Falta de tempo, trânsito e problemas do dia a dia causam estresse e desencadeiam doenças graves que afetam todas as idades. O quadro é simples: irritação, sinais de cansaço, crises de tensão e angústia, sudorese intensa, insônia. Tudo isso se agrava com sedentarismo e uma má alimentação. Nesta sexta-feira (23), o Dia Nacional de Combate ao Estresse, a Folha de Pernambuco Digital falou com o personal trainner da HI Academia, Enoque Tavares, sobre a importância dos exercícios no combate ao estresse e com a nutricionista Karla Conolly para orientar sobre o que pode ser uma alimentação saudável. Segundo Enoque, a vantagem de fazer exercícios é que não é um tratamento farmacológico e não traz efeitos colaterais. A atividade física ajuda a diminuir o risco de doenças cardiovasculares e melhora na performance física. Além disto, o aluno passa por uma avaliação física do seu condicionamento e identifica suas afinidades com exercícios. “Mas tem que saber dosar. Não adianta pegar uma pessoa com um quadro de estresse identificado e colocar uma carga de exercício muito grande porque pode agravar”, afirma o personal. “Existem duas classificações de exercícios que são recomendadas: os de peso, que é a famosa musculação, e os aeróbicos, que não utilizam sobrecarga”, diz Enoque. É comum, em diversas academias, as pessoas que são facilmente identificáveis com nível de estresse alto e, ao detectá-los, cabe ao profissional de educação física sugerir exames ergométricos e uma avaliação física para identificar o real estado da pessoa. “Em alguns casos, solicitamos exames mais minuciosos para saber, inclusive, se há riscos na prática de exercícios, para evitar um futuro enfarto.”, conclui o professor. Em relação à alimentação, as gorduras são as principais vilãs quando se trata de estresse e os alimentos antioxidantes, por sua vez, cumprem a função de diminuir os danos que uma má alimentação causa no organismo. De acordo com a nutricionista do hospital Jayme da Fonte, Karla Conolly o indicado é que se evite o excesso de bebidas estimulantes, como o café e o chá mate, e maneirar no sal e nos refrigerantes. Uma boa pedida é investir em alimentos ricos em vitaminas do Complexo B, como folhas verdes, verduras e frutas e em vitaminas que ajudem a fabricação de neurotransmissores importantes para o cérebro como a serotonina, responsável pela sensação de bem estar, e que são encontradas no triptofano e na vitamina B.
Por Clareana Arôxa, da Folha de Pernambuco Digital
Fonte da imagem: http://nutricionistacrisarsego.blogspot.com
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