ao adentrar as moradas celestiais, pois praticar o bem é uma meta máxima na faculdade da vida, e a Dorinha foi o que mais soube fazer, durante a sua estadia nessa faculdade chamada terra. Descanse em paz e aqui ficam as saudades dos seus netos, noras, bisneto, primos, cunhados, sobrinhos, parentes e amigos, e principalmente de nós seus filhos que agora derramamos uma lágrima de saudades.

Israel Batista

Recife 05/03/12

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