quarta-feira, 28 de abril de 2010
ZÉ SALDANHA UM GÊNIO EM SUA ÉPOCA
Venho agora em versos
Na mais pura emoção
Com o peito em alegria
Pedir muita inspiração
Ao senhor Deus dos poetas
Único autor da criação
José Gonzaga de Oliveira
Zé Saldanha conhecido
Em 21 de março de 23
É o ano que foi nascido
Filho de Luiz e Vicência
Dos seus pais era querido
Era muito inteligente
Em tudo se destacou
Como autodidata
Na carreira prosperou
E o seu nome um dia
Na história ficou
Serviu o exercito
Na segunda guerra mundial
Representou a nossa terra
Com bravura sem igual
Mas voltou pro sertão
O seu berço natal
Foi nesse período
Que muita coisa aprendeu
E em Várzea Alegre
Ele tudo desenvolveu
Trazendo o progresso
Com isso ela cresceu
Falou com Pedro Orelha
Pra trazer a energia
Que o povo da terrinha
Há muito tempo queria
A luz elétrica clareando
Para trazer-lhe a alegria
Depois disso muita coisa
Em Várzea Alegre mudou
O povo sempre agradecia
Ao homem do motor
Que gerava a energia
A cidade logo prosperou
Montou o primeiro rádio
Foi grande a animação
Queriam ouvir ele falar
Era enorme a animação
Que se aglomeravam
Naquela bendita ocasião
Foi também fotógrafo
Marceneiro e eletricista
Construtor, mecânico
E também maquinista
Várzea Alegre não esquece
O seu grande artista
A primeira máquina
De beneficiar algodão
Foi ele quem montou
Com muita dedicação
E as piladeiras de arroz
Também passou por suas mãos
Os engenhos puxados a boi
Ele também adaptou
Com a sua inteligência
Logo nova coisa criou
Passou a ser funcionado
Através de um motor
Muitas coisas ele fez
Que não dá pra enumerar
Mas ficou na memória
Do povo de seu lugar
Desse grande artista
Que não irá se apagar
Zé Saldanha foi um herói
Da criançada do lugar
Que sempre o acompanhava
Onde ele fosse trabalhar
O seu carisma era tanto
Que não podíamos negar
Sua bondade era tanta
Transbordava em amor
Sua partida foi doída
Causou-nos muita dor
Hoje estar no paraíso
De nosso Deus Criador
Oh como foi triste!
Não gostamos de lembrar
Mas a sua hora chegou
De ir ao pai se encontrar
No reino da oração
Aonde iremos lá morar
Sete anos se passaram
Desde aquele triste dia
Mas ainda hoje sentimos
A ausência da alegria
Que era da sua presença
Trazendo-nos a harmonia
Não sou grande poeta
Nem tampouco cordelista
Mas sinto que cumpri
O meu dever realista
De retratar a vida
Desse grande artista.
Israel Batista
*este poema você encontra no meu livreto Zé Saldanha um gênio e sua época
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