quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bodas de adeus


Da união
o prazer de um dia
reacender o coração
sentir alegria
para comemorar
o prazer de amar
bodas de um ano
seria de papel
bodas de treze anos
seria de renda
de trinta e dois
seria bodas de pinho
mas porque sozinho
sem bodas de espinho
pelo meu caminho
sei que a eternidade
cada ano de saudade
é tempo sem piedade
que levou um dia
os amores tantos
todos os amores meus
me restando celebrar
bodas de adeus.

Rangel Alves da Costa

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